37 resultados para |Atitudes
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
O estudo apresentado visava responder s necessidades emergentes de justificao da interveno da Terapia Ocupacional na populao idosa com deficincia visual. Teve como objectivo explorar as perspectivas dos idosos com deficincia visual na experincia que tm da sua participao ocupacional. Paralelamente a este objectivo procurou-se, tambm, conhecer as atitudes e comportamentos em relao ao apoio da Terapia Ocupacional. Para estudar estas questes utilizou-se uma metodologia qualitativa, a fenomenologia, que permitiu descrever fielmente a experincia que se pretendia conhecer. A recolha de dados foi feita atravs de duas sesses de focus groups distintas, onde num dos grupos participaram idosos com deficincia visual que tiveram apoio de Terapia Ocupacional e no outro idosos com deficincia visual que no usufruram deste apoio. Aps a anlise do contedo resultante dos focus groups emergiram os seguintes temas: impacto da deficincia visual, onde foram englobadas as categorias de implicaes psicossociais da deficincia visual e restries nas actividades e ocupaes do idoso com deficincia visual; o segundo tema onde se incluram as categorias de apoio e atitudes sociais, instituies e recursos acessveis e estratgias utilizadas; por fim o tema dos benefcios percebidos, do qual fazem parte as categorias, benefcios psicolgicos e participao. Estes temas permitiram perceber as perspectivas de participao ocupacional do idoso, aps o aparecimento da deficincia visual, bem como conhecer as melhorias ao nvel dessa participao aps interveno especializada, destacando-se a relevncia da interveno do terapeuta ocupacional na populao idosa com deficincia visual.
Resumo:
A literatura especfica e o percurso da terapia ocupacional ilustram a continua preocupao e a percepo da importncia da relao terapeuta/cliente para o sucesso da ocupao teraputica e consequentes resultados positivos da terapia. Isto no significa que exista um grande aprofundamento desta temtica e consensos quanto aos factores e competncias que a influenciam e lhe esto inerentes. Apesar de haver algumas referncias de como o terapeuta deve estar, no tem sido abordado como o terapeuta sente e vive a relao teraputica. O objectivo principal deste estudo contribuir para a importncia da postura tcnica e simultaneamente subjectiva de cada terapeuta ocupacional, no contexto teraputico. Pretende-se perceber a forma como o terapeuta ocupacional vivncia alguns aspectos que o acompanham no processo teraputico que manifesto nas suas atitudes e se reflectem na qualidade da interveno teraputica e complementarmente na sua vivncia pessoal. Usou-se a metodologia qualitativa, a entrevista semi-estruturada e a anlise de contedo, por valorizar a subjectividade, indo ao encontro do objectivo definido. A amostra integrou vinte terapeutas ocupacionais, com mais de dez anos de experincia profissional e cinco da actual rea de especializao profissional - Crianas e Jovens; Medicina Fsica e Reabilitao, Sade Mental Adultos e outra de diversos (Toxicodependncia, Geriatria e Comunidade). Conclumos que a relao teraputica em terapia ocupacional referida como sendo o primeiro passo no investimento teraputico, para a maioria no considerada um procedimento tcnico, mas produto do bom senso, dom da pessoa / terapeuta e vivenciam as emoes e sentimentos do contexto teraputico, solitariamente e ou com a famlia, alguns com colegas e poucos numa equipa organizada.
Resumo:
A doena mental continua imbuda de mitos, preconceitos e esteretipos, apesar da crescente aposta na investigao e na melhoria de tratamento nesta rea da sade. Como consequncia, as pessoas com doena mental so discriminadas e estigmatizadas quer pelo pblico geral e pelos meios de comunicao, quer pelas prprias famlias e pelos profissionais de sade mental que lhes prestam cuidados. Uma vez que os profissionais de sade mental estabelecem uma ponte entre a doena e a sade, espera-se que as suas atitudes e prticas contribuam para o recovery da pessoa com doena mental. No entanto, se os profissionais tambm apresentarem atitudes e crenas estigmatizantes face doena mental, este processo reabilitativo pode ficar comprometido. Nesse sentido, e perante as lacunas de investigao nesta rea, este trabalho tem como objectivo explorar e clarificar a presena ou ausncia de atitudes estigmatizantes dos profissionais de sade mental e, quando presentes, como se caracterizam. Para tal realizaramse 24 entrevistas de carcter qualitativo a profissionais de sade mental que trabalham em trs instituies na regio do Porto, nomeadamente num servio de psiquiatria de um hospital geral, num hospital especializado e em estruturas comunitrias. A anlise do material discursivo recolhido junto de Assistentes Sociais, Enfermeiros, Mdicos Psiquiatras, Psiclogos e Terapeutas Ocupacionais evidencia a presena de crenas e atitudes de carcter estigmatizante face doena mental, independentemente da idade, formao ou local onde exercem funes, salvo escassos aspectos onde parece haver influncia da idade e da profisso. Significa isto que provvel que as variaes de atitudes dos profissionais sejam fundamentalmente consequncia das suas caractersticas pessoais.
