950 resultados para INSTITUTO SUPERIOR DE LÍNGUAS E ADMINISTRAÇÃO


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O presente ensaio pretende analisar a forma como o paradigma pós-colonial tem vindo a ser incorporado em algumas instituições culturais (museus e centros de arte) em Portugal. Tratando-se de um paradigma que tem sido amplamente discutido em várias áreas disciplinares, procurar-se-á analisar de que forma algumas instituições portuguesas se têm posicionado (deliberadamente ou não) perante as ideias principais que informam o paradigma pós-colonial e de que forma essas ideias se manifestam nas práticas dessas instituições. Serão analisados em detalhe dois projetos: o programa Próximo Futuro da Fundação Calouste Gulbenkian e o projeto do Centro Cultural Africa.cont. Estes dois projetos foram escolhidos por se considerar que são os projetos que mais diretamente abordaram a temática pós-colonial em Portugal e as suas questões fundamentais. O ensaio inicia-se com uma breve exposição sobre o tema em questão, procurando-se apresentar de que forma o debate sobre o pós-colonialismo é concebido e tem marcado presença na esfera internacional. Paralelamente, procura-se refletir sobre a forma como esse debate tem sido recebido em Portugal, quer na esfera académica quer no que se refere às instituições culturais. De seguida, são apresentados os estudos de caso a analisar: o programa Gulbenkian Próximo Futuro e o projeto do Africa.cont, procurando-se refletir sobre a existência de uma agenda pós-colonial nestes programas.

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A tragicomédia Play Strindberg1 do autor suíço Friedrich Dürrenmatt já foi representada em Portugal por quatro vezes (1972, 1990, 2008 e 2015). Apesar de se tratar de uma peça com mais de cem anos na sua versão original do sueco August Strindberg, o número de vezes que o texto já subiu aos palcos portugueses suscita alguma curiosidade. Mas voltando cronologicamente um pouco atrás, sabemos que Dürrenmatt assiste, pela primeira vez, à representação da peça Dödsdansen (1900) [A Dança da Morte] de August Strindberg em 1948, em Basileia. No entanto, é apenas em 1968 que lê a peça e é a partir de Novembro desse mesmo ano que começa a escrever a sua versão (“Umarbeitung” [Refazer]2): Play Strindberg: Totentanz nach August Strindberg [Play Strindberg: A Dança da Morte segundo August Strindberg]3. A peça estreou no Basler Theater (Suíça) a 8 de Fevereiro de 1969 e é uma paródia à tragédia original de Strindberg, transformada numa tragicomédia, tão típica deste dramaturgo suíço. Do texto originário mantém apenas a estrutura base, como o próprio Dürrenmatt confirma:

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O presente artigo pretende apresentar uma breve descrição dos perfis das diversas gerações, desde o início do século XX, a saber: Babyboomers, Geração X, Geração Y, Geração Z e Geração Alpha. A nossa pesquisa tem por objectivo tentar compreender o público com o qual nos fomos, vamos e iremos confrontando, enquanto docente. Antes de atentarmos em cada um, parece-nos pertinente tentar compreender os traços comuns mais relevantes do público com quem desenvolvemos a nossa praxis. Na procura de uma resposta possível para os problemas decorrentes da massificação do ensino, o conhecimento dos principais traços das gerações mais recentes conduz-nos, então, à busca de teorias educativas que permitam ir ao encontro dos perfis e dos estilos de aprendizagem genéricos dos alunos da actualidade. É neste contexto que destacamos duas teorias com as quais nos identificamos: o Conectivismo e o B-Learning.

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O objectivo do presente ensaio é o de levar a cabo uma análise da questão da contemporaneidade na obra do autor angolano Pepetela (Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos), a partir da base teórica de “Contemporâneo como intempestivo” elaborada pelo filósofo Giorgio Agamben. Num contexto complexo como o de Angola em formação, numa realidade mergulhada nos problemas duma nação multi étnica e com um passado colonial marcado, a luta pela conquista duma identidade comum e da liberdade individual constituem umas das preocupações principais, unidas às complexas relações com o que permanece da cultura do colonizador.

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O conflito civil espanhol (1936-1939) teve consequências desastrosas para o país. No entanto, o período do pós-guerra foi igualmente difícil pela falta de valores, fragmentação de famílias, fome e miséria generalizada. Juan Marsé, escritor catalão, aborda invariavelmente o mesmo tema nas suas obras – a Barcelona do pós-guerra –, recuperando a memória desta fratura na História de Espanha. Deste modo, este artigo pretende analisar obras como Últimas tardes con Teresa, Si te dicen que caí ou Rabos de Lagartija e identificar paisagens físicas e humanas dessa época.