4 resultados para órgano competente

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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A interdisciplinaridade é uma estratégia para a qualidade dos cuidados de saúde. A consciência das diferenças dentro dos grupos homogêneos favorecem ações mais congruentes, como proposta de superação da dificuldade de união entre a ciência e a complexidade em saúde. Sugere um repensar sobre a fragmentação do conhecimento na saúde e uma reflexão que fortaleça as parcerias entre os múltiplos profissionais com enfoque em melhores condições de saúde e vida da população. Neste artigo, objetivou-se descrever a abordagem interdisciplinar no processo de cuidar culturalmente competente a pessoa vivendo com HIV; e compreender, na percepção do enfermeiro, a relação entre a interdisciplinaridade e o processo de cuidar culturalmente competente. O estudo foi do tipo descritivo e exploratório, realizado em serviços de infeciologia referência em Portugal. As informações foram coletadas por observações participantes do contexto social e durante as reuniões de equipa. Também foram realizadas 18 entrevistas semiestruturadas com os enfermeiros dos serviços. Todos os preceitos éticos do estudo com seres humanos foram respeitados. Os dados foram tematizados com suporte da análise de conteúdo de Bardin (2011) e apresentam-se como dois temas: Implicações práticas do trabalho interdisciplinar e Facilidades/dificuldades no cuidar interdisciplinar. Estas temáticas demonstraram a importância da atitude dialógica entre profissionais-instituição-utente, num contexto de confronto de ideias e conhecimentos essenciais para aprimorar a qualidade dos cuidados em saúde por meio da maestria cultural.

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É communis opinio que a comunicação profissional enquadrada num contexto de globalização e de internacionalização dos saberes especializados – inerentes a qualquer atividade profissional do atual quadro societal – pressupõe o domínio multilingue de competências comunicativas especializadas. Qualquer plano de estudos marcado por um air du temps – em áreas ligadas à comunicação empresarial – oferece pelo menos duas línguas estrangeiras tidas como hegemónicas no panorama internacional. Sendo esta uma premissa comummente aceite não deixa, todavia, de ser curioso que o valor cognitivo, cultural e económico de uma língua como o português, uma das dez línguas mais faladas no mundo, tenha deixado de granjear o reconhecimento daqueles que dela dependem inelutavelmente para se afirmarem profissionalmente. A competência comunicativa especializada em língua materna constitui, do nosso ponto de vista, o mais poderoso instrumento de afirmação de identidade e de competitividade junto do mercado laboral, ao instituir-se como principal ferramenta cognitiva, analítica e performativa ao serviço da comunicação especializada. O trabalho em sala de aula é revelador de que uma percentagem significativa de alunos manifesta insegurança aquando das opções terminológicas e pragmático-discursivas inerentes à interação oral e à produção escrita especializadas. Para tal, torna-se imperativo investir no estudo exploratório de práticas pedagógicas em português – língua materna de especialidade – que conduzam à melhoria desses resultados, como procuraremos demonstrar através da análise de um caso prático. Se hoje, mais do que nunca, a complexidade semiótica da rede impõe uma gestão equilibrada do fluxo caleidoscópico de impressões (Whorf, 1957) – na formação académica – não pode ficar esquecido o potencial organizador, cognitivo e heurístico da língua materna para a construção de um perfil comunicativo especializado, competente e competitivo.

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O presente relatório desenvolveu-se no âmbito da unidade curricular de Prática Pedagógica Supervisionada inserida no Mestrado em Educação Pré- Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico, visando refletir acerca do percurso de formação da formanda. Ao longo das práticas a formanda adotou um paradigma socioconstrutivista, efetivando a sua prática através da observação, análise sistemática, reflexão crítica constante, planificação da ação, ação e avaliação, apoiando-se na metodologia de investigação-ação. Durante as suas práticas foi possibilitado à formanda aliar saberes teóricos à prática, e mobilizálos em contexto real, desenvolvendo uma atitude indagadora e reflexiva. Deste modo, é também no presente relatório que a formanda expressa as suas aprendizagens ao longo das suas páticas, a reflexão sobre as mesmas, bem como a forma como influenciaram a sua prática profissional. A formanda encarou a criança como ativa e competente, pretendendo que esse aspeto se refletisse nas suas planificações, guiando a sua ação segundo as características, interesses e necessidades de cada criança, intervindo, assim, de forma fundamentada. Neste sentido, tornou-se fulcral avaliar continuamente a sua ação, de modo a adaptar e permitir uma flexibilização na tomada de decisões em prol dos grupos de crianças.

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No âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar surge este relatório de estágio, que apresenta uma reflexão acerca da prática pedagógica desenvolvida nos contextos de estágio de creche e educação pré-escolar, bem como do processo de construção e desenvolvimento profissional de competências da mestranda. Assim, foi através de processos inerentes à metodologia de investigaçãoação que, a mestranda desenvolveu a sua prática recorrendo a estratégias de observação, planificação, ação, avaliação e reflexão que lhe permitiram desenvolver atitudes questionadoras e críticas. Este desenvolvimento de atitudes foi permitido não só pelas estratégias utilizadas, mas também pela colaboração das orientadoras cooperantes, da supervisora institucional e do par pedagógico, que, conjuntamente, refletiam com a mestranda na, para e sobre a ação, articulando a prática e teoria na ação desenvolvida. Considerando a prática desenvolvida, a mestranda terá ainda oportunidade de refletir sobre as aprendizagens desenvolvidas, bem como o percurso realizado ao longo do ano letivo, nunca esquecendo que esta é uma prática que tem o intuito de a emancipar mediante o desenvolvimento dos seus saberes e das suas capacidades de acção educativa e a sua postura crítico-reflexiva face aos contextos profissionais em que se insere (Vieira, 2006).Deste modo, ao refletir sobre as suas ações e desenvolvimento, a mestranda explanará também as oportunidades de aprendizagem proporcionadas aos grupos de crianças, tendo em conta a imagem de criança como um ser com agência, competente e participativo (Oliveira-Formosinho & Araújo, 2013).