2 resultados para Professor universitário, aposentadoria, Brasil
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Importância e satisfação atribuídas pelos professores universitários às competências comunicacionais
Resumo:
O Processo de Bolonha enfatiza as competências de comunicação dos estudantes universitários, nomeadamente os da saúde. As conceções dos professores tendem a variar com a idade e são importantes na formação das conceções dos alunos. Objetivos – Analisar a importância e a satisfação que professores universitários atribuem a diversas competências de comunicação e a sua relação com a idade. Metodologia – Foram avaliados 79 professores universitários, entre os 29 e os 82 anos (M=41,89; DP=9,99), maioritariamente do sexo feminino (69,6%), através de um Questionário Sóciodemográfico e das Escalas de Importância (EI) e Satisfação (ES) do Questionário de Competências de Comunicação (QCC). Resultados – Entre 1 a 4 participantes atribuíram a 11 dos 26 itens da EI e a 7 dos 26 itens da ES o menor valor possível. Houve também pelo menos um participante a atribuir o maior valor possível a todos os itens da EI (entre 8 a 51 participantes) e da ES (entre 6 a 46 participantes). A competência “agradecer” foi considerada a mais importante e satisfatória. A idade não se correlacionou com os itens da EI, correlacionando-se com “responder a perguntas” (r(78)=0,27, p≤0,02) e “pedir feedback nas relações sociais” (r(78)=0,30, p≤0,008) da ES. Dado que competências imprescindíveis aos profissionais de saúde obtiveram scores indicadores de baixa importância (e.g., “discordar”, “recusar pedidos”, “fazer pedidos”, “parafrasear”), considera-se importante trabalhar a perceção de importância dos professores universitários que não parece variar com a idade. Competências importantes para o trabalho do professor (e.g., “recusar pedidos”, “pedir mudança de comportamento”) obtiveram das médias de satisfação mais baixas, sugerindo necessidade de treino.
Resumo:
Analisa-se um conjunto de dinâmicas presentes no mercado editorial atual do livro universitário em Portugal. Apesar do atraso português na área da edição universitária, sobretudo por comparação com outros países como o Brasil, têm-se revelado, embora de modo heterogéneo, traços claros de mudança. Um número crescente de editoras universitárias portuguesas demonstra vontade de se vincular de forma efetiva aos canais geradores de conhecimento, dentro e fora das instituições a que pertencem. Esta vaga modernizadora, porém, não parece ainda ter conseguido resolver alguns problemas. Neste cenário, o setor da edição académica e científica em Portugal continua em boa medida a depender, em termos de circulação e visibilidade, de editoras não universitárias, principalmente no campo das ciências sociais e humanas.