18 resultados para colpo di frusta,esercizio terapeutico,dolore cronico,fisioterapia


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Introdução: Dada a difícil cicatrização do disco, devido ao baixo nível circulatório local, é comprovável a pouca evidência clínica na recuperação de hérnias discais a nível de fisioterapia, mesmo com a recorrência a cirurgia há risco de recidiva. Objectivo(s): Promover um programa de reabilitação em fisioterapia para hérnia discal lombar evitando a cirurgia, através da centralização e diminuição da dor, inflamação e reeducação da musculatura estabilizadora lombar, para desta forma recuperar a funcionalidade e bem-estar do utente. Métodos: Estudo observacional descritivo, tipo estudo de caso, de uma utente de 22 anos, com hérnia discal lombar. Na avaliação da utente foram utilizados goniómetro, testes neurodinâmicos (SLR), questionários e escalas de avaliação: Escala Visual Numérica, Escala de Avaliação de Qualidade de Vida Short Form-36V2, Questionário de Incapacidade Roland Morris. O programa consistiu na realização de 20 sessões, 3 vezes por semana, perfazendo um total 6 semanas e meia. Resultados: O estudo realizado, descreve alívio da dor, aumento das amplitudes disponíveis sem dor e a diminuição da presença de sinais radiculares na realização do SLR. O score de incapacidade diminui consideravelmente no questionário de Roland Morris, na escala de avaliação de qualidade de vida apresenta um score elevado a nível de desempenho físico, dor, saúde geral, vitalidade, função social, desempenho emocional e saúde mental. Conclusão: O programa desenvolvido na recuperação de hérnia discal lombar obteve resultados positivos, a utente atingiu os objetivos inicialmente propostos, encontrando-se apta para desempenhar as atividades da vida diária e regressar ao trabalho, sem dor lombar e irradiação.

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Introdução: As crianças com Paralisia Cerebral evidenciam frequentemente alterações da sua funcionalidade global, evidenciadas nomeadamente na marcha. Diferentes protocolos de facilitação da marcha em tapete rolante têm vindo a ser alvo de estudos no sentido de clarificar a sua eficácia nesta população. Estes sugerem uma evolução positiva dos diferentes aspectos estudados (funcionalidade global, resistência cardiorespiratória, componentes da marcha), contudo utilizam diferentes metodologias e especificidades do protocolo, não existindo consenso acerca das melhores condições de utilização. Objectivo(s): O presente trabalho teve como objectivo principal avaliar o efeito da aplicação de um protocolo de marcha em tapete rolante (PMTR) em crianças com Paralisia Cerebral (PC) espástica, nos parâmetros biomecânicos da mesma e funcionalidade global. Métodos: Participaram no estudo 9 crianças com PC do tipo diplégico e hemiplégico inscritos na Associação de Paralisia Cerebral de Braga (APCB), com idades compreendidas entre os 3 e os 8 anos de idade. Cada criança foi avaliada antes e após a aplicação do PMTR, através da análise biomecânica da marcha (dinamometria e electromiografia de superfície), bem como da aplicação do teste de medida da função motora (TMFM). A amostra foi dividida em dois grupos – grupo sujeito ao protocolo de marcha em tapete rolante (GPMTR) (n=5) e grupo controlo (GC) (n=4). O protocolo em tapete rolante foi incluído nas sessões de intervenção de fisioterapia, com uma frequência semanal de 2 a 3 vezes por semana, durante um período de 10 semanas consecutivas, após o qual foram repetidas as avaliações iniciais. Resultados: A análise dos resultados permitiu verificar evoluções no GPMTR ao nível do score total da TMFM e especialmente na dimensão E, o que revelou melhorias significativas da funcionalidade motora global neste grupo. Verificaram-se ainda, em termos eletromiográficos um melhor padrão de recrutamento muscular, bem como, no que se refere à análise dinamométrica, evoluções positivas, na componente vertical das forças de reacção do solo.Conclusão: O presente estudo parece sugerir que a inclusão da facilitação da marcha em tapete rolante no plano de intervenção pode contribuir para uma melhoria nos parâmetros biomecânicos da marcha e funcionalidade global de crianças com Paralisia Cerebral do tipo diplégico e hemiplégico, com idades compreendidas entre os 3 e os 8 anos.