Resumo:
A descriminao e a ausncia de igualdade de oportunidades no acesso a direitos fundamentais inscritos na constituio portuguesa continuam a ser para as pessoas com deficincia um tema bastante actual e uma das preocupaes nucleares de todos aqueles que directa ou indirectamente se interessam por estas questes. O acesso a educao e ao emprego, ainda que incentivado por polticas sociais inclusivas, continua a ser extremamente dificultado pela existncia de barreiras, com configuraes diversas, mas quase sempre organizadas em torno de representaes acerca da deficincia pouco coerentes e coincidentes com o entendimento actual deste fenmeno. O trabalho por ns realizado teve como objectivo contribuir para o estudo das representaes sociais relativamente deficincia em Portugal, perspectivada a anlise a partir dos agentes educativos do agrupamento de escolas do distrito de Viana do Castelo, uma das zonas do pas com maior nmero de pessoas com deficincia, de acordo com o Censo de 2001. O inqurito por questionrio de auto-administrao realizado a uma amostra de 56 agentes educativos foi concordante com muitas das crenas e esteretipos face s pessoas com deficincia encontrados em estudos similares, nomeadamente no que reporta s atitudes negativas de pena e de culpa e visualizao da pessoa com deficincia como incapaz e pouco autnoma. Esta situao sugere a necessidade de se continuar a desenvolver estudos de caracterizao destes traos em diferentes micro-culturas, no sentido de se desenvolverem estratgias personalizadas que permitam a sua remisso e o desmantelar das barreiras ainda existentes para a incluso destes cidados na sociedade.
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O sector da sade ocupa, actualmente, um espao muito visvel na nossa sociedade, quer seja em termos econmicos como sociais. Os utentes tm alterado as suas atitudes, tendo vindo a preocupar-se e a exigir cada vez mais dos servios de sade. Estas mudanas tm conduzido as Organizaes a desenvolver servios mais orientados para o marketing. Desta forma, reconhece-se a importncia dessa avaliao como forma de aumentar os nveis de satisfao dos utentes e da eficincia organizacional. A estratgia de Marketing, passa pela escolha dos mercados alvo, da sua posio competitiva face aos seus concorrentes, que permita atender os seus utentes. Neste contexto, o Marketing poder desempenhar um papel preponderante na rentabilidade e competitividade das Organizaes, pelo que se achou pertinente desenvolver as estratgias de Marketing numa Instituio Privada de Sade. Assim, no mbito do 2. Ano de Mestrado de Gesto das Organizaes, ramo Unidades de Sade, foi realizado um estgio na rea do Marketing e Imagem, que teve lugar no Hospital de Santa Maria Porto. Assim, com este relatrio pretende-se reflectir sobre as actividades desenvolvidas, desde a conceptualizao realizao das mesmas, e o seu impacto na Organizao e, simultaneamente, disponibilizar um instrumento de avaliao da Unidade Curricular.
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As Tecnologias da Informao e Comunicao (TIC) permitem novas estratgias de difuso da informao e novos modelos de comunicao, com a proposta de modificar as atitudes e o comportamento humano em relao Educao. Actualmente a WEB fundamental como meio de comunicao e partilha de informao. Ao ensino ser exigido a utilizao de TIC, suportadas na Web, para estabelecer a comunicao professor-aluno e aluno-aluno, para divulgao de contedos das unidades curriculares, e mesmo como meio de ensino/aprendizagem. O Portal de Ensino e Aprendizagem do Projecto Electrotcnico (PEAPE) pretende ser uma ferramenta de apoio ao ensino/aprendizagem, de unidades curriculares no mbito do projecto electrotcnico.
