2 resultados para Produtividade do Trabalho

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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O presente trabalho tem como objectivo apresentar a filosofia lean, qual a sua origem e evolução, bem como, os princípios em que se baseia. Na revisão bibliográfica efectuada, são identificadas e caracterizadas as mais importantes ferramentas desta filosofia, nomeadamente o kaizen, VSM, 5“S”, TPM, controlo visual e takt time numa linha móvel, evidenciando para cada uma, qual a sua mais valia no processo de melhoria. A metodologia utilizada neste trabalho é o estudo de caso, visto ser a mais adequada para a questão relevante de investigação identificada. A empresa onde é efectuado o estudo de caso opera no mercado de manutenção aeronáutica, sendo a investigação centrada no processo de reparação de motores aeronáuticos. Com maior detalhe apresentam-se as actividades de manutenção após conclusão da avaliação do motor, sendo de destacar a implementação de fluxo, controlo visual, trabalho padrão e de uma linha de montagem a velocidade constante para efectuar as tarefas de montagem final. A utilização desta última ferramenta lean, a maioria das vezes associada a processos de fabricação, é inovadora, visto nenhuma outra empresa deste segmento de mercado usar esta abordagem num processo de manutenção de motores aeronáuticos. Os resultados obtidos no estudo de caso confirmam a melhoria da eficiência global da empresa, bem como, a adequação desta filosofia de gestão à manutenção de motores aeronáuticos. Conseguiu-se evidenciar que a empresa, ao aplicar a metodologia lean, entrega aos seus clientes produtos com qualidade e na data acordada, mantendo a sua competitividade no mercado e incrementando a produtividade. O envolvimento, criatividade e comprometimento de todos os colaboradores da empresa na implementação destas ferramentas lean são factores críticos no sucesso deste processo de melhoria contínua.

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O risco laboral que sujeita o trabalhador a um acidente ou a uma doença profissional – sempre relacionado com o meio ambiente onde este se insere como é o caso das atividades ligadas a contaminantes ambientais, utilizados ou produzidos – é potencialmente nocivo para a comunidade onde a empresa se insere. O local de trabalho e a empresa não podem ser “agentes” nocivos para o ser humano, para a comunidade e para a natureza em geral. A empresa ou serviço público, as condições de trabalho e as vivências que se fazem no espaço do trabalho deverão ser agentes ao serviço do progresso e do desenvolvimento social, ambiental e cultural. Isto só será possível através da educação – o tratamento destes problemas deveria estar na escola desde os primeiros anos de escolaridade – da informação e da formação dos trabalhadores em geral e dos próprios empresários ou gestores. Por outro lado, impõe-se o cumprimento da lei e a certificação das empresas em normas técnicas que as levem a adotar práticas organizacionais saudáveis, para os e as trabalhadoras e para o meio ambiente. Em defesa da saúde de quem trabalha e do desenvolvimento humano, os atuais conceitos de produtividade e de competitividade vão ter de ser postos em causa. Estamos desafiados a trazer para o debate novos paradigmas para os objetivos económicos e para a conceção estrutural das empresas e, ainda, novos conceitos para o emprego, impregnando-os de dignidade.