7 resultados para Estudantes universitários

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Introduo: A elevada prevalncia de problemas musculosquelticos relacionados com a performance musical (PMRPM) em estudantes universitários de msica, sobretudo violinistas, justifica uma abordagem preventiva junto destes, nomeadamente, atravs do exerccio. Este deve ser especfico e baseado nos padres de movimento durante a performance musical do violinista. Objetivos: verificar a influncia de um programa de exerccios especficos (PEE) nos sintomas relacionados com a prtica musical, na incapacidade funcional e na autoperceo da performance fsica e musical, em estudantes universitários de violino. Mtodos: estudo quase-experimental baseado num estudo piloto com 24 estudantes para pesquisa da sintomatologia, e 4 para anlise cinemtica e cintica do gesto tcnico. No estudo principal participaram 22 violinistas divididos equitativamente, e por disponibilidade, entre grupo experimental (GE) e grupo de controlo (GC). O GE realizou o PEE bissemanalmente, durante 8 semanas. No momento inicial e aps 8 semanas, os participantes preencheram: Questionrio de Performance (incluiu Escala Visual Analgica), Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand, Oswestry Disability Index verso 2.0, Pain Catastrophizing Scale e Escala de Borg Modificada. Resultados: do estudo piloto constatou-se que os sintomas mais frequentes, dor e fadiga, localizavam-se na cintura escapular, ombros e coluna lombar; os ombros aparentavam maior risco de PMRPM; era necessrio aumentar a endurance dos mobilizadores dos membros superiores (principalmente deltide) e relaxar os estabilizadores da coluna cervical (sobretudo trapzio superior). No final do PEE, o GE apresentou significativamente melhores pontuaes do que o GC na percentagem de violinistas com dor na coluna lombar esquerda (p=0,007), frequncia da dor (U=8,5; W=29,5; p=0,016), nmero de locais com sintomas (U=18; W=84; p=0,003) e amplificao (U=26; W=92; p=0,021). Concluso: Um PEE pode produzir efeitos positivos na diminuio dos sintomas relacionados com a prtica musical e incapacidade funcional, e na melhoria de alguns parmetros da performance fsica autoreportada, em estudantes universitários de violino.

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Introduo: A unidade de biofeedback de presso, em indivduos com dor lombo-plvica, utilizada durante exerccios de estabilizao segmentar, no entanto ainda carece de evidncia cientfica. Objetivo: Determinar a relao entre a unidade de biofeedback de presso (UBFP), o deslocamento do centro de presso no sentido mdio-lateral (COPml) e a atividade eletromiogrfica abdominal durante o active straight leg raising (ASLR) em indivduos com e sem dor lombo-plvica, bem como identificar diferenas entre os grupos. Metodologia: Estudo transversal analtico em 18 estudantes universitários voluntrios com dor lombo-plvica crnica inespecfica (GCD) e em 20 sem dor (GSD). Durante o ASLR (desafio postural dinmico) foram avaliadas as variaes mxima e mdia da presso (recorrendo UBFP) e do deslocamento do COPml (atravs da plataforma de foras), bem como a atividade muscular abdominal, bilateralmente, com recurso eletromiografia de superfcie. Estatisticamente recorreu-se correlao de Spearman e ao teste Mann-Whitney U, ambos com um nvel de significncia de 0,05. Resultados: No GCD, ao contrrio do GSD, no foi verificada uma relao entre a UBFP e a atividade do transverso abdominal/obliquo interno (TrA/OI) contra-lateral. Correlaes moderadas, mas com sentidos opostos, foram evidenciadas em ambos os grupos, entre o deslocamento do COPml e a atividade do TrA/OI contra-lateral. Em ambos os grupos, a UBFP demonstrou estar fortemente correlacionada com o COPml. No foram observadas diferenas significativas entre os grupos nas variveis avaliadas. Concluso: A UBFP, no GCD, no se apresentou relacionada com a atividade do TrA/OI. Contudo, demonstrou uma relao com o deslocamento do COPml, em ambos os grupos, sendo portanto um indicador de estabilidade do tronco e assim, uma ferramenta til em ambiente clnico. No GCD observou-se que uma maior atividade muscular TrA/OI pressupe maior deslocamento do COPml, sendo uma relao contrria verificada no GSD, podendo ser um indicador da perda da sua ao tnica.