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As Tecnologias da Informao e Comunicao (TIC) permitem novas estratgias de difuso da informao e novos modelos de comunicao, com a proposta de modificar as atitudes e o comportamento humano em relao Educao. Actualmente a internet fundamental como meio de comunicao e partilha de informao. Ao ensino ser exigido a utilizao de TIC, suportadas na internet, para estabelecer a comunicao professor-aluno e aluno-aluno, para divulgao de contedos das unidades curriculares, e mesmo como meio de ensino/aprendizagem. O Portal de Ensino e Aprendizagem do Projecto Electrotcnico (PEAPE) pretende ser uma ferramenta de apoio ao ensino/aprendizagem, de unidades curriculares no mbito do projecto electrotcnico.
Resumo:
A comunicao e a relao teraputica so reconhecidamente domnios de competncia dos profissionais de sade cujas funes impliquem o contacto com doentes (Corney, 2000; Grilo & Pedro, 2005; Pio Abreu, 1998). Alm do seu papel determinante na adeso teraputica, a qualidade da comunicao e da relao teraputica estabelecida tem particular impacto no sofrimento da pessoa, tomado como constructo multidimensional (McIntyre, 2004). Tradicionalmente descurados na formao acadmica, estes temas tendem actualmente a ganhar expresso nos currculos, para o que contriburam, no espao europeu, as recomendaes para a adequao a Bolonha (Lopes, 2004). Neste trabalho, descrevemos a metodologia de formao adoptada para estes domnios na licenciatura em Fisioterapia da ESTSP-IPP, a funcionar segundo o modelo pedaggico designado Problem-Based Learning (Walsh, 2005; Macedo, 2009). Alm dos conhecimentos disseminados ao longo de toda a estrutura curricular, temas como a comunicao (Watzlawick, Bavelas & Jackson, 1967/1993), a escuta activa (Gordon & Edwards, 1997), a relao teraputica (Rogers, 1957/1992, 1980, 1985), as competncias e microcompetncias/tcnicas de atendimento e de observao (Ivey, 1983; Ivey & Downing, 1990; Ivey, Gluckstern & Ivey, 2006) ou as comunicaes difceis (Faulkner, Maguire & Regnard, 1994; Maguire, 2000) so alvo de formao mais intensiva ao longo de cerca de 16 semanas consecutivas do 1 ciclo de estudos, com recurso a diferentes tipologias de aula visando desenvolver, alm dos conhecimentos, atitudes e habilidades nestes domnios.
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O ensino praticado nas nossas escolas necessita ser mais consentneo com os princpios e valores veiculados pela Educao Ambiental. Pretende-se, com este trabalho, levar os alunos a percepcionar a natureza com um olhar diferente, a estabelecer uma nova relao com o meio, adoptando uma postura pr-activa na defesa do espao ribeirinho. Por meio de um percurso investigativo ao longo da margem esquerda de um troo do rio Este, na zona envolvente da Escola, os alunos de uma turma do 5 ano estudaram a flora autctone existente na zona ribeirinha e recolheram amostras de gua onde puderam aplicar processos de tratamento. Os temas abordados pertencem aos contedos leccionados nas aulas de Cincias da Natureza. Considerando que estas actividades podem ser importantes ferramentas na educao para o ambiente, elaborou-se para o grupo experimental um caderno de campo, que serviu de orientao ao estudo da flora, realizou-se uma actividade prtica no laboratrio, com a amostra da gua recolhida. Posteriormente aplicou-se um teste, para conhecer o grau de conhecimento adquirido aps a actividade e, no final, os alunos responderam a um inqurito para se conhecer o seu grau de satisfao. Ainda que os resultados do teste no mostrem diferenas significativas na aquisio de conhecimento em relao turma no participante no projecto, a interpretao da paisagem mostrou-se um meio eficaz de envolver os alunos, desenvolver sensibilidades, construir conceitos, promover atitudes positivas que vo de encontro a uma Educao Ambiental ligada cidadania.
