14 resultados para Cinema e literatura Teses

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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O presente trabalho procura, de forma sucinta, descrever o processo de confronto da nao alem com o seu passado nacional-socialista, um processo que se tem vindo a desenrolar num mbito poltico, jurdico e social desde h mais de seis dcadas. Pretende-se ainda argumentar que o perodo em que a Alemanha viveu sob o domnio nazi, elemento incontornvel da prpria narrativa nacional, tem sido amplamente representado quer na literatura, quer no cinema, tanto por sujeitos da chamada primeira gerao, como tambm pelas geraes que nasceram aps 1945, indivduos cuja influncia do passado familiar e/ou interesse pela memria histrica do pas constituem a matriz das suas obras.

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As dcadas de trinta e quarenta do sculo XX portugus constituem, dentro da trajectria bastante irregular do cinema nacional, a poca de maior regularidade. Com efeito, foi neste perodo que se verificou um considervel desenvolvimento do meio cinematogrfico nacional. Este revelou-se um tempo dinmico, quer a nvel da produo, com o aparecimento dos filmes sonoros e das produtoras nacionais e respectivos estdios, quer no que ao consumo diz respeito, com a multiplicao de salas de cinema; traduziu-se ainda no advento de revistas da especialidade, como a Kino, a Imagem ou o Cinfilo, e no aparecimento de importantes realizadores portugueses Antnio Lopes Ribeiro, Leito de Barros, Jorge Brum do Canto, Chianca Garcia , produzindo-se relevantes trabalhos cinematogrficos. Desta forma, neste artigo pretende-se apresentar o projecto cinematogrfico nacional da poca em estudo, possibilitando uma compreenso mais clara da evoluo cinematogrfica portuguesa no perodo de edificao do Estado Novo.

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In Europe, the first half of the twentieth century was characterize by the rise of authoritarian regimes that used cinema as a propaganda tool for the prosecution and consolidation of political power. Indeed, film conveyed images, symbols, myths to an extent and strength that no other media had. In Portugal, the 1930 and 1940s represent one of the most significant phases, either because of the introduction/strengthening of the technology of sound cinema, whether by the action of the Secretariado Nacional de Propaganda, the propaganda instrument of Estado Novo. Among the multitude of ways that this organization resorted to spread the political message of Estado Novo, cinema in particular aroused the attention of its director, Antnio Ferro, as a preferred mean of communication with the masses. This communication seeks to examine the role played by Antnio Ferro in the national film scene. It intends to determine the nature and direction of his cinematographic vision, i.e., his ethical and aesthetic assumptions, firstly, and secondly, its political action towards the portuguese film industry, as director of the SPN / SNI, under the tutelage of Oliveira Salazar.

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Em Portugal, as dcadas de 1930 e 1940 constituem um perodo importante, quer pela introduo/consolidao tecnolgica do cinema sonoro, quer pela aco do Secretariado da Propaganda Nacional. Dentre a multitude de meios de que este organismo se serviu para a difuso da mensagem poltica do regime do Estado Novo, o cinema desperta em particular a ateno do seu director, Antnio Ferro, como meio privilegiado de comunicao com as massas. Neste artigo procura-se averiguar o papel desempenhado por Antnio Ferro no panorama cinematogrfico nacional, a nvel da sua aco poltica sobre o cinema portugus.

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Este trabalho rev e discute de forma crtica a literatura sobre as motivaes dos voluntrios para doarem o seu tempo s ONGs. Quanto melhor uma organizao conhecer os voluntrios, mais essa organizao poder ir de encontro s necessidades e expectativas desses mesmos indivduos. Por isso, compreender as motivaes que podem levar um indivduo a doar o seu tempo a uma determinada organizao e a manter-se nessa mesma organizao matria relevante na gesto das ONGs. Primeiro, o artigo mostra e compara os diferentes tipos de motivaes associadas ao trabalho voluntrio. Depois, apresenta-se uma tipologia que agrupa os determinantes das motivaes dos voluntrios em cinco grupos: o altrusmo, a socializao, o interesse pessoal, a carreira profissional e a aprendizagem e, por fim, a comunidade. Por fim, efectua-se uma anlise que aponta trs lacunas na literatura das motivaes dos voluntrios que justificam investigao adicional: (i) a omisso de diferenas entre as motivaes relacionadas com a Atraco versus a Reteno dos voluntrios; (ii) a focalizao das investigaes no contexto norte-americano e australiano; e (iii) a ausncia de anlises comparativas que relacionem as motivaes por tipos de ONGs.

