3 resultados para smart health information portal
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
O marketing social veio teorizar a forma como as entidades, públicas ou privadas, tentam alterar comportamentos e hábitos de saúde. A eficácia das campanhas de saúde pública aumentou em grande parte devido ao uso das técnicas de marketing social. A finalidade deste projecto de investigação é elaborar uma proposta de estrutura de website, cujo objectivo consiste em sensibilizar jovens para a necessidade de seguir hábitos alimentares saudáveis, considerando que este pode vir a ser parte de uma estratégia de comunicação de marketing social integrada, criada por um organismo, com ou sem fins lucrativos, ou simplesmente existir enquanto portal de informação online independente. O público-alvo definido para este projecto são os jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos, a frequentar o ensino superior ou que já possuam habilitação superior. Com o intuito de atingir os objectivos propostos elaborou-se um inquérito por questionário, o qual foi analisado quantitativamente. A amostra para esta investigação é constituída por 272 inquiridos. Concluiu-se com este projecto que o processo de planeamento de um website deve ser meticulosamente delineado, quer seja parte integrante de uma campanha, quer actue de forma isolada; e que, quanto melhor se investigarem as disposições do público-alvo, a alteração de comportamentos dos utilizadores, induzida pelo website, será tanto mais possível.
Resumo:
Trabalho de projeto apresentado à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Audiovisual e Multimédia.
Resumo:
Introdução – É particularmente importante uma avaliação objetiva e imparcial da qualidade da atividade científica dos investigadores, mas também do comportamento científico e pedagógico das instituições de ensino superior, as quais, por sua vez, são o espelho do empenho de um país na sua componente de I&D. Objetivo – O presente estudo bibliométrico pretende caracterizar a presença portuguesa na Scopus e analisar a produção científica portuguesa classificada na área da saúde e indexada nesta base de dados. Métodos – Analisou-se a produção científica portuguesa referente ao período de janeiro de 2000 a dezembro de 2015. A abordagem centrou-se nas seguintes variáveis: categorias de classificação da Scopus; tipologia de documentos indexados; títulos de revistas; autores; distribuição por anos de publicação; afiliação institucional e países de origem dos autores com quem foram estabelecidas relações de parceria científica. Consideraram-se três grandes categorias de classificação na Scopus (Life Sciences, Health Sciences e Social Sciences & Humanities, usando filtros temáticos), porque a área da saúde tanto assume componentes exatas como transversais. Conjugou-se o descritor Portugal com a modalidade affiliation country. Os dados foram alinhados pela terminologia das variáveis em estudo (affiliation, author, country, doctype, source, subject, year) e fundidos num só ficheiro por variável. Resultados – A Scopus contempla 198.749 resultados com afiliação em Portugal. Na área da saúde contabilizaram-se, no total, 71.232 trabalhos, o que significa uma percentagem de 35,8%. Estes encontram-se distribuídos pelos três grupos de classificação: Health Sciences (59,1%), Life Sciences (34%) e Social Sciences & Humanities (6,9%). O artigo original (78,1%) consubstancia a forma mais usada pelos autores portugueses para a divulgação dos resultados de investigação, logo seguido do artigo de revisão (8,9%), dos paper (3,9%) e das letter (3,1%). Os últimos cinco anos são os mais representativos na produção científica (58,4%). Analisando as revistas onde os investigadores portugueses mais publicam, constata-se que são portuguesas sete das primeiras dez. A maioria da produção científica com visibilidade internacional é oriunda das universidades, sendo a Universidade do Porto a que mais se destaca. A parceria científica com outros investigadores destaca a colaboração nacional, mas também com os Estados Unidos, Espanha, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Países Baixos e Brasil, por esta ordem. De destacar que é a Universidade de São Paulo (no Brasil) a maior instituição parceira com 788 trabalhos. Discussão e Conclusões – Na informação da área da saúde indexada na Scopus, as universidades desempenham um papel fundamental, destacando-se a Universidade do Porto. Também os índices de coautoria e sobretudo a colaboração internacional com investigadores de outras nacionalidades têm aumentado ao longo dos anos. Os benefícios e os méritos desta colaboração internacional ao nível da investigação incluem a partilha e a transferência de conhecimento e equipamento, associando os investigadores a uma grande rede científica, bem como o acelerar do processo de investigação, aumentando a visibilidade dos artigos. A produção científica portuguesa da saúde evidencia a existência de vínculos com diversos países, produto das parcerias, dos projetos globais e dos financiamentos.