2 resultados para Child and adolescent mental health

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A agressividade é o comportamento que surge transversalmente como queixa isolada ou a par de outras queixas na maioria das crianças com e sem doença, que procuram apoio em saúde mental infantil. Nessas crianças, e a partir da recolha dos dados anamnesicos, tem-se verificado a constância de registo, no Livro do Bebé, de Índice de Apgar ≤ 9 ao primeiro minuto. Este estudo exploratório pretendeu analisar a hipótese teórica de que o Índice de Apgar abaixo de 10 ao primeiro minuto pode ser representativo de sofrimento fetal intraparto ou perinatal e assim fragilizar os circuitos neuronais das emoções tendo como consequência o surgimento, ao longo do desenvolvimento infantil e juvenil, de dificuldades na capacidade de gestão ou controlo das emoções, com comportamentos opositivos e/ou agressivos, como resposta defensiva de luta e fuga. Utilizou-se uma amostra de crianças inscritas no serviço de consulta externa de saúde mental infantil e juvenil, e verificou-se se as queixas de perturbação do comportamento com agressividade, formuladas no momento do acolhimento ao serviço, estão relacionadas com o Índice de Apgar ≤ 9 ao primeiro minuto e/ou com os registos de sofrimento fetal. Procurou-se, numa amostra aleatória de crianças sem queixa formulada no serviço de consulta externa de saúde mental infantil e juvenil, perceber as diferenças ou semelhanças dos registos de nascimento relativamente à amostra de crianças inscritas. Foi ainda auscultada a opinião dos profissionais dos serviços de obstetrícia e neonatologia – pediatria, mediante a aplicação de um questionário, no sentido de recolher as opiniões dos profissionais de saúde que lidam com o parto, que avaliam o Índice de Apgar dos recém – nascidos e que os seguem durante as primeiras horas ou dias de vida. Das conclusões a que chegamos, salienta-se que o sofrimento fetal intraparto pode ser predictor de dificuldades de controlo emocional traduzidas em alterações do comportamento com agressividade em situações de stress. Não se conclui que o Índice de Apgar ≤ 9 pode ser predictor de alterações do comportamento com agressividade em situações de stress, uma vez que os registos de ocorrências de sofrimento fetal intraparto e os registos do Índice de Apgar ao primeiro minuto são, na amostra de crianças com queixa, díspares, relacionando-se no entanto de modo estatisticamente significativo na amostra de crianças sem queixa. III No entanto, e apesar das dificuldades metodológicas, fica a certeza de haver mais percursos a percorrer nesta direcção para a compreensão dos distúrbios emocionais e a agressividade.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Exercise promotes several health benefits, such as cardiovascular, musculoskeletal and cardiorespiratory improvements. It is believed that the practice of exercise in individuals with psychiatric disorders, e.g. schizophrenia, can cause significant changes. Schizophrenic patients have problematic lifestyle habits compared with general population; this may cause a high mortality rate, mainly caused by cardiovascular and metabolic diseases. Thus, the aim of this study is to investigate changes in physical and mental health, cognitive and brain functioning due to the practice of exercise in patients with schizophrenia. Although still little is known about the benefits of exercise on mental health, cognitive and brain functioning of schizophrenic patients, exercise training has been shown to be a beneficial intervention in the control and reduction of disease severity. Type of training, form of execution, duration and intensity need to be better studied as the effects on physical and mental health, cognition and brain activity depend exclusively of interconnected factors, such as the combination of exercise and medication. However, one should understand that exercise is not only an effective nondrug alternative, but also acts as a supporting linking up interventions to promote improvements in process performance optimization. In general, the positive effects on mental health, cognition and brain activity as a result of an exercise program are quite evident. Few studies have been published correlating effects of exercise in patients with schizophrenia, but there is increasing evidence that positive and negative symptoms can be improved. Therefore, it is important that further studies be undertaken to expand the knowledge of physical exercise on mental health in people with schizophrenia, as well as its dose-response and the most effective type of exercise.