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Introduo: Os padres de movimento podem sofrer alteraes por atraso no timing de ativao e/ou modificaes na sequncia de recrutamento muscular, predispondo o indivduo a disfunes, nomeadamente a dor lombo-plvica. Objetivo: Investigar o timing e o padro de ativao de msculos do core abdominal, durante o movimento de extenso da anca, do membro dominante, em indivduos com e sem dor lombo- plvica crnica inespecfica. Pretende-se, tambm, pesquisar a existncia do padro de ativao considerado normal e verificar a relao entre o padro de ativao e o tilt plvico, em ambos os indivduos. Mtodos: Estudo transversal, com 64 estudantes universitários, divididos em dois grupos: 31 sem e 33 com dor lombo-plvica. Atravs de eletromiografia de superfcie foi recolhida a atividade muscular dos Eretores da Espinha ipsilateral e contralateral, Glteo Mximo e Bicpite Femoral ipsilaterais. Foi analisado o timing de ativao muscular e as respetivas ordens de ativao. Adicionalmente foi medido o tilt plvico. Resultados: O grupo com dor lombo-plvica apresentou um atraso significativo no timing de ativao dos msculos Glteo Mximo ipsilateral (t=-3,171;p=0,002) e Bicpite Femoral ipsilateral (t=-2,092;p=0,041), em comparao com o grupo sem dor. Verificou-se uma associao significativa entre as 5 ordens de ativao mais frequentes e a presena de dor lombo-plvica (xf2=11,54;p=0,015). A ordem de ativao "normal" Glteo Mximo ipsilateral>Bicpite Femoral ipsilateral>Eretor da Espinha contralateral>Eretor da Espinha ipsilateral no foi utilizada. Verificou-se que o Bicpite Femoral ipsilateral foi maioritariamente o primeiro a ativar-se e o Glteo Mximo ipsilateral o ltimo em ambos os grupos. Verificou-se um tilt plvico significativamente superior nos indivduos que ativam primeiro o Bicpite Femoral ipsilateral nos grupos com (U=51;p=0,001) e sem dor (U=41p=0,001). Concluso: Os indivduos com dor lombo-plvica apresentaram um atraso no timing de ativao dos msculos do core abdominal. Os resultados parecem refutar a ordem de ativao "normal" que tem sido proposta. No foi possvel apoiar nem contestar a teoria de que um atraso na ativao do Glteo Mximo est associado com dor lombo-plvica.

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Introduo: O sndrome patelo-femural uma das disfunes msculo-esquelticas mais comuns ao nvel do joelho. de etiologia multifatorial, sendo a rotao lateral da tbia um dos fatores contribuintes, sendo que pode potenciar alteraes da biomecnica da articulao patelo-femural por aumentar as foras de reao sobre a articulao. Brian Mulligan sugere que a tcnica para a correo da rotao lateral da tbia pode ser benfica no alvio da dor e no aumento da amplitude de flexo do joelho, em pacientes com sndrome patelo-femural, apesar da evidncia acerca da efetividade desta tcnica ser ainda escassa. Objetivo: Avaliar os efeitos da tcnica de mobilizao com movimento de rotao medial da tbio-femural com flexo do joelho, ao nvel da intensidade da dor e da amplitude de movimento de flexo do joelho, durante o agachamento, em indivduos com sndrome patelo-femural. Mtodos: Estudo experimental, com uma amostra constituda por 20 estudantes universitários, do gnero feminino, com sndrome patelo-femural e dor ao agachamento bilateral. Estes foram distribudos aleatoriamente por dois grupos: experimental (interveno com tcnica de mobilizao com movimento) e placebo (interveno placebo). Foram avaliadas a amplitude de flexo do joelho com um gonimetro eletrnico (Biometrics) e a intensidade de dor com a Escala Visual Analgica, durante o agachamento bilateral, antes e imediatamente aps as respetivas intervenes. O nvel de significncia foi de 0,05. Resultados: A realizao da Anlise da Covarincia revelou que, relativamente intensidade da dor, foi possvel constatar que existiram diferenas significativas entre os dois grupos (p<0,001). Entre a avaliao inicial e a final, o grupo experimental diminuiu mais 2,1cm na Escala Visual Analgica do que o grupo placebo. Em relao avaliao da amplitude articular, foi possvel constatar que, existiram diferenas significativas, entre os dois grupos (p=0,004). Entre a avaliao inicial e a final, o grupo experimental teve mais 8,6 de aumento na amplitude articular do que o grupo placebo. Concluso: Para indivduos com sndrome patelo-femural, a tcnica de mobilizao com movimento para correo da rotao lateral da tbia, parece ser benfica no alvio da dor e no ganho de amplitude de flexo do joelho, analisando o movimento de agachamento bilateral.