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O crescimento do sector no lucrativo, por fora da criao de novas organizaes sem fins lucrativos, tem-se acentuado nos ltimos anos tentando dar resposta ao servio pblico que a comunidade exige e que o Estado no tem sabido dar resposta. O sector no lucrativo, ou terceiro sector, realiza funes sociais ou culturais relevantes para a sociedade sem o objectivo de produzir lucros. Em Portugal no existem, para este sector, padres especficos para os modelos de gesto nem tipologias de informao a utilizar pelos seus stakeholders e, por isso, utilizam-se os mesmos moldes do sector empresarial, cumprindo assim a real consistncia do isomorfismo mimtico. Existe claramente uma diferena entre os objectivos da informao financeira e no financeira nas organizaes lucrativas e nas no lucrativas, e essa destrina tem a ver directamente com os tipos de destinatrios e utilizadores da informao. A abordagem s prticas de corporate governance uma incontornvel realidade no mundo organizacional actual face ao crescente aumento das preocupaes das organizaes enquanto agentes econmicos, sociais e polticos. A sociedade exige s organizaes no lucrativas transparncia e accountability da informao financeira e no financeira (Carvalho & Blanco, 2007a)) e por isso a adopo de prticas de governance pode trazer benefcios na soluo de alguns problemas de gesto. Esta investigao pretende, assim, fazer uma reviso de literatura sobre os modelos de governance, numa abordagem gesto das organizaes sem fins lucrativos de mbito local, contribuindo assim para a possvel definio de um modelo de governance prprio para o sector no lucrativo portugus.

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A abordagem dos stakeholders encontra a sua base terica na obra de Freeman (1984), para o qual stakeholder qualquer indivduo ou grupo que possa afectar, ou ser afectado, pela obteno dos objectivos organizacionais. O Terceiro Sector realiza funes sociais ou culturais relevantes para a comunidade em que est inserido, sem o objectivo de produzir lucros. As entidades tm uma essncia diferente das lucrativas: so organizadas, privadas, no distribuidoras de lucros, auto-governadas e voluntrias (Salamon & Anheier, 1997). Pretendem conhecer e satisfazer uma necessidade social de uma comunidade ou dos seus membros (Gross, et al., 2000). Em Portugal, no existem para este sector, padres especficos das tipologias de informao a utilizar pelos stakeholders, utilizam-se os mesmos moldes do sector empresarial (Carvalho & Blanco, 2007). A informao dever satisfazer os stakeholders (LeRoux, 2009), pois existe uma clara diferena entre os objectivos da informao para a tomada de deciso das entidades lucrativas e das no lucrativas, assim como do tipo de stakeholders e da sua prpria viso da organizao (Abzug & Webb, 1999). As diferentes actuaes dos stakeholders tero diferentes reflexos ao nvel da eficincia organizacional (Balser & McClusky, 2005). Esta investigao pretende fazer uma reviso de literatura sobre a teoria de stakeholders numa abordagem ao processo de tomada de deciso em organizaes locais sem fins lucrativos.

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O presente artigo consagra-se redescoberta de alguns dos textos que, na Europa do passado, foram fazendo a pedagogia da morte crist, propondo atitudes normativas, morais como oraes, culpas e arrependimentos, asceses como espiritualidades, ensinando verdadeiramente a bem morrer. Conhecidos desde o perodo medieval, alguns desses textos mais frequentados haveriam de cristalizar-se numa ars moriendi em que se oferecia, desde o perodo quatrocentista, um texto muitas vezes procurado, compulsado e copiado, mas intimamente ligado a uma iconografia que parecia mesmo sobrepujar essas lies fixadas pela arte de morrer.

