7 resultados para Abusive users of alcohol and other drugs
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Eight marine cyanobacteria strains of the genera Cyanobium, Leptolyngbya, Oscillatoria, Phormidium, and Synechococcus were isolated from rocky beaches along the Atlantic Portuguese central coast and tested for ecotoxicity. Strains were identified by morphological characteristics and by the amplification and sequentiation of the 16S rDNA. Bioactivity of dichloromethane, methanol and aqueous extracts was assessed by the Artemia salina bioassay. Peptide toxin production was screened by matrix assisted laser desorption/ionization time of flight mass spectrometry. Molecular analysis of the genes involved in the production of known cyanotoxins such as microcystins, nodularins and cylindrospermopsin was also performed. Strains were toxic to the brine shrimp A. salina nauplii with aqueous extracts being more toxic than the organic ones. Although mass spectrometry analysis did not reveal the production of microcystins or other known toxic peptides, a positive result for the presence of mcyE gene was found in one Leptolyngbya strain and one Oscillatoria strain. The extensive brine shrimp mortality points to the involvement of other unknown toxins, and the presence of a fragment of genes involved in the cyanotoxin production highlight the potential risk of cyanobacteria occurrence on the Atlantic coast.
Resumo:
Despite its rigid structure, bone is a dynamic tissue that is in constant remodeling. This process requires the action of the bone-resorbing osteoclasts and the bone-synthesing osteoblasts. One of the adverse effects attributed to some antihypertensive agents is the ability to alter normal bone metabolism. However, their effective actions on human bone cells remain to be clarified. In this work, the effects of five calcium channel blockers, a class of antihypertensive drugs (AHDs), were investigated on osteoclastic differentiation. Osteoclastic cell cultures were established from precursor cells isolated from human peripheral blood, and were maintained in the absence (control) or in the presence of 10-8-10-4 M of different AHDs (amlodipine, felodipine, diltiazem, lercanidipine and nifedipine). Cell cultures were characterized throughout a 21 day period for tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP) activity, number of TRAP+ multinucleated cells, presence of cells with actin rings and expressing vitronectin and calcitonin receptors, and apoptosis rate. Also, the involvement of several signaling pathways on the cellular response was addressed. It was observed that the tested AHDs had the ability to differentially affect osteoclastogenesis. At low doses, amlodipine and felodipine caused an increase on osteoclastic differentiation, while the other drugs inhibited it. At higher doses, all the molecules caused a decrease on the process. The tested AHDs also showed different effects on the analysed signaling pathways. In conclusion, AHDs appeared to have a direct effect on human osteoclast precursor cells, affecting their differentiation. Interestingly, some of them increased while others inhibited the process. Unraveling the mechanisms beneath these observations might help to explain the adverse effects on bone tissue described for this drug class.
Resumo:
Atualmente, o álcool tem um papel importante na saúde pública e surge como um dos principais problemas sociais no mundo, dado que é a droga mais viciante aceite em encontros sociais. Provavelmente, por essa razão, os riscos do consumo abusivo do álcool são subestimados pelos jovens, mulheres grávidas e idosos. O álcool, quando ingerido em altas proporções, pode afetar todos os órgãos e desencadear inúmeras doenças, tais como a doença cardíaca coronariana, doença neurodegenerativa, as doenças crónicas e câncer. O álcool afeta ainda o estado psicológico, induzindo a violência, o estado antissocial e situações de risco de comportamentos. Por estas razões, o álcool tornou-se um foco principal da investigação, avaliando os seus efeitos sobre o corpo humano. Nesta pesquisa, foram suscitadas amostras de sangue de um grupo de pacientes em tratamento psicológico e/ou farmacêutico que serão analisadas com quatro métodos: Teste de Radicais Livres do Oxigénio (FORT), Defesa contra Radicais Livres do Oxigénio (FORD), cromatografia gasosa (GC) e cromatografia líquida de alta pressão (HPLC). Ambos os métodos FORT e FORD avaliam o stress oxidativo pela quantificação de radicais livres e a capacidade de antioxidantes em eliminar esses radicais livres, respetivamente. O stress oxidativo é o efeito do excesso de consumo de álcool, que é reduzido pela capacidade de ação dos antioxidantes. A boa reprodutibilidade, precisão e exatidão de ambos os métodos indicam que estes podem ser aplicados em rápidos diagnósticos. Para o método FORT e considerando o início do tratamento, os pacientes alcoólicos apresentaram uma média de 3,59±1.01mmol/LH2O2 e o grupo de controlo uma média de 