7 resultados para Exercise during pregnancy

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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The aims of the this prospective study were to analyze physical activity (PA) engagement during the first and second trimesters, considering the different guidelines published on PA, to document the individual characteristics associated with the accomplishment of these guidelines and to examine pregnant women’s perceived barriers to leisure PA, using a socioecological framework. A sample of 133 pregnant women in two stages – at 10–12 weeks’ gestation (T1) and 20– 22 weeks’ gestation (T2) – were evaluated. PA was assessed by accelerometry during the T1 and T2 evaluation stages. Socio-demographic characteristics, lifestyle factors and barriers to leisure PA were assessed via questionnaire. A large proportion of women (ranging from 32% to 96%) did not reach the levels of PA recommended by the guidelines. There were no significant differences between T1 and T2 with regard to compliance with PA recommendations. A decrease in PA levels from T1 to T2 was noted for all recommendations. No associations were found between participants’ characteristics and adherence to the recommendations in T1 and T2. No significant differences were found in barriers to leisure PA between T1 and T2. The most commonly reported barriers to leisure PA were intrapersonal, not health related. Our results indicate that there were no differences between trimesters regarding compliance of PA recommendations, and perceived barriers were similar in both trimesters.

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Os hábitos de actividade física (AF) podem-se alterar consideravelmente durante a gravidez. O sucesso das estratégias que visam promover a AF das gestantes depende do modelo motivacional implementado. Objectivo: Determinar se o Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (MTMC) utilizado no Projecto “Mães em Movimento” é eficaz na promoção de mudança de comportamentos nas grávidas no sentido de aumentar os níveis de AF. Metodologia: Foi realizado um estudo, experimental do tipo Intervenção Comunitária, numa amostra consecutiva constituída por 20 grávidas que faziam Preparação para a Parentalidade (PP) em dois Centros de Saúde. O grupo experimental, constituído por 10 grávidas, além da preparação, participou no projecto “Mães em Movimento” baseado no MTMC. O grupo de controlo seguiu o programa de PP. Os instrumentos utilizados para 1ª avaliação foram: o Questionário de Actividade Física para Gestantes, a Escala de Estados de Mudança de Comportamento para o Exercício, o Questionário de Auto-Eficácia, o Behavioural Regulation in Exercise Questionnaire-2 e um Questionário de Hábitos e Conhecimentos. Resultados: Após a implementação do projecto “Mães em Movimento” no grupo experimental, 100% das mulheres referiram praticar AF regular. O gasto energético semanal em actividades desportivas/exercício aumentou aproximadamente 4 vezes (p=0,002) desde a 1ª avaliação até à 2ª avaliação. Verificou-se uma tendência de deslocação dos estadios de mudança de comportamento inactivos para os activos (p=0,007) e a motivação intrínseca aumentou significativamente (p=0,018). Observou-se, também, um aumento dos conhecimentos relativos a diversas dimensões da AF na gravidez (p=0,002). Conclusão: Neste estudo, o MTMC revelou-se um modelo eficaz na promoção de hábitos de AF em grávidas, realçando que o sucesso da mudança de comportamento é influenciado pela motivação individual, pelo empowerment (transferência de conhecimentos e competências) e pelas oportunidades criadas.

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Objectivos: verificar a frequência dos comportamentos de risco para a saúde ao longo da gestação e verificar as alterações ocorridas na actividade física ao longo da mesma. Métodos: Realizou-se um estudo longitudinal prospectivo numa coorte constituída por 76 gestantes. Foram aplicados dois questionários (questionário de actividade física para gestantes e questionário de comportamentos relacionados com a saúde) em três momentos diferentes. O primeiro momento com menos de 14 semanas de gestação; o segundo entre a 14ª e 28ª semana e o terceiro entre a 29ª e 40ª semana de gestação. Resultados: Verificou-se uma tendência para a diminuição de comportamentos de risco ao longo da gestação, nomeadamente no consumo de álcool, tabaco, café assim como uma tendência para hábitos alimentares mais equilibrados. No que diz respeito aos níveis de actividade física, estes diminuem significativamente ao longo da gestação (p<0,05). Constatou-se que os gastos energéticos médios semanais (MET-h.semana-1) com as actividades ocupacionais e desportivas diminuíram entre o 1º e 2º trimestre e entre o 1º e 3º trimestre (p<0,001). Nas actividades domésticas os METh. semana-1 são maiores no 1º que no 3º trimestre (p=0,01). Conclusão: Com os resultados obtidos parece poder-se concluir-se que a gravidez está associada a mudanças de comportamento para estilos de vida mais saudáveis, porém essas mudanças não se constataram na prática de actividade física.