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A Autodeterminao considerada por alguns autores como um conjunto de atitudes que possibilitam que cada pessoa defina metas e seja capaz de, por iniciativa prpria, alcanar os seus objectivos (Field & Hoffman, 1996; Poulsen, Rodger, & Ziviani, 2006; Wehmeyer, 1998, 2007; Wehmeyer & Metzler, 1995). No mbito deste conceito extremamente relevante identificar no indivduo aspetos importantes, designadamente a autorrealizao que permite alcanar todo o potencial, a assertividade para dizer de forma direta e clara quais as suas necessidades, a criatividade como apoio para ultrapassar os papis estereotipados e expectativas, a crena para reconhecer as suas capacidades e contribuio para a sociedade e a autorrepresentao para garantir a viabilizao dos servios e concretizao de todo o potencial (Field & Hoffman, 1996). Nesta lgica surge um outro conceito que tambm assume grande importncia: o self-advocacy (autorrepresentao) (Santos & Morato, 2002). Brinckerhoff (1993) definiu a autorrepresentao como a habilidade para reconhecer e responder s necessidades especficas de uma dificuldade de aprendizagem, sem comprometer a dignidade de si mesmo e dos outros. Para Wehmeyer e Metzler (1995) a Autodeterminao num indivduo, no suscetvel de ser diretamente avaliada, podendo apenas ser observada atravs das aes e comportamentos do prprio. Mediante a avaliao desses mesmos comportamentos podemos verificar se a pessoa desenvolveu competncias para autodeterminar o seu projeto de vida. Estudos realizados com base na Autodeterminao da pessoa com deficincia mental (DM) (Houghton, Bronicki, & Guess, 1987; Kishi, Teelucksingh, Zollers, Park-Lee, & Meyer, 1988; Murtaugh & Zetlin, 1990), concluem que a populao jovem adulta com DM no vivencia uma grande panplia de experincias em que lhe seja proporcionada oportunidade de expressar preferncias, fazer escolhas e tomar decises (Wehmeyer & Metzler, 1995). Mesmo quando se vislumbra um novo paradigma face DM em que se percebe a importncia deste conceito (Autodeterminao) como fundamental para a realizao pessoal desta populao, nem sempre existe uma resposta coerente por parte da sociedade, pois uma grande parte mantm-se obstinada e resistente, ignorando a idade cronolgica dos indivduos e focando-se na sua suposta idade mental, o que leva por vezes a interaes enviesadas e inadequadas. Nesta lgica, bvio, que se tratada como uma criana, ir de certeza assumir comportamentos como tal (Glat, 1999). Jovens com competncias de Autodeterminao possuem maiores possibilidades de obter sucesso na transio para a vida adulta onde se inclui o emprego e a vida social (Agran & Wehmeyer, 2000). Constata-se que os jovens com DM podem enfrentar obstculos que aparentemente lhes paream difceis ou mesmo impossveis de transpor, podendo apenas necessitar de apoio e intervenes especficas para os auxiliarem com as transies de papis que experienciam. Estas transies de papis so vividas de forma diferente de indivduo para indivduo e dependem do desenvolvimento de cada jovem, das suas capacidades e dificuldades e da existncia de suporte familiar e ambiental (King, Baldwin, Currie, & Evans, 2005). Para que a transio de papis possa ser vivida de forma harmoniosa e tendo em conta uma perspetiva de incluso, a maioria das crianas e jovens com deficincia tm sido integradas no ensino regular e, nesse sentido, de todo importante realar a necessidade de apoio que permita uma participao efetiva dos mesmos no contexto escolar, orientando as suas atividades e integrando-as da forma mais completa possvel (Loukas, 2007; Mu, Gabriel Franck, & Konz, 2007). A literatura aponta para um papel fundamental da Terapia Ocupacional no que diz respeito escola inclusiva, cujo objetivo se foca em facilitar o envolvimento ativo dos jovens, tendo em conta que estes experimentam as mudanas inerentes adolescncia que associadas ao processo de transio resultam num percurso difcil, principalmente para jovens com deficincia (Loukas, 2007; Michaels & Orentlicher, 2004; J. Spencer, Emery, & Schneck, 2003). A Terapia Ocupacional assume um papel importante em todo o processo de envolvimento e na interveno nas escolas, apoiando a transio e potenciando o desenvolvimento de competncias