1,42±0.53mmol/LH2O2, o que mostra uma diferença significativa entre os dois grupos (P=0,0006). Para o método FORD, pacientes alcoólicos apresentam uma média de 1,07±0.53mmol/LH2O2 e o grupo de controlo, uma média de 2,81±0.46mmol/LH2O2, mostrando também uma média significativa (P=0,0075). Após 15 dias de tratamento observou-se que há uma diferença entre os dois grupos de pacientes alcoólicos, mas não há nenhum melhoramento em relação ao grupo de pacientes em tratamento. No método FORT os grupos mostram uma diferença significativa (P=0,0073), tendo os pacientes sem tratamento farmacêutico melhores resultados (2.37±0.44mmol/LH2O2) do que os pacientes com tratamento (3.72±1,04mmol/LH2O2). O oposto ocorre no método FORD, os pacientes em tratamento farmacêutico presentam melhores resultados (1.16±0.65mmol/LH2O2) do que o outro grupo (0.75±0.22mmol/LH2O2), não sendo, no entanto, uma diferença significativa entre os dois grupos (P=0.16). Os resultados obtidos para a concentração de MDA pelo método de HPLC mostraram que o grupo de controlo tem valores mais baixos do que os pacientes alcoólicos, embora a diferença não seja muito significativa (P = 0,084), mas é ainda elevada. Além disso, os dois grupos de pacientes não apresentaram uma diferença significativa entre os seus resultados no início (P=0,77) e no fim (P=0,79) do tratamento. De acrescentar ainda que, os resultados da concentração de álcool no sangue determinados pelo método de CG mostraram que só alguns pacientes sem tratamento consumiram álcool durante o período de tratamento, o que influencia negativamente a conclusão sobre o efeito do tratamento. Contudo, outros fatores externos podem ainda influenciar os resultados finais, tais como o estado nutricional e estado psicológico dos pacientes, se o paciente continua a beber durante o tempo de tratamento ou até mesmo se o paciente é exposto a outros tipos de substâncias nocivas. Existe ainda a possibilidade de o tempo de aplicação do tratamento não ser suficiente para apresentar um efeito positivo em relação ao stress oxidativo e este é um outro fator que contribui para a impossibilidade de confirmar sobre o efeito, quer seja positivo ou negativo, do tratamento antioxidante.
Resumo:
Atualmente, o álcool tem um papel importante na saúde pública e surge como um dos principais problemas sociais no mundo, dado que é a droga mais viciante aceite em encontros sociais. Provavelmente, por essa razão, os riscos do consumo abusivo do álcool são subestimados pelos jovens, mulheres grávidas e idosos. O álcool, quando ingerido em altas proporções, pode afetar todos os órgãos e desencadear inúmeras doenças, tais como a doença cardíaca coronariana, doença neurodegenerativa, as doenças crónicas e câncer. O álcool afeta ainda o estado psicológico, induzindo a violência, o estado antissocial e situações de risco de comportamentos. Por estas razões, o álcool tornou-se um foco principal da investigação, avaliando os seus efeitos sobre o corpo humano. Nesta pesquisa, foram suscitadas amostras de sangue de um grupo de pacientes em tratamento psicológico e/ou farmacêutico que serão analisadas com quatro métodos: Teste de Radicais Livres do Oxigénio (FORT), Defesa contra Radicais Livres do Oxigénio (FORD), cromatografia gasosa (GC) e cromatografia líquida de alta pressão (HPLC). Ambos os métodos FORT e FORD avaliam o stress oxidativo pela quantificação de radicais livres e a capacidade de antioxidantes em eliminar esses radicais livres, respetivamente. O stress oxidativo é o efeito do excesso de consumo de álcool, que é reduzido pela capacidade de ação dos antioxidantes. A boa reprodutibilidade, precisão e exatidão de ambos os métodos indicam que estes podem ser aplicados em rápidos diagnósticos. Para o método FORT e considerando o início do tratamento, os pacientes alcoólicos apresentaram uma média de 3,59±1.01mmol/LH2O2 e o grupo de controlo uma média de 1,42±0.53mmol/LH2O2, o que mostra uma diferença significativa entre os dois grupos (P=0,0006). Para o método FORD, pacientes alcoólicos apresentam uma média de 1,07±0.53mmol/LH2O2 e o grupo de controlo, uma média de 2,81±0.46mmol/LH2O2, mostrando também uma média significativa (P=0,0075). Após 15 dias de tratamento observou-se que há uma diferença entre os dois grupos de pacientes alcoólicos, mas não há nenhum melhoramento em relação ao grupo de pacientes em tratamento. No método FORT os grupos mostram uma diferença significativa (P=0,0073), tendo os pacientes sem tratamento farmacêutico melhores resultados (2.37±0.44mmol/LH2O2) do que os pacientes com tratamento (3.72±1,04mmol/LH2O2). O oposto ocorre no método FORD, os pacientes em tratamento farmacêutico presentam melhores resultados (1.16±0.65mmol/LH2O2) do que o outro grupo (0.75±0.22mmol/LH2O2), não sendo, no entanto, uma diferença significativa entre os dois grupos (P=0.16). Os resultados obtidos para a concentração de MDA pelo método de HPLC mostraram que o grupo de controlo tem valores mais baixos do que os pacientes alcoólicos, embora a diferença não seja muito significativa (P = 0,084), mas é ainda elevada. Além disso, os dois grupos de pacientes não apresentaram uma diferença significativa entre os seus resultados no início (P=0,77) e no fim (P=0,79) do tratamento. De acrescentar ainda que, os resultados da concentração de álcool no sangue determinados pelo método de CG mostraram que só alguns pacientes sem tratamento consumiram álcool durante o período de tratamento, o que influencia negativamente a conclusão sobre o efeito do tratamento. Contudo, outros fatores externos podem ainda influenciar os resultados finais, tais como o estado nutricional e estado psicológico dos pacientes, se o paciente continua a beber durante o tempo de tratamento ou até mesmo se o paciente é exposto a outros tipos de substâncias nocivas. Existe ainda a possibilidade de o tempo de aplicação do tratamento não ser suficiente para apresentar um efeito positivo em relação ao stress oxidativo e este é um outro fator que contribui para a impossibilidade de confirmar sobre o efeito, quer seja positivo ou negativo, do tratamento antioxidante.
Resumo:
The aim of this study was to undertake a comparative analysis of the practices and information behaviour of European information users who visit information units specialising in European information in Portugal and Spain. The study used a quantitative methodology based on a questionnaire containing closed questions and one open question. The questions covered the general sociological profile of the respondents and their use of European Document Centres, in addition to analysing aspects associated with information behaviour relating to European themes. The study therefore examined data on the preferred means and sources for accessing European information, types of documents and the subjects investigated most. The use of European databases and the Internet to access material on Europe was also studied, together with the reasons which users considered made it easy or difficult to access European information, and the aspects they valued most in accessing this information. The questionnaire was administered in European Document Centres in 2008 and 2010.
Resumo:
Epigenetic modulation is found to get involved in multiple neurobehavioral processes. It is believed that different types of environmental stimuli could alter the epigenome of the whole brain or related neural circuits, subsequently contributing to the long-lasting neural plasticity of certain behavioral phenotypes. While the maternal influence on the health of offsprings has been long recognized, recent findings highlight an alternative way for neurobehavioral phenotypes to be passed on to the next generation, i.e., through the male germ line. In this review, we focus specifically on the transgenerational modulation induced by environmental stress, drugs of abuse, and other physical or mental changes (e.g., ageing, metabolism, fear) in fathers, and recapitulate the underlying mechanisms potentially mediating the alterations in epigenome or gene expression of offsprings. Together, these findings suggest that the inheritance of phenotypic traits through male germ-line epigenome may represent the unique manner of adaptation during evolution. Hence, more attention should be paid to the paternal health, given its equivalently important role in affecting neurobehaviors of descendants.
Resumo:
Depression is a common and disabling disease that affects over 100 million people worldwide and can have a significant impact on physical and mental health, reducing their quality of life. Thus, the aim of this article was to provide information on research results and key chains related to the therapeutic effects of chronic aerobic exercise compared with other types of interventions to treat depression, which may become a useful clinical application in a near future. Researches have shown the effectiveness of alternative treatments, such as physical exercise, minimizing high financial costs and minimizing side effects. In this review, the data analyzed allows us to claim that alternative therapies, such as exercise, are effective on controlling and reducing symptoms. 69.3% of the studies that investigated the antidepressant effects of exercise on depressive were significant, and the other 30.7% of the studies improved only in general physiological aspects, such as increased oxygen uptake, increased use of blood glucose and decreased body fat percentage, with no improvement on symptoms of depression. From the sample analyzed, 71.4% was composed of women, and regarding the severity of symptoms, 85% had mild to moderate depression and only 15% had moderate to severe depression. However, there is still disagreement regarding the effect of exercise compared to the use of antidepressants in symptomatology and cognitive function in depression, this suggests that there is no consensus on the correct intensity of aerobic exercise as to achieve the best dose-response, with intensities high to moderate or moderate to mild.