2 resultados para Senillosa, Felipe, 1783 or 4-1858.

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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Introdução – O treino dos músculos inspiratórios (TMI) surge como uma intervenção importante na população com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), mas com interesse crescente na população saudável. No entanto, não existem estudos suficientes que comprovem se o treino dos músculos inspiratórios se traduz também numa melhoria da capacidade aeróbia objetivada no consumo de oxigénio (VO2). Assim, a relação entre o TMI e os seus resultados no indivíduo saudável carece de estudo que comprove os efeitos reais do treino. Considerou-se, pelo anteriormente exposto, pertinente a realização de um estudo de investigação na população saudável que permitisse avaliar em que medida um programa de TMI induz alterações na força muscular inspiratória e na capacidade aeróbia. Métodos e análise – A amostra foi constituída por indivíduos saudáveis (n=19) com idades compreendidas entre os 18 e 21 anos que realizam exercício físico regularmente (≥3 vezes por semana ou ≥4h por semana). A capacidade aeróbia foi estimada através do Teste de Ebbeling e a força dos músculos inspiratórios foi medida pela pressão inspiratória máxima (PIM) obtida num dinamómetro específico (MicroRPM®), em dois momentos distintos (pré e pós-treino). A referida amostra foi dividida aleatoriamente em dois grupos (n=9 no grupo experimental e n=10 no grupo de controlo). O grupo experimental (GE) foi submetido a um TMI de alta intensidade (≥50% Pi,máx), enquanto o grupo de controlo (GC) não foi sujeito a qualquer intervenção. O TMI foi realizado através do PowerBreathe Classic® Level 1 e Level 2, que fornece uma pressão consistente e específica para a força muscular inspiratória, independentemente do fluxo inspiratório do indivíduo. Conclusões – Após o treino verificou-se um aumento de 37% na PIM do GE, enquanto o GC apresentou uma melhoria de 7%. Na comparação intragrupos, ambos os grupos aumentaram significativamente tanto a PIM como o VO2 (p<0,05). Já na comparação intergrupos, a diferença foi significativa para a PIM (p=0,000), mas não para o VO2. Serão necessários mais estudos no sentido de concluir e avaliar em que condições o TMI produz alterações na capacidade aeróbia.

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Although a clear correlation between levels of fungi in the air and health impacts has not been shown in epidemiological studies, fungi must be regarded as potential occupational health hazards. Fungi can have an impact on human health in four different ways: (1) they can infect humans, (2) they may act as allergens, (3) they can be toxigenic, or (4) they may cause inflammatory reactions. Fungi of concern in occupational hygiene are mostly non-pathogenic or facultative pathogenic (opportunistic) species, but are relevant as allergens and mycotoxins producers. It is known that the exclusive use of conventional methods for fungal quantification (fungal culture) may underestimate the results due to different reasons. The incubation temperature chosen will not be the most suitable for every fungal species, resulting in the inhibition of some species and the favouring of others. Differences in fungi growth rates may also result in data underestimation, since the fungal species with higher growth rates may inhibit others species’ growth. Finally, underestimated data can result from non-viable fungal particles that may have been collected or fungal species that do not grow in the culture media used, although these species may have clinical relevance in the context. Due to these constraints occupational exposure assessment, in setings with high fungal contamination levels, should follow these steps: Apply conventional methods to obtain fungal load information (air and surfaces) regarding the most critical scenario previously selected; Guideline comparation aplying or legal requirements or suggested limits by scientific and/or technical organizations. We should also compare our results with others from the same setting (if there is any); Select the most suitable indicators for each setting and apply conventional-culture methods and also molecular tools. These methodology will ensure a more real characterization of fungal burden in each setting and, consequently, permits to identify further measures regarding assessment of fungal metabolites, and also a more adequate workers health surveillance. The methodology applied to characterize fungal burden in several occupational environments, focused in Aspergillus spp. prevalence, will be present and discussed.