de desempenho (fsicas, cognitivas, emocionais e sociais), a adaptao de contextos e a participao efetiva da criana ou jovem nas atividades educativas e na vida na comunidade (Conaboy et al., 2008b; Mu et al., 2007; K. C. Spencer & O'Daniel, 2005). relevante o desenvolvimento e manuteno de hbitos e rotinas adequadas de forma a alcanar o sucesso escolar e a aprendizagem de estratgias para a vida na comunidade, bem como conseguir que o indivduo seja capaz de autodeterminar os seus projetos de vida para uma participao efetiva (Chambers et al., 2007; Conaboy et al., 2008a, 2008b; Poulsen et al., 2006). Reala-se que a Autodeterminao tem por base componentes como a autonomia comportamental, na qual o indivduo vai-se desenvolvendo no sentido da autoproteo e auto-orientao; o Empowerment Psicolgico, em que se parte para a ao convicto de que se capaz de aplicar as competncias que so exigidas para alcanar os resultados desejados; o autocontrolo e a autorrealizao (Wehmeyer, 1998). Promover a Autodeterminao , sem dvida, um aspeto crucial dos projetos educativos dos alunos com DM (Agran & Wehmeyer, 2000; Black & Ornelles, 2001; Mancini & Coster, 2004; Wehmeyer, 1998; Wehmeyer & Schwartz, 1998), onde se enfatizam as competncias e a preparao para o emprego e para uma vida o mais independente possvel (Conaboy et al., 2008a, 2008b). Em Portugal, na legislao, vigora que as escolas que comportam o funcionamento do Ensino Especial devem contemplar os projetos educativos, visto que estes assumem importncia tanto para os alunos integrados que deles beneficiam, como para toda a comunidade educativa. Deve-se documentar a avaliao dos alunos e as respostas educativas especficas para cada caso, promovendo a aprendizagem, a capacitao e a aquisio de competncias para a insero comunitria (por exemplo a nvel laboral), tendo em conta o projeto de vida do aluno em questo (Chambers et al., 2007; Michaels & Orentlicher, 2004; Williams-Diehm & Lynch, 2007). O envolvimento da criana ou jovem e da sua famlia como membros da equipa em todo o processo de transio um aspeto valioso (Wehmeyer, 1998; Wehmeyer & Schwartz, 1998).De forma a compreender a vantagem da Autodeterminao para o sucesso destes alunos, em contexto escolar e na vida adulta, pertinente referir os Programas Individuais de Transio (PIT) (Fingles, Hinkle, & Van Horn, 2004). Estes surgem da necessidade de incluir as pessoas com deficincia, visando a mxima independncia, o envolvimento a nvel comunitrio e a manuteno e criao de relaes pessoais e sociais (Black & Ornelles, 2001; Fingles et al., 2004; Sitlington, 1996; Wehmeyer, Garner, Yeager, & Lawrence, 2006). Aos PIT est fortemente aliada a Autodeterminao para promover a participao dos jovens em todo o processo. Alguns estudos revelam que jovens mais autodeterminados colaboram continuamente nas reunies de planeamento e fundamentam as questes que so do seu interesse (Sitlington, 1996). Neste momento, permanece ainda incerto at que ponto a incluso escolar dos jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em Portugal se encontra a promover a sua Autodeterminao. De facto, so poucos os estudos que indicam at que ponto os PITs esto concebidos para o estabelecimento de uma Autodeterminao elevada nestes jovens. Foi nesse sentido que realizamos um estudo de desenho observacional descritivo, com os objetivos de analisar o nvel de Autodeterminao de jovens que frequentam o 2 e 3 ciclos do ensino bsico e secundrio sinalizados como tendo NEE e de comparar os nveis de Autodeterminao entre um grupo de jovens com NEE e um grupo de jovens sem NEE.
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O presente artigo consagra-se redescoberta de alguns dos textos que, na Europa do passado, foram fazendo a pedagogia da morte crist, propondo atitudes normativas, morais como oraes, culpas e arrependimentos, asceses como espiritualidades, ensinando verdadeiramente a bem morrer. Conhecidos desde o perodo medieval, alguns desses textos mais frequentados haveriam de cristalizar-se numa ars moriendi em que se oferecia, desde o perodo quatrocentista, um texto muitas vezes procurado, compulsado e copiado, mas intimamente ligado a uma iconografia que parecia mesmo sobrepujar essas lies fixadas pela arte de morrer.
