6 resultados para Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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Em Portugal, a partir de finais da década de 1980, têm-se acentuado as dificuldades de inserção profissional dos diplomados do ensino superior nas diferentes áreas científicas e, ao nível da empregabilidade, o desemprego entre os licenciados passa a consubstanciar-se como um problema social, no quadro de um fenómeno estrutural assente na relativa massificação deste grau de ensino que origina uma alteração radical da relação entre a escola e o mercado de trabalho, inviabilizando a possibilidade de estabelecimento de formas de planeamento e de regulação entre o sistema de ensino e o sistema de emprego, entre a qualificação e as necessidades de mão-de-obra qualificada. Este problema passa a reflectir-se no campo das tecnologias da saúde a partir da última década, em que se verificaram alterações profundas nos cenários de empregabilidade com a alteração da relação entre a oferta formativa e a oferta de trabalho/emprego, devido sobretudo ao exponencial aumento da oferta de ensino nesta área que é muito superior aos lugares disponíveis no mercado de trabalho. Até ao início da década de 2000, o desemprego não constituía um problema nas diferentes áreas funcionais das Tecnologias da Saúde, pelo contrário, em geral, existia uma oferta de trabalho superior à procura, o mercado absorvia os diplomados e criou a possibilidade de acumulação do exercício profissional para grande parte destes profissionais. Actualmente, não há dados seguros sobre a real dimensão do problema, contudo existe uma tendência crescente para este se acentuar, com efeito, entre 2000 e 2009, o número de escolas que ministram cursos nas áreas das Tecnologias da Saúde multiplicou-se (6 em 2000 e 24 em 2009), estando no conjunto dessas escolas matriculados 14318 estudantes (ano lectivo 2008/09 - Fonte: Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais – GPEARI do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), ou seja, cerca de metade das cédulas profissionais que eram 27361 em 2010 (Fonte: Administração Central do Sistema de Saúde - ACSS), mesmo considerando que esse número possa não representar o total de profissionais destas áreas. Este cenário impõe um estudo rigoroso sobre a incidência do desemprego e das diferentes formas de inserção profissional dos diplomados nos cursos do campo das tecnologias da saúde como base para se definirem estratégias activas de promoção de emprego e inserção profissional, de modo a minimizar o problema. Embora a transição do ensino superior para a actividade profissional se enquadre num processo multidimensional que envolve dinâmicas sociais, económicas e políticas que ultrapassam a esfera de acção das instituições escolares e, portanto, a inserção dos diplomados não dependa apenas das instituições de ensino, estas têm a obrigação de se preocuparem com o destino profissional daqueles que aí foram formados. Consciente deste aspecto, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) tem identificado esta necessidade em diferentes «Planos de Desenvolvimento», desde 2002. É neste contexto que se apresenta este relatório com o intuito de expor os resultados do estudo efectuado acerca das diferentes formas de inserção profissional dos diplomados da ESTeSL nos últimos anos e criar as condições para implementar um Observatório Permanente de Análise e Acompanhamento da situação (inserção profissional dos ex-estudantes da ESTeSL), ferramenta importante para a definição de estratégias futuras, delineadas com base no conhecimento e reflexão actualizada sobre o tema.

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O conhecimento é um bem público, pertença de todos e que a todos deve beneficiar e ser concedido. A sociedade e as comunidades de investigação associadas à produção e à curadoria do conhecimento devem assumir um papel responsável e fundamental na sua promoção, valorização, divulgação e partilha. Nos casos em que a investigação é realizada com recurso a financiamento público, este papel é reforçado em consequência da obrigatoriedade da sua divulgação e disponibilização. Por outro lado, a ciência tem um caráter público, porque o conhecimento é de todos e para todos. O conceito de Ciência Aberta tem ganho destaque e assumido uma posição sólida na sociedade no seguimento das políticas desenvolvidas por agências públicas de financiamento de I&D de vários países, das recomendações da Comissão Europeia e das iniciativas levadas a cabo em Portugal, ao nível das instituições de ensino superior, da Fundação para a Ciência e Tecnologia e da tutela (Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior). A promoção do conceito «Conhecimento Para Todos» e, por arrastamento, os pressupostos da Ciência Aberta, tendem a reforçar o impacto social da investigação, reconhecendo-a e valorizando-a. A Ciência Aberta é, assim, um modelo de prática científica mais abrangente, uma vez que acontece em todas as etapas da investigação e possibilita o acesso aberto a publicações, dados de investigação e inclui a interoperabilidade da infraestrutura científica, as metodologias partilhadas e possibilita a utilização de ferramentas para data mining. A Ciência Aberta contribui para a melhoria da qualidade da ciência, permitindo o aumento das colaborações que envolvem a investigação e a sociedade em geral e um maior impacto socioeconómico da pesquisa pública. No âmbito da efetiva implementação da Ciência Aberta em Portugal, a Secretaria de Estado da Ciência e do Ensino Superior desenvolveu um conjunto de iniciativas, de entre as quais a divulgação e a formação assumem especial relevância. Nesse âmbito surgiu a proposta da construção de um glossário da Ciência Aberta. