2 resultados para pectinolytic yeasts

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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Em arquivos e bibliotecas a presença de fungos é considerada nefasta pelas suas implicações na conservação e leitura de documentos históricos e pela sua associação a problemas de saúde sentidos pelos funcionários e utentes que frequentam estes locais. De acordo com alguns autores, os problemas de saúde mais reportados por funcionários em Bibliotecas e Arquivos são dermatite, rinite, alergias e asma. Embora revestida de inegável importância, existem poucos estudos internacionais sobre a temática e, em Portugal, a contaminação fúngica em ambiente arquivístico e em bibliotecas é ainda muito pouco conhecida. O estudo realizado em quatro Arquivos Portugueses teve como objectivo conhecer a contaminação fúngica, contribuindo para a análise da qualidade do ar interior desses espaços e sua comparação com estudos internacionais. Para isso foram recolhidas amostras de ar e de superfícies e estas foram analisadas por métodos clássicos de cultura e, quando necessário, por métodos de biologia molecular. A avaliação foi feita quantitativa e qualitativamente, considerando os requisitos legais em vigor. No que respeita à análise do ar, o número de unidades formadoras de colónias (UFC)/m3 nunca excedeu as 500 (limite legislado), tendo sido verificada contaminação interior em todos os locais estudados. Comparativamente aos estudos realizados anteriormente em contextos semelhantes foram encontrados níveis elevados de contaminação por leveduras nas amostras de ar analisadas em Arquivos Portugueses. Não foi identificado nenhum fungo patogénico neste estudo, mas em quase todas as amostras estavam presentes fungos potencialmente toxinogénicos. Dentro do grupo dos Aspergillus, o A.versicolor mostrou predominância, tendo este fungo reconhecidas capacidades de emissão de micotoxinas em ambiente de interior. A inclusão de amostras de superfície revelou-se vital para conhecer todo o espectro fúngico existente em cada um dos locais estudados, incluindo a detecção de Stachybotrys chartarum e a do fungo potencialmente queratinofílico, Chrysosporium carmichaelli. Tanto para a saúde como para a conservação, o recente estudo realizado em quatro arquivos permitiu retirar importantes conclusões e reforçar a necessidade de vigilância, sendo também útil para a definição de padrões de qualidade no campo do património cultural.

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In many occupational settings an exposure to fungi occurs. Fungal exposure may occur for instance in the form of dermatocytes, yeasts or mold. Associated to the fungi themselves an exposure to cell wall components like ß(1 ? 3)-D-glucans, to mycotoxins or to microbial volatile compounds can occur. Health hazards may differ across species because fungi may produce different allergens and mycotoxins, and some species can infect humans. Occupational settings are often characterized by special exposure conditions with respect to duration, frequency and especially to the level of exposure resulting at least sometimes to high or very high fungal exposure. Because of these special conditions occupational settings are suitable for epidemiologic studies. However, the knowledge about occupational exposure to fungi and associated compounds like mycotoxins is still fragmentary and not well disseminated. An indication for a high fungal exposure is for instance the handling of dry natural products like grain, hay or herbal plants with a high specific surface and the tendency to release dust during handling. The fungal components often form the determinative part of such dusts and might be a vehicle to respiratory airways. The authors will present results of exposure measurements of occupational settings and exposure conditions which are only rarely investigated.