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Introduo: O Sustained Natural Apophyseal Glide tem sido sugerido como uma tcnica com potenciais benefcios na reduo da dor e no aumento da amplitude de flexo lombar em indivduos com dor lombar. Contudo, no existe evidncia sobre esta tcnica na atividade muscular dos eretores espinhais. Objetivo: Avaliar os efeitos imediatos de um Sustained Natural Apophyseal Glide na atividade muscular dos eretores espinhais, na intensidade da dor e na amplitude real de flexo lombar, em indivduos com dor lombar crnica no especfica. Mtodos: Estudo experimental com uma amostra de 20 estudantes universitários, com dor lombar crnica no especfica e com dor flexo da coluna lombar, que foram aleatoriamente distribudos em dois grupos: experimental - Sustained Natural Apophyseal Glide e placebo interveno placebo. Foram avaliadas a atividade muscular dos eretores espinhais recorrendo eletromiografia de superfcie (bioPLUX research), a intensidade da dor atravs da Escala Visual Analgica e a amplitude real de flexo lombar pelo mtodo de duplo inclinmetro (Universal Inclinometer), antes e aps a interveno, pela anlise do movimento de flexo-extenso do tronco. O nvel de significncia foi de 0,05. Resultados: Foram encontradas diferenas significativas, em ambos os grupos, para a fase de relaxamento (Grupo experimental: p=0,013 e Grupo placebo: p=0,047), assim como para a fase de extenso, no grupo experimental (p=0,037), verificando-se uma diminuio da atividade muscular da baseline para a avaliao final. A Anlise da Covarincia revelou que, relativamente intensidade da dor, verificaram-se diferenas significativas entre os dois grupos (p=0,002), sendo que o grupo experimental diminuiu mais 2cm na Escala Visual Analgica do que o grupo placebo. Pela anlise da amplitude real de flexo lombar, embora o aumento no fosse significativamente diferente entre os grupos (p=0,086), o grupo experimental teve mais 1,7 de aumento do que o grupo placebo. Concluso: Os resultados sugerem que, a curto prazo, o Sustained Natural Apophyseal Glide parece produzir um efeito significativo na diminuio da atividade muscular dos eretores espinhais, durante o movimento dinmico de extenso do tronco, assim como no alvio da dor. Embora no se tenham observado alteraes significativas no aumento da amplitude articular, os resultados no grupo experimental foram superiores diferena mnima detetvel, sugerindo um efeito positivo da tcnica aplicada.

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Introduo A perceo dos alunos acerca dos diferentes graus de Maitland quando esto a aprender a mobilizar a coluna vertebral no so conhecidas, no entanto esta informao ajudaria no desenvolvimento de estratgias de ensino/aprendizagem para que a sua aplicao seja segura e eficaz. Objetivo - Comparar a perceo dos diferentes graus na realizao do movimento postero-anterior central, entre alunos e fisioterapeutas e alunos entre si. Mtodos No presente estudo observacional, analtico transversal, participaram 29 estudantes, divididos em trs subgrupos, GA2 (n= 8); GA3 (n = 10) e GA4 (n = 11) e 12 fisioterapeutas. Todos os participantes realizaram num indivduo assintomtico, 5 oscilaes, de cada grau, no segmento de L3. Para a recolha dos dados foi utilizado o sistema BioPlux research e para a sua anlise o Software Acqknowledge, verso 3,9. O teste de Man-Whitney foi utilizado para determinar as diferenas entre alunos e fisioterapeutas na fora, ritmo e amplitude dos 4 graus, e o teste Kruskal Wallis, para comparar os alunos dos diferentes anos, seguido dos testes Post Hoc de Dunn para analisar as variveis amplitude e fora entre os subgrupos. Resultados Apenas se verificaram diferenas estatsticas entre os alunos e fisioterapeutas no que diz respeito fora na realizao do grau IV (p=0,045) e entre os grupos GA2 e GA4 quanto amplitude executada no grau I (p=0.018) e II (p=0.037) e na fora aplicada no grau I (p=0.02) e III (p=0.031), nos quais os alunos do 2 ano realizaram menor amplitude e fora que os do 4 ano. Concluso -Verificaram-se diferenas na perceo da fora no grau IV entre alunos e fisioterapeutas. Os alunos do 2 e 4 anos diferem entre si nos graus I e II quanto amplitude e nos graus I e III quanto fora.

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Os requisitos legais impostos ao processo de manuteno das instalaes de AVAC em edifcios evoluram nos ltimos 10 anos no sentido de uma crescente exigncia, obrigando existncia de planos de manuteno preventiva, livros de ocorrncias, inspees obrigatrias a equipamentos, auditorias ou certi caes energticas. Para os responsveis da gesto da manuteno de edifcios, em particular para os que gerem uma quantidade signi cativa de equipamentos e instalaes, faz-lo sem o auxlio de uma ferramenta informtica um desa o considervel. Este trabalho visou a arquitetura de um sistema de gesto da manuteno de edifcios que foi aplicado a um caso real, nomeadamente o campus de Azurm da Universidade do Minho. Foi desenvolvida uma metodologia de inspeo, recolha e tratamento da informao para os sistemas tcnicos de AVAC existentes nos edifcios. Esta metodologia foi implementada numa aplicao informtica que permite aos tcnicos responsveis pela manuteno uma agilizao de tarefas, resultado de um vasto conjunto de informaes e de ferramentas desenvolvidas propositadamente, facilmente acessveis atravs da rede Wi-Fi universitria. A integrao das tarefas de manuteno na aplicao informtica permitir aumentar o grau de e cincia e e ccia nas atividades inerentes manuteno, aumentando o grau de satisfao dos tcnicos envolvidos no processo e dos utentes dos edifcios. O registo das tarefas de manuteno realizadas e dos respetivos custos em bases de dados, tornar tambm possvel a gerao de relatrios que sustentaro decises mais assertivas. A implementao na aplicao informtica dos seis mdulos estruturais do Sistema de Gesto da Manuteno e Consumos Energticos, SGMCE, permitir atingir um nvel de gesto da manuteno mais elevado, criando condies para o efetuar o comissionamento. O comissionamento prolonga-se por toda a vida do edifcio, permitindo atingir os objetivos designados pelo seu promotor, dentro de patamares de custos de explorao energticos e de custos optimizados de manuteno.