3 resultados para Portuguese constitution, political parties, opposition of law, proportionality
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
A maioria dos órgãos históricos portugueses data dos finais do século XVIII ou do princípio do século XIX. Durante este período foi construído um invulgar número de instrumentos em Lisboa e nas áreas circundantes por António Xavier Machado e Cerveira (1756-1828) e outros organeiros menos prolíficos. O estudo desses órgãos, muitos dos quais (restaurados ou não) se encontram próximos das condições originais, permite a identificação de um tipo de instrumento com uma morfologia específica, claramente emancipada do chamado «órgão ibérico». No entanto, até muito recentemente, não era conhecida música que se adaptasse às idiossincrasisas daqueles instrumentos. O recente estudo das obras para órgão de José Marques e Silva (1782-1837) permitiu clarificar esta situação. Bem conhecido durante a sua vida como organista e compositor, José Marques e Silva foi um dos ultimos mestres do Seminário Patriarcal. A importância da sua produção musical reside não só num substancial número de obras com autoria firmemente estabelecida – escritas, na maior parte, para coro misto com acompanhamento de órgão obbligato – mas também na íntima relação entre a sua escrita e a morfologia dos órgãos construídos em Portugal durante a sua vida. Este artigo enfatiza a importância de José Marques e Silva (indubitavelmente, o mais significativo compositor português para órgão do seu tempo) sublinhando a relevância das suas obras para órgão solo, cujo uso extensivo de escrita idiomática e indicações de registação fazem delas um dos mais importantes documentos só início do século XIX sobre a prática organística em Portugal.
Resumo:
From 1974 to 1986 the Iberian Peninsula was the arena of major political changes. The process then undertaken was characterized by the transition from two Iberian authoritarian regimes to two democracies, which enabled both countries to join the European Economic Community (EEC) on 1 January 1986. However, the political vicissitudes until full membership of what became the European Union (EU) was achieved were very different and were decisively, although not exclusively, influenced by the fact Portugal was a republic and Spain a monarchy. In Portugal the 1974 revolution took place with consequent shift of the head of state while in Spain the engine of change was precisely the head of state: King Juan Carlos I. It is also true that despite the dangers to democracy (terrorism in Spain and some radicalism in Portugal) both societies supported the political parties committed to the democratic process in elections, which helped avoid tensions that could have defeated the process. Likewise, it is possible to argue that in Spain a plan to achieve democracy within the rule of law (an archetypal transition) was designed by the head of state, while in Portugal there was no pre-established plan – the programme of the Armed Forces Movement (Movimento das Forças Armadas [MFA]) was a weak and precarious compromise between different visions of the road to follow, enabling an intense political struggle that almost led to civil war and a dangerous state of crisis.
Resumo:
A dissertação que ora apresentamos é um requisito para a obtenção do grau de mestre em Gestão Estratégica das Relações Públicas, pelo Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Comunicação Social. Intitulado ‘O Uso que os Partidos Políticos Portugueses fazem do Facebook’, este estudo foi desenvolvido para tentarmos analisar e perceber o que os partidos políticos comunicam pelas suas páginas oficiais e nacionais na maior rede social. Inserido num contexto altamente relacional, ideológico e informacional, num mundo global em constantes mutações, que papel dão as organizações políticas à ferramenta de comunicação que se tornou o Facebook? Dos resultados obtidos, percebemos que dos seis partidos políticos portugueses com assento parlamentar – PSD, PS, CDS-PP, PCP, BE e PEV – nem todos detinham páginas oficiais e nacionais no Facebook, sendo que aqueles que as detêm ainda não retiram total partido das potencialidades da ferramenta de comunicação directa, imediata e interactiva que é a rede social. Apesar do transversal reconhecimento da sua importância, os partidos portugueses relegam a importância da criação de relações duradouras com o público através do Facebook.