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Dans Fin de partie, Beckett se rvle de nouveau un matre du thtre de lme, mais dune faon pas du tout conventionnelle. On doit classer cette pice dans lantithtre parce quelle manque dintrigue, il ny a que de situations cycliques toujours rptes, le temps ne veut pas passer, cest plutt un moment ternel, les personnages manquent de consistance et dindividualit : ils sont davantage des incarnations dattitudes humaines, et ils parlent un langage dcousu, un bourdonnement dpourvu de sens. Bien que tous ces aspects contribuent lambigut de la pice, rien ny est laiss au hasard : tout sert communiquer lincommunicable. La scne se passe dans un lieu clos, avec une lumire crpusculaire qui suggre la fin du jour. Les personnages et les objets se trouvent dans des poubelles (Nagg et Nell) ou couverts par des draps : peu peu, les objets et les personnages se dvoilent dune faon fragmente. Cest Clov qui nous dit quil sagit de la fin de quelque chose, mais dj le dcor, la lumire, la dchance physique des personnages et les dialogues peine esquisss suggrent un stage final qui nen finit plus, qui devient un moment ternel, car la mort, elle non plus, ne se prsente pas comme une solution pour le problme de notre existence absurde. Et nous voil de nouveau face face avec labsurdit de la condition humaine, o lhomme se sent priv de toute certitude et incapable de dcouvrir un sens son existence. Le tragique de la condition humaine, et le dsir de lui mettre fin est le fil conducteur de Fin de partie. Les personnages montrent tout au long de la pice que la condition humaine est intolrable et quils sont crass par la routine et lennui. Ils se sentent perdus et abandonns par un dieu quiconque, un monstre qui a cr la nature humaine. La vie est une pile de moments infernaux ; tout le monde est dans lattente de quelquun ou dun vnement qui puisse changer son cours. Mais rien ne change, les personnages sont trop passifs Clov se prpare pour son voyage, cependant, au lieu de partir, il reste l, immobile, jusqu la fin. Mais cest juste pour ce danger que Beckett veut nous alerter : si nous ne faisons pas usage de notre libert en nous recrant par une succession de choix, nous serons damns, cest--dire, condamns vivre dans le dsespoir, le nant, labsurde la vie sera toujours un infini recommencement de rien.
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Neste artigo a autora coloca a questo das enormes discrepncias entre os tipos de aprendizagem proporcionados no mbito da Educao Musical formal e no contexto informal. Especificamente a Msica Popular abordada em termos da sua atraco junto dos mais jovens, chamando a ateno para o facto de a escola negligenciar a aquisio de tcnicas e de conhecimento nesta rea. A investigao desenvolvida pela autora neste domnio descrita e discutida tendo em conta atitudes e valores dos prprios msicos populares face msica e s capacidades musicais.
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In almost all industrialized countries, the energy sector has suffered a severe restructuring that originated a greater complexity in market players interactions. The complexity that these changes brought made way for the creation of decision support tools that facilitate the study and understanding of these markets. MASCEM Multiagent Simulator for Competitive Electricity Markets arose in this context providing a framework for evaluating new rules, new behaviour, and new participants in deregulated electricity markets. MASCEM uses game theory, machine learning techniques, scenario analysis and optimisation techniques to model market agents and to provide them with decision-support. ALBidS is a multiagent system created to provide decision support to market negotiating players. Fully integrated with MASCEM it considers several different methodologies based on very distinct approaches. The Six Thinking Hats is a powerful technique used to look at decisions from different perspectives. This tools goal is to force the thinker to move outside his habitual thinking style. It was developed to be used mainly at meetings in order to run better meetings, make faster decisions. This dissertation presents a study about the applicability of the Six Thinking Hats technique in Decision Support Systems, particularly with the multiagent paradigm like the MASCEM simulator. As such this works proposal is of a new agent, a meta-learner based on STH technique that organizes several different ALBidS strategies and combines the distinct answers into a single one that, expectedly, out-performs any of them.
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Mestrado em Educao Pr-Escolar