93 resultados para Manutenção condicionada
Resumo:
No Estdio do Drago existem doze juntas de dilatao localizadas simetricamente, que separam o estdio em doze corpos independentes, com o objetivo de minimizar a fendilhao provocada pelas movimentaes da estrutura resultantes da solicitao de aes diretas e, principalmente, indiretas nessa mesma estrutura. Neste relatrio explicar-se- a importncia, causas e objetivos que levam necessidade de utilizao destas juntas de dilatao em geral nas edificaes, e no caso particular do estdio referido. Este elemento estrutural considerado pela empresa responsvel pela manutenção do Estdio do Drago como a causa de um dos principais problemas recorrentes no estdio que necessitam de uma exigente ateno. Esta considerao deve-se ao fato das intervenes nas juntas de dilatao terem um custo de manutenção bastante oneroso e tambm pelo frequente aparecimento de novas patologias associadas a este elemento, tais como infiltraes de gua, que necessitam de uma reparao urgente. Portanto, no sentido de resolver estas patologias decorrentes do mau funcionamento dos sistemas de juntas existentes no Estdio do Drago, foi proposto pela PortoEstdio a elaborao de procedimentos de um plano de manutenção das juntas de dilatao que permitisse planear as intervenes e mitigar o aparecimento dessas patologias, com o objetivo principal de minimizar os custos inerentes manutenção das juntas de dilatao. Estes procedimentos solicitados e demais elementos complementares so apresentados no presente trabalho, com a classificao dos sistemas de juntas do Estdio do Drago, identificao das principais patologias nos diversos sistemas de juntas, escolha de novos sistemas para substituio dos existentes no estdio e finalmente, a criao de uma calendarizao de intervenes nas juntas para a implementao de um plano de manutenção preventiva neste elemento de grande importncia estrutural.
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A mitose o evento celular, atravs do qual uma clulas transmite uma cpias do seu DNA s clulas filhas. Este processo mediado pelo fuso mittico, o qual consiste numa rede bipolar microtubulos. A dinmica dos microtubulos regulada por protenas associadas a estes (MAPs Microtubule-Associated Proteins), tais como as protenas associadas s extremidades positivas dos microtubulos (+TIPs Plus-ends Tracking proteins). As protenas associadas s CLIPs (CLASPs CLIP-associated proteins) pertencem a esta famlia e esto altamente conservadas nos eucariotas. Estas interagem com os microtubulos regulando o fuso mittico, a segregao dos cromossomas e o comportamento dos microtubulos ao nvel do cinetocoro. Assim, as CLASPs tm sido descritas como essenciais manutenção da integridade gentica durante a diviso celular. Um modelo animal knockout para o gene Clasp1 uma ferramenta indispensvel descoberta do papel da CLASP1 a nvel fisiolgico. Nos animais knockout foi observado um fentipo letal, no qual 100% dos recm-nascidos morreram poucos minutos aps o nascimento, no decurso de falncia respiratria. Aps anlise histopatolgica, observamos que os pulmes dos animais knockout apresentam um atraso no desenvolvimento. Porm, a anlise da expresso de marcadores de diferenciao celular, mostrou que os pneumcitos tipo I e II esto presente e diferenciados nos animais knockout aquando do seu nascimento. No entanto, um defeito primrio a nvel pulmonar ainda no pode ser excludo. Nveis elevados de glicognio no parnquima alveolar dos animais knockout sugerem imaturidade pulmonar ou deficiente produo do lquido surfactante. Adicionalmente, ainda no est esclarecido de que forma pode este atraso explicar a letalidade observada nos recmnascidos knockout. Verificamos tambm que expresso de CLASP1 transiente ao longo do desenvolvimento, sendo particularmente elevada no crebro, o que pode explicar o seu papel j descrito na biologia dos neurnios. A CLASP1 ubiquamente expressa em mamferos adultos, o que sugere que esta protena tambm importante em tecidos diferenciados. Nesta fase, o significado biolgico da CLASP1 em mamferos ainda no foi descortinado. No entanto, nenhum animal knockout para Clasp1 foi capaz de sobreviver ex uterus, o que sugere um papel fundamental desta protena na fase final do desenvolvimento dos mamferos.