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As gestantes, fruto das suas alterações fisiológicas e biomecânicas, constituem uma população de risco relativamente a dores ou lesões do sistema músculo-esquelético, nomeadamente, nos membros inferiores e coluna. Os objectivos deste estudo consistiram em avaliar: (i) a dor e o conforto dos pés durante a marcha: sem o uso de qualquer palmilha nas gestantes e no grupo de controlo; com a aplicação de uma palmilha de retropé e com a aplicação de uma palmilha completa (nas gestantes); (ii) a distribuição das pressões plantares e, (iii) as forças de reacção do solo nas mesmas condições experimentais. Avaliámos ainda a duração das diferentes fases do ciclo de marcha nas gestantes, com e sem palmilhas, e no grupo de controlo, sem o uso de palmilha. Os nossos resultados mostraram que: (i) as gestantes demoram mais tempo a completar a fase de apoio da marcha, (ii) têm um aumento significativo de dores nos pés, face ao grupo de controlo, (iii) as gestantes sentem menos dor e mais conforto quando realizam marcha, com palmilhas, especialmente com a palmilha completa, (iv) a palmilha completa redistribui as forças, diminui os valores de pressão e aumenta a área de contacto do pé com o solo. Os nossos resultados sugerem que, o uso da palmilha completa de silicone, durante a marcha, pode ser eficaz na melhoria da sintomatologia dolorosa e no aumento do conforto da grávida.

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Introdução: A Incontinência Urinária (IU) feminina é um importante problema de saúde pública, quer pela sua elevada prevalência, quer pelo elevado impacte físico, psíquico e social na vida da mulher. O objectivo deste estudo foi determinar a prevalência, o impacte da Incontinência Urinária de Stresse (IUS) antes e durante a gravidez em parturientes do distrito de Viana do Castelo e determinar a percentagem de mulheres que procura apoio de um profissional de saúde para o seu problema. Método: Realizou-se um estudo transversal considerando uma amostra representativa do distrito, constituída por 336 mulheres, cujo parto ocorreu no Hospital de Santa Luzia, no período compreendido entre 15 de Janeiro a 29 de Março de 2002. Todas as mulheres foram submetidas a um questionário no pós-parto hospitalar. Resultados: A prevalência da IUS, definida como Alguma vez teve perda de urina durante a realização de um esforço? foi de 5,4% (IC 95%: 3,0-7,8) antes da gravidez e 51,5% (IC 95%: 46,1-56,9) durante a gravidez actual. Os factores associados à ocorrência da IUS antes da gravidez foram a multiparidade (OR=9,96), a presença de diabetes (OR=4,61) e obesidade (OR=4,76), e à IUS durante a gravidez foram a multiparidade (OR=1,66), a diabetes (OR=2,62) e a obstipação (OR=1,73). A grande maioria (88,9%) das mulheres com IUS sente-se incomodada por se sentir húmida, 48,5% sente-se nervosa ou ansiosa e 57,3% tem medo que os outros se apercebam do odor. Durante a gravidez, apenas menos de metade das mulheres que tiveram perdas de urina procurou apoio de um profissional de saúde, apesar de a maioria ter interesse em tratar o problema. Conclusões: A IUS afecta um grande número de mulheres deste distrito antes e durante a gravidez. A IUS tem reflexos em várias dimensões da saúde, sendo o bem-estar físico e emocional os mais afectados, mas apenas uma pequena percentagem de mulheres revela o seu problema de IUS a um profissional de saúde. Perante esta evidência tornase importante que os profissionais de saúde conheçam esta realidade e se preocupem em dar resposta a estes problemas de saúde.

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Pregnancy is a dynamic state and the placenta is a temporary organ that, among other important functions, plays a crucial role in the transport of nutrients and metabolites between the mother and the fetus, which is essential for a successful pregnancy. Among these nutrients, glucose is considered a primary source of energy and, therefore, fundamental to insure proper fetus development. Several studies have shown that glucose uptake is dependent on several morphological and biochemical placental conditions. Oxidative stress results from the unbalance between reactive oxygen species (ROS) and antioxidants, in favor of the first. During pregnancy, ROS, and therefore oxidative stress, increase, due to increased tissue oxygenation. Moreover, the relation between ROS and some pathological conditions during pregnancy has been well established. For these reasons, it becomes essential to understand if oxidative stress can compromise the uptake of glucose by the placenta. To make this study possible, a trophoblastic cell line, the BeWo cell line, was used. Experiments regarding glucose uptake, either under normal or oxidative stress conditions, were conducted using tert-butylhydroperoxide (tBOOH) as an oxidative stress inducer, and 3H-2-deoxy-D-glucose (3H-DG) as a glucose analogue. Afterwards, studies regarding the involvement of glucose facilitative transporters (GLUT) and the phosphatidylinositol 3-kinases (PI3K) and protein kinase C (PKC) pathways were conducted, also under normal and oxidative stress conditions. A few antioxidants, endogenous and from diet, were also tested in order to study their possible reversible effect of the oxidative effect of tBOOH upon apical 3H-DG uptake. Finally, transepithelial studies gave interesting insights regarding the apical-to-basolateral transport of 3H-DG. Results showed that 3H-DG uptake, in BeWo cells, is roughly 50% GLUT-mediated and that tBOOH (100 μM; 24h) decreases apical 3H-DG uptake in BeWo cells by about 33%, by reducing both GLUT- (by 28%) and non-GLUT-mediated (by 40%) 3H-DG uptake. Uptake of 3H-DG and the effect of tBOOH upon 3H-DG uptake are not dependent on PKC and PI3K. Moreover, the effect of tBOOH is not associated with a reduction in GLUT1 mRNA levels. Resveratrol, quercetin and epigallocatechin-3-gallate, at 50 μM, reversed, by at least 45%, the effect of tBOOH upon 3H-DG uptake. Transwell studies show that the apical-to-basolateral transepithelial transport of 3H-DG is increased by tBOOH.In conclusion, our results show that tBOOH caused a marked decrease in both GLUT and non-GLUT-mediated apical uptake of 3H-DG by BeWo cells. Given the association of increased oxidative stress levels with several important pregnancy pathologies, and the important role of glucose for fetal development, the results of this study appear very interesting.

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Introdução: A atividade física (AF) parece ter um impacto positivo na saúde física e mental durante a gravidez, nascimento e puerpério, sendo que os programas de preparação para a parentalidade (PPP) poderão ser fundamentais para o seu suporte e estimulação. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação entre a preparação para a parentalidade no 3º trimestre de gravidez e os níveis de AF da gestante. Especificamente pretendeu-se verificar a relação entre as caraterísticas sociodemográficas das gestantes, os níveis de ansiedade e o PPP. Métodos: Efetuou-se um estudo transversal analítico onde se utilizaram duas amostras. Uma constituída por 42 gestantes que frequentaram o PPP no CHTS (GPP) e outra por 41 gestantes do HSJ que não frequentou (GNPP). A cada gestante foi pedido que preenchessem 3 questionários (caraterização sociodemográfica e saúde obstétrica, Questionário de Atividade Física para gestantes-PPAQ e Escala de ansiedade de Zung), administrados, individualmente, por um Fisioterapeuta. Resultados: Não se verificaram diferenças entre os grupos relativamente ao score da AF total (p=0,615), contudo, o GPP apresentou um número superior de gestantes que praticava desporto organizado durante a gravidez (p=0,016) comparativamente ao GNPP. Relativamente à intensidade da AF, verificou-se que o GPP apresentava uma prática maior de AF vigorosa (p=0,023). No que diz respeito ao tipo de AF, o GPP apresentou um número superior de gestantes a praticar AF desportiva (p<0,001) enquanto no GNPP se verificou uma maior AF ocupacional (p=0,002). Relativamente às caraterísticas sociodemográficas verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos relativamente à idade (p<0,001), paridade (p<0,001) e nível educacional (p<0,001). No que respeita aos níveis de ansiedade não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (GPP vs GNPP p=0,916). Conclusão: No GPP um maior número de gestantes praticava atividade física desportiva e de intensidade vigorosa. Verificaram-se diferenças entre os dois grupos no que diz respeito à idade, paridade e nível educacional. Não se verificou associação entre o PPP e os níveis de ansiedade durante este período.