2 resultados para calcium : available phosphorus ratio
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Introdução: Os recém-nascidos pré-termo estão em risco acrescido de desenvolver osteopénia, pela dificuldade no suprimento parentérico de aporte mineral suficiente. Existe uma grande amplitude de doses de cálcio e fósforo recomendadas para estes recém-nascidos por via parentérica, havendo também um elevado risco de precipitação mineral nestas soluções. A ultrassonografia quantitativa é um método recentemente utilizado para avaliação da mineralização óssea em recém-nascidos pré-termo. Objectivo: Medir a mineralização óssea a recém-nascidos pré-termo submetidos a nutrição parentérica com duas doses diferentes doses de cálcio e fósforo. Métodos: Foram incluídos recém-nascidos pré-termo (IGd<33semanas) consecutivos, com necessidade de aporte nutricional parentérico, que foram aleatorizados para receber um aporte parentérico diário de cálcio de 40-50mg.kg-1 (1,00-1,25 mmol.kg-1) (grupo Convencional) ou 70-80mg.kg-1 (1,75-2,00mmol.dl-1) (grupo Alta). Foi mantida a razão mássica Ca:P de 1,7:1 nos dois grupos. Foram efectuadas medições semanais por ultrassonografia quantitativa no ponto médio da tíbia, até serem atingidas as 40 semanas de idade de gestação corrigida. Estabeleceu-se um outro grupo (Controlo) referente apenas à mineralização óssea na primeira semana de vida de recém-nascidos (IGd<40 semanas), para reflectir a mineralização intrauterina. Resultados: Foram incluídos 19 recém-nascidos (grupo Convencional=7, grupo Alta=12), com (média±DP) IG 30,4±1.9 semanas e peso à nascença 1360±400g. Os recém-nascidos inclídos no grupo convencional apresentaram uma mineralização óssea significativamente inferior à dos controlos, o que não ocorreu quando comparados os grupos alta e controlo (para as 32 semanas de idade de gestação corrigida). Os recém-nascidos do grupo Convencional apresentaram ainda mineralização óssea significativamente mais baixa na terceira semana pós-natal, comparativamente com o grupo Alta (p=0,030). Conclusões: A manter-se a tendência, talvez haja um efeito benéfico de uma dose parentérica mais elevada de cálcio e fósforo na mineralização óssea de RNs pré-termo sem o risco de nefrocalcinose. A mineralização óssea intrauterina parece ser superior à do recém-nascido submetido a nutrição parentérica sem manipulação do seu aporte mineral; no entanto, a utilização de soluções parentéricas enriquecidas em minerais ósseos parece provocar uma mineralização óssea semelhante à adquirida no útero.
Resumo:
Background - Both genetic and environmental factors affect the risk of colorectal cancer (CRC). Objective - We aimed to examine the interaction between the D1822V polymorphism of the APC gene and dietary intake in persons with CRC. Design - Persons with CRC (n = 196) and 200 healthy volunteers, matched for age and sex in a case-control study, were evaluated with respect to nutritional status and lifestyle factors and for the D1822V polymorphism. Results - No significant differences were observed in energy and macronutrient intakes. Cases had significantly (P < 0.05) lower intakes of carotenes, vitamins C and E, folate, and calcium than did controls. Fiber intake was significantly (P = 0.004) lower in cases than in controls, whereas alcohol consumption was associated with a 2-fold risk of CRC. In addition, cases were significantly (P = 0.001) more likely than were controls to be sedentary. The homozygous variant for the APC gene (VV) was found in 4.6% of cases and in 3.5% of controls. Examination of the potential interactions between diet and genotype found that a high cholesterol intake was associated with a greater risk of colorectal cancer only in noncarriers (DD) of the D1822V APC allele (odds ratio: 1.66; 95% CI: 1.00, 2.76). In contrast, high fiber and calcium intakes were more markedly associated with a lower risk of CRC in patients carrying the polymorphic allele (DV/VV) (odds ratio: 0.50; 95% CI: 0.27, 0.94 for fiber; odds ratio: 0.51; 95% CI: 0.28, 0.93 for calcium) than in those without that allele. Conclusion - These results suggest a significant interaction between the D1822V polymorphism and the dietary intakes of cholesterol, calcium, and fiber for CRC risk.