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A escola o centro de convergncia que justifica e fundamenta os recursos alocados ao sistema educativo. Durante o normal funcionamento das escolas, as condies de segurana, salubridade dos edifcios e equipamentos devem ser previstas e mantidas para garantir a salvaguarda da sade e bem-estar dos seus ocupantes. A responsabilidade sobre estas questes encontra-se transferida para os rgos de Gesto dos estabelecimentos educativos. Neste mbito efectuou-se um estudo que objectivou caracterizar a organizao e a gesto escolar, no contexto da segurana, higiene e sade; conhecer a forma da organizao e da gesto da emergncia nos estabelecimentos de ensino e o grau de satisfao dos gestores escolares relativamente aspectos relacionados com a Segurana, Higiene e Sade. Neste sentido, foi aplicado um inqurito por questionrio on-line, dirigido aos directores dos agrupamentos de escolas e escolas nicas da Regio Norte de Portugal. Na generalidade os resultados obtidos demonstraram que ao nvel da organizao e gesto da emergncia evidenciada alguma preocupao, constatando-se no entanto, que nem todas as escolas possuam delegado de segurana, algumas no possuem plano de segurana, apenas metade evidenciou a existncia de projectos educativos em reas relacionadas com a temtica e no existe ainda uma participao efectiva no seio escolar por parte da comunidade. Os gestores escolares, relativamente ao grau de satisfao, referiram as condies das infra-estruturas e estado de conservao dos estabelecimentos escolares, como factores de maior descontentamento. Percepcionou-se que a gesto escolar centrada nos problemas do quotidiano, no existindo uma planificao ou um programa legitimado de segurana, higiene e sade a longo prazo. A anlise actuao do gestor escolar face segurana e higiene, no pode efectuar-se alheia e separadamente do actual regime de autonomia, administrao e gesto dos estabelecimentos pblicos da educao pr-escolar e dos ensinos bsico e secundrio, porque o desempenho dos diferentes actores no processo educativo por si condicionada. Cabe ao gestor escolar, na figura do Director(a) consagrar a segurana, higiene e sade integradas na dinmica escolar, promovendo um ambiente escolar mais saudvel e seguro.
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No mbito da realizao do Estgio Curricular do Curso de Mestrado em Fisioterapia no Desporto da Escola Superior de Tecnologias da Sade do Porto, foi estabelecido um acordo com o Maia Basket Clube (Proliga), com intuito de acompanhar a equipa do escalo snior de basquetebol, durante um perodo de trs meses. Segundo Tavares et al. (2001), o Basquetebol actualmente uma actividade altamente especializada quer do ponto de vista tcnico quer do ponto de vista competitivo, sendo o jogo igualmente um meio de educao fsica e desportiva, matria de ensino e um campo de aplicao da cincia. O jogo de basquetebol tem uma durao til de 40 minutos, divididos em quatro tempos de 10 minutos com intervalos entre os tempos. No entanto, este trabalho pode prolongar-se at aos 90 minutos, se considerarmos os perodos de esforo e as interrupes permitidas pelo regulamento, possibilita a manutenção de um elevado nvel de exigncia e intensidade, constituindo um instrumento importante na recuperao dos estados de fadiga. O espao em que o jogo se desenrola bastante reduzido (28x15 metros), considerando o nmero elevado de jogadores (10 jogadores), o que origina uma elevada densidade de jogadores na superfcie do terreno de jogo (FIBA 2010). Esta constatao, aliada dualidade de interesses e intenes dos jogadores (Cooperao vs Oposio), requer exigncias especiais ao nvel da velocidade de reaco, destreza e at ao nvel de certas qualidades de viso. Desta forma, os elementos tcnicos, que j apresentam alguma complexidade na sua execuo isolada, tornam-se ainda mais complexos quando realizados em situao de jogo, condicionados pela presena dos adversrios e pelas posies e movimentaes dos colegas de equipa. Observando as aces e movimentos realizados no jogo, constata-se que so na sua maioria acclicos e que se repetem com frequncias muito variveis, tornando-se impossvel prever quando se vai desencadear a sua execuo. A intensidade de execuo dessas aces tambm varivel, existindo uma alternncia evidente entre esforo de grande intensidade e curta durao (sprints, saltos e deslizamentos defensivos), momentos de menor intensidade (momentos de ataque planeado, deslocamentos a passo ou em corrida lenta, algumas situaes defensivas) e interrupes de actividade (lanamentos livres, violaes, faltas pessoais, substituies, descontos de tempo, etc.). Com a inteno de aplicar alguns dos princpios tericos e prticos apreendidos durante o 1 e 2 semestres do curso, este estgio teve uma vertente de avaliao mdico-desportiva, orientao e aconselhamento nutricional (alimentao e suplementos), interveno em leses desportivas (ocorrncias de origem curativa e de emergncia) e prestao de assistncia a competies nacionais. No que diz respeito avaliao mdico-desportiva, foi realizada a ficha clnica de cada atleta onde constam: 1. caracterizao (idade, peso, altura, envergadura, lugar na equipa, etc.), 2. histria mdica, 3. avaliao da aptido fsica (composio corporal, resistncia cardio-respiratria, resistncia muscular e flexibilidade), e 4. ocorrncias de leso. Aps a recolha dos dados das avaliaes dos diferentes componentes da aptido fsica, estes foram apresentados e discutidos com o treinador e preparador fsico, no sentido de serem desenvolvidos protocolos de treino com o objectivo de melhorar os nveis fsicos dos atletas sob o ponto de vista do rendimento, mas tambm da preveno de leses e promoo da sade. Quanto s ocorrncias de leso, do registo fez parte a avaliao subjectiva e objectiva, planeamento e interveno, resultados e processo de raciocnio subjacente a cada etapa, devidamente fundamentados. No seguimento das ocorrncias de leso, numa vertente de investigao, foi tambm realizado um estudo de caso, definindo-se como objectivo geral avaliar a eficcia da interveno e procedimentos efectuados, com uma abordagem cuidadosamente pensada e fundamentada.
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Este estudo refere-se a uma paciente de 33 anos com paralisia do nervo torxico longo direito e consequente atrofia do grande dentado A paciente foi acompanhada durante 7 meses no servio de Fisioterapia e tratada segundo as guidelines para o tratamento desta patologia. Aps estabilizao de resultados, por no apresentar mais melhoria, foi sujeita a anlise electromigrfica no sentido de perceber quais as estratgias utilizadas pela paciente para compensar o dfice do grande dentado, na manutenção de 4 movimentos: Elevao anterior a 90, elevao lateral a 90, elevao lateral no plano da omoplata a 90 e no push-up contra a parede. Foram avaliados o trapzio superior, mdio e inferior, bem como o grande dentado. Verificou-se que no existe um padro de activao consistente dos estabilizadores da omoplata em cadeia cintica aberta, sendo que o padro mantido em cadeia cintica fechada.
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Este Estgio foi realizado no mbito do Mestrado em Fisioterapia em Terapia Manual Ortopdica, no Centro Hospitalar entre o Douro e Vouga EPE, Unidade de S. Joo da Madeira no perodo entre Janeiro e Abril de 2010. Pretendeu-se durante o estgio abranger uma variedade de patologias mas esta pretenso esteve condicionada s patologias existentes no servio e que se adequavam aos objectivos do estgio. Assim os casos tratados centraram-se no quadrante superior por serem predominantes. A abordagem ao doente foi feita inicialmente por uma avaliao direccionada patologia em causa. Aps o raciocnio clnico acerca do problema de cada doente foram aplicadas as tcnicas que se consideraram adequadas a cada situao dentro da Terapia Manual, nomeadamente tcnicas de Mulligan, Neurodinmica e Osteopatia. Estas tcnicas foram associadas na maioria dos casos a Exerccios Teraputicos e a outros procedimentos prescritos pelo mdico do Servio. Os doentes foram sujeitos a reavaliaes peridicas com alterao do plano de tratamento sempre que se justificava. Os resultados obtidos em cada doente, permitiram fazer uma anlise crtica sobre a eficcia das tcnicas utilizadas e da evidncia clnica das mesmas.
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A doena de Machado-Joseph (DMJ) ou ataxia espinocerebelosa do tipo 3 (SCA3), conhecida por ser a mais comum das ataxias hereditrias dominantes em todo o mundo, uma doena neurodegenerativa autossmica dominante que leva a uma grande incapacidade motora, embora sem alterar o intelecto, culminando com a morte do doente. Atualmente no existe nenhum tratamento eficaz para esta doena. A DMJ resultado de uma alterao gentica causada pela expanso de uma sequncia poliglutamnica (poliQ), na regio C-terminal do gene que codifica a protena ataxina-3 (ATXN3). Os mecanismos celulares das doenas de poliglutaminas que provocam toxicidade, bem como a funo da ATXN3, no so ainda totalmente conhecidos. Neste trabalho, usamos, pela sua simplicidade e potencial gentico, um pequeno animal invertebrado, o nemtode C. elegans, com o objetivo de identificar frmacos eficazes para o combate contra a patognese da DMJ, analisando simultaneamente o seu efeito na agregao da ATXN3 mutante nas clulas neuronais in vivo e o seu impacto no comportamento motor dos animais. Este pequeno invertebrado proporciona grandes vantagens no estudo dos efeitos txicos de protenas poliQ nos neurnios, uma vez que a transparncia das suas 959 clulas (das quais 302 so neurnios) facilita a deteo de protenas fluorescentes in vivo. Para alm disso, esta espcie tem um ciclo de vida curto, econmica e de fcil manutenção. Neste trabalho testmos no nosso modelo transgnico da DMJ com 130Qs em C.elegans dois compostos potencialmente moduladores da agregao da ATXN3 mutante e da resultante disfuno neurolgica, atuando pela via da autofagia. De modo a validar a possvel importncia teraputica da ativao da autofagia os compostos candidatos escolhidos foram o Lito e o anlogo da Rapamicina CCI-779, testados independentemente e em combinao. A neuroproteo conferida pelo Lito e pelo CCI-779 independentemente sugere que o uso destes frmacos possa ser considerado uma boa estratgia como terapia para a DMJ, a testar em organismos evolutivamente mais prximos do humano. A manipulao da autofagia, segundo vrios autores, parece ser benfica e pode ser a chave para o desenvolvimento de novos tratamentos para vrias doenas relacionadas com a agregao proteica e o envelhecimento.
Resumo:
Dissertao para a obteno do Grau de Mestre em Contabilidade e Finanas Orientador: Mestre Adalmiro lvaro Malheiro de Castro Andrade Pereira
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Contabilidade e Finanas Orientador: Doutor Jos Manuel da Veiga Pereira
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A adaptao protsica, como meio tcnico de reabilitao auditiva amplamente utilizada nas situaes em que a perda de audio se torna, pelos mais diversos motivos, penalizadora. Mas a adaptao de prteses auditivas s faz sentido quando integrada num processo de reabilitao que contemple tambm o aconselhamento e o acompanhamento do utilizador de amplificao auditiva. O objectivo de qualquer programa de reabilitao , como a prpria expresso indica, habilitar ou voltar a habilitar o indivduo que dele usufrui, ultrapassando uma determinada incapacidade, seja ela congnita ou adquirida. A reabilitao auditiva congrega mltiplas dimenses, das quais a autonomia (manutenção e/ou o incremento) uma das principais. No caso do indivduo idoso a perda auditiva, para alm de penalizante socialmente, tambm um factor de desmotivao e de angstia perante a fase da vida que est a atravessar. Para um estudo transversal da reabilitao auditiva versus princpio da autonomia, foram seleccionados dezasseis processos clnicos de indivduos idosos utilizadores de prteses auditivas. Desses processos que constituem a amostra terica deste estudo, foram analisados os seus contedos luz de uma metodologia qualitativa, a grounded theory, com a garantia de confidencialidade total. Aps a anlise dos dados recolhidos, verificou-se que as respostas s questes que orientaram este trabalho iam surgindo baseadas na construo terica, entretanto elaborada. Em resumo, uma das concluses que se tira desta investigao, que existe de facto um fio condutor interactivo entre processo de reabilitao auditiva e autonomia, mesmo quando a sua leitura fruto de opinies recolhidas atravs de uma amostra de processos clnicos, respeitantes a uma populao com caractersticas particulares, como o caso da populao idosa.
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A evoluo tecnolgica, com particular incidncia nas tecnologias de informao, e a necessidade de uma integrao cada vez mais profunda do sector da manutenção na gesto estratgica global da empresa, contriburam para o aparecimento dos sistemas de e-maintenance. Por outro lado, os conceitos associados manutenção devero estar cada vez mais associados manutenção remota. Assim, o desenvolvimento de plataformas de e-maintenance, entendidas como a agregao de software e hardware e outras tecnologias integradas, permitiram implementar servios, que foram determinantes para a evoluo deste conceito. Nesta comunicao apresenta-se uma plataforma de e-maintenance aplicada a um sistema automatizado de pesagem de viaturas na indstria cimenteira. O sistema baseado na monitorizao constante da degradao dos componentes crticos que, atravs de um sistema de alertas, permite antecipar as falhas notificando, atempadamente, a equipe de operadores especficos. A aplicao foi desenvolvida na Framework SLV Cement da empresa Cachapuz. Possuindo vrios mdulos de gesto da manutenção esta plataforma permite definir e controlar todo o fluxo de informao.
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The Developmental Dysplasia of the Hip (DDH), also know as Congenital Dislocation of the Hip, is common in infants and children and may persist into adulthood. The radiographic interpretation is highly conditioned by appropriate patient positioning and image quality criteria. The main goal of this study is to demonstrate the value of radiographic evaluation of DDH. Through the retrospective analysis of 65 radiographs of the hips, only 2 (3.1%) female patients with 1-2 years of age presented radiographic findings of DDH. The inappropriate field size and the improper placement and size of the gonadal shields, were the most common errors observed.
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Introduo. O Tcnico de Farmcia entre as suas funes, tem a responsabilidade de garantir a conservao adequada dos medicamentos em todo o seu circuito. Deste modo, devem ser aplicados numa Instituio Hospitalar cuidados especiais desde a recepo da encomenda at dispensa dos produtos termolveis para os Servios Clnicos. Pelo potencial impacto clnico e econmico, necessrio ser apresentado um protocolo para a manutenção da cadeia de frio de forma a agir devidamente em caso de ruptura da cadeia de frio. Tal protocolo deve incluir, entre outras informaes, uma lista de estabilidade dos diferentes medicamentos com o tempo e a temperatura a que podem ser expostos. Como tal, este estudo pretende estabelecer um procedimento padronizado, para agir em caso de ruptura da cadeia de frio, sobre a estabilidade de cada medicamento. Material e Mtodos. O estudo carateriza-se como sendo uma reviso de literatura, de modo a compilar informao sobre um tema de acordo com um conjunto de critrios estabelecidos. A pesquisa incidiu sobre todos os produtos termolveis existentes na instituio, com excepo dos medicamentos manipulados no estreis que necessitam de refrigerao. Os critrios de anlise destacados para a pesquisa foram o prncipio activo, nome comercial, laboratrio produtor e a estabilidade temperatura ambiente. Resultados. Para a realizao do trabalho foi construda uma tabela resumo dos dados obtidos: produto versus critrios de anlise, tendo sido analisados um total de 199 produtos. Discusso / Concluses: As informaes relativas estabilidade dos produtos termolveis permitem conhecer a segurana no seu uso em caso de ruptura da cadeia de frio, sendo que esses dados s devem ser aplicados em situaes extremamente necessrias e no por rotina. Contrariamente ao esperado, este tipo de informao no se encontra frequentemente disponvel no Resumo de Caractersticas do Medicamento assim como nos Folhetos Informativos, tornando difcil o acesso a esta informao. ainda de ressalvar que o trabalho dever ser actualizado continuamente, para a qualquer momento ser consultado, quer pela inexistncia de informao para todos os produtos disponveis nos Servios Farmacuticos, bem como pela possvel e constante mudana de produtos ou laboratrios que existam na Instituio.
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O presente artigo analisa o filme de Luis Alberto Pereira Hans Staden (1999), baseado no livro de Hans Staden Duas Viagens ao Brasil (1557), e o documentrio/filme Les Matres Fous (1955) de Jean Rouch, tendo em considerao o pensamento antropofgico. Estas obras focalizam o choque cultural entre civilizado e selvagem, entre ritual canibal e ritual antropofgico, entre o Ns e os Outros, encontros que permitem uma anlise mais concreta concepo de alteridade. A representao cinematogrfica permite uma aproximao ao conceito antropofgico de apropriao da cultura externa, para posteriormente a reproduzir numa interpretao segundo a concepo ocidental do que figuram os rituais em questo. O Movimento Antropfago, pelo seu carcter vanguardista, concilia a matriz fundadora brasileira e ao mesmo tempo enaltece a irreverncia de anlise, e neste artigo serve de fundamento terico e prtico decomposio dos exemplos. O pensamento antropfago e a sua aplicabilidade aos exemplos seleccionados permitem tambm aprofundar o estudo sobre o imaginrio europeu enquanto recriao de relatos datados de viajantes ou colonizadores, pois a manutenção de um acervo estereotipado historicamente serve como forma de legitimar concepes. As duas obras focalizam a representao indgena e africana - o selvagem - na construo do imaginrio ocidental - civilizado - dicotomia que nos permite desmistificar relaes interculturais.
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Parte I - O contexto Neste captulo faz-se a contextualizao essencial do tema, dividindo-a em duas seces. A primeira seco apresenta conceitos relativos patologia principal, o melanoma, apesar desta tcnica no se aplicar s em doentes com esta patologia, mas considerando o peso da mesma na casustica da instituio, idntico ao de outras instituies internacionais. A segunda seco apresenta o enquadramento da tcnica e da teraputica da Perfuso Isolada dos Membros, destacando as principais alteraes ocorridas nos protocolos dos centros que a praticam, ao longo das ltimas dcadas. Parte II - A tcnica e a teraputica no IPOFG-Porto Neste captulo explicado passo a passo o procedimento da Perfuso Isolada dos Membros, segundo o protocolo do IPOFG-Porto, ilustrando cada passo com imagens de um caso real. Este procedimento apoia-se na tcnica da circulao extracorporal, para aplicar uma teraputica, a perfuso em dose elevada de uma dose pr-determinada de um ou mais citostticos. So depois enumeradas as caractersticas essenciais de cada um dos citostticos que foram e so usados na PIM ou associados a ela, terminando com a exposio da casustica da instituio, trabalhada apenas em contexto descritivo. Parte III - O seguimento dos doentes Neste captulo elencam-se e explicam-se as variveis em estudo no follow-up destes doentes, quer no ps-operatrio imediato, quer no seguimento em ambulatrio. O follow-up destes doentes pode ser muito longo, quase sempre dependendo do estadiamento prvio da doena antes da realizao da PIM. O tipo de resposta clnica deve obter-se entre os 3 e os 6 meses ps PIM, mas pode obter-se antes ou depois. Todas as variveis esto perfeitamente definidas internacionalmente e do um contributo especfico para o conhecimento da histria natural da doena, mas para os doentes a que assume maior impacto a necessidade, ou o evitar, da amputao do membro. So apresentados os dados destas variveis relativos ao IPOFG-Porto. Parte IV - As reflexes Neste captulo so feitas algumas reflexes sobre o custo, a sobrevivncia e a qualidade de vida, e as perspetivas futuras da Perfuso Isolada dos Membros. Apesar da sua inegvel eficcia teraputica, a PIM um procedimento de custo elevado e restrita a centros especializados, o que provoca assimetrias significativas. Os dados internacionais so claros, at agora no parece ter contribudo para um aumento da esperana mdia de vida destes doentes, mas o seu contributo para a qualidade de vida e manutenção da funcionalidade dos doentes enorme. A Infuso Isolada dos Membros aparece como uma tcnica standard promissora na quimioterapia regional.