3 resultados para estilos de vida saudáveis

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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A entrada no ensino superior é um momento de viragem marcante na biografia de qualquer estudante. Para além da oportunidade em obter uma aprendizagem formal altamente qualificada numa determinada área de conhecimento, o acesso ao ensino superior confronta os jovens com papeis e expectativas mais exigente enquanto estudantes, novos métodos pedagógicos, sistemas de avaliação e conteúdos programáticos, todo um conjunto de alterações que exige dos estudantes capacidade em modificar rotinas e adquirir novos hábitos de estudo. É nesta medida que a investigação sobre estudantes do ensino superior no âmbito das ciências sociais tem explorado, sobretudo, questões relacionadas às condições socioculturais subjacentes às escolhas vocacionais, aos desempenhos escolares, e aos efeitos das qualificações formais nas inserções profissionais. A viragem que os estudantes vivenciam com a transição para o ensino superior, no entanto, não acontece apenas ao nível do percurso propriamente escolar e laboral, mas ganha extensão em outras dimensões da vida, menos conhecidas de um ponto de vista científico. As instituições de ensino superior são, efectivamente, um contexto onde os estudantes entram em contacto com novas realidades culturais e sociais, susceptíveis de reconfigurar os seus círculos sociais, quadros simbólicos de referência e hábitos quotidianos. A reconfiguração que ocorre neste momento de passagem é acrescida do facto de a entrada no ensino superior ser, frequentemente, concomitante a outros processos de autonomização juvenil que possibilitam ao jovem uma margem mais alargada de acção e decisão sobre si próprio, bem como uma maior capacidade de gestão e negociação do seu tempo, práticas quotidianas, corpo e saúde, recursos materiais e redes sociais. Tais condições de autonomização acrescem quando a entrada no ensino superior exige ao estudante a deslocação permanente face à sua residência habitual, emancipando-o relativamente ao controlo mais próximo da sua família de origem. Novas práticas e hábitos de consumo podem assim tomar lugar ou sair reforçados no estilo de vida do estudante com a sua entrada no ensino superior, por via da integração em novos círculos sociais, da adopção de novos valores de referência, na procura de processos adaptativos de compensação dos níveis de tensão experienciada e/ou da ampliação da liberdade de acção.

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Trabalho de projeto apresentado à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Publicidade e Marketing.

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A situação atual em Portugal e no mundo aponta para um aumento do número de novos casos de cancro, sobretudo associado à alteração da estrutura da pirâmide populacional e à alteração dos estilos de vida. De acordo com o Programa Nacional para as Doenças Oncológicas - Doenças Oncológicas em Números-2014, estima-se que, em Portugal, em 2030 a incidência de cancro se situe à volta dos 55.000 casos, o que representa um aumento de incidência de mais de 10.000 casos entre 2010 e 2030. Simultaneamente, o número de sobreviventes ao cancro tem aumentado, o que coloca novos desafios ao sistema de saúde. A prevenção, a deteção precoce e o tratamento têm contribuído para uma pequena diminuição da taxa de mortalidade, no entanto, o número de pessoas afetadas com doença oncológica tem aumentado significativamente nos últimos anos e torna-se essencial o seu acompanhamento permanente, de modo a proporcionar uma melhoria na sua qualidade de vida. Uma percentagem considerável de doentes oncológicos é sujeita a tratamentos de radioterapia cujos efeitos colaterais exigem, com frequência, a intervenção da fisioterapia, sobretudo nalguns tipos de cancro, como é o caso do cancro da mama.