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Escrever um dos mais poderosos instrumentos usados pela mdia para levar informaes vitais. Nesse sentido, o efeito das novas ideologias, para valorizao da identidade afro-brasileira, incidem diretamente sobre a produo literria como uma mensagem rigorosamente direcionada a um pblico menos especializado como receptor. O presente artigo discute a relao entre o gnero cordel e algumas das polticas culturais aplicadas no nordeste do Brasil. Tal estratgia vem comprovar no apenas o processo ativo de negociao entre os grupos subalternizados e os discursos dos poderes hegemnicos, mas tambm a reatualizao do gnero literrio do cordel, com o aparecimento de novos narradores e temticas. Como se observa estes narradores esto plenamente conscientes dos seus papis polticos ante a comunidade de que, fazem parte. Circulando em um espao geogrfico urbano, a produo no depende da condio econmica de seus leitores para sua aquisio, uma vez que sua distribuio centraliza-se na informao gratuita. Ao contrrio da literatura tradicional, o real e o verossmil possuem objetivos definidos como informar e ensinar o destinatrio sobre a nova lei em vigor. Nesse caso, a literatura cumpre de imediato um de seus papis clssicos, o de ser til, revestindo-se de funes igualmente nobres, provocando a catarse social de indivduos pela aquisio de um saber inerente `a sua condio de cidado.

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O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a diversos campos disciplinares. Se a histria registrou o intenso intercmbio de mercadorias e idias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. o que se constata na obra do escritor brasileiro Joo Guimares Rosa, em que articulando a realidade e a imaginao, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da Histria e da Cincia pela Arte. Com relao s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, a histria relata que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural, tendo como espao de criao cultural a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias. Assim, instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista nas suas peregrinaes deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas. Em meio produo literria de Guimares Rosa, destacamos o conto O recado do morro, do livro Corpo de baile, lanado em 1956, para um paralelo com a Histria. Nessa fico, um narrador conta a estria de uma pitoresca expedio, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemo, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Regio de grutas, minerais, vegetao de cerrado (com diversidade em espcies comestveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extino e homens sbios do serto, com o uso dessa enigmtica paisagem, que o escritor vai moldar o seu recado. Atravs de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondncias trocadas com Lineu e nas Instrues aos viajantes) e do escritor Guimares Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relao do homem com o meio ambiente. Ns, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelao [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a percorrer interessantes caminhos da Histria, da Literatura e das Cincias da Natureza. Se a histria registrou o intenso intercmbio de produtos e idias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlntico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural de suas colnias, tendo como espao de criao cultural e reflexiva a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias no mbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da cincia e ainda intocado quanto s potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitrio: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gneros exticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, no mais de forma alegrica, mas atravs da observao e experincia figurava-lhe como medida necessria e urgente. A par disso e instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista, nas suas peregrinaes, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas (p. 483-518).

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Com a implementao do Plano Tecnolgico da Educao e consequente apetrechamento das Escolas com recursos tecnolgicos avanados, surge agora a necessidade de criar condies favorveis para a efetiva integrao das TIC no currculo, nomeadamente na rea das Artes. Decorrente das caractersticas singulares desta rea curricular, so muitas as ferramentas digitais que podemos utilizar em contexto educativo mobilizando-as para experincias de aprendizagem baseadas em projetos que integrem as tecnologias. Este o caso do EVTux, uma distribuio livre de Linux que permite a criao efetiva de projetos de cinema de animao em contexto educativo com recurso s tecnologias, caso que agora se apresenta como exemplo neste artigo e que atualmente faz parte de uma sntese do trabalho que se integra no projeto europeu TACCLE2 no qual participamos.

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Soror Antnia Baptista, religiosa professa no Convento da Esperana de Vila Viosa, redigiu o Livro da Fundao do santo Convento de nossa Senhora da esperana de Villa vioza e de algas plantas que em elle se criaro pera o ceo dignas de memoria, concludo em 1657. Trata-se de um exemplar nico, autgrafo, que permaneceu manuscrito at hoje. A faceta de cronista da autora coabita com a de poetisa, almejando uma intencionalidade didtica, de doutrinao, ao propor modelos de santidade de religiosas que viveram no convento da Esperana de Vila Viosa, aspirando plenitude da perfeio religiosa. Ao perpetuar as figuras que traz memria, Soror Antnia imortaliza, simultaneamente, a histria do convento, cumprindo deste modo um propsito identitrio que respeita a comunidade religiosa do mesmo convento. A anlise que se impe propicia a reconstituio de um retrato epocal, com base na compreenso da histria local e regional, fornecida pelas frequentes aluses aos hbitos de vida comunitria, prticas devocionais e pelas relaes do convento com o exterior. A filiao do texto de Soror Antnia Baptista a obras coevas permite inseri-lo no filo da escrita conventual feminina direcionada para as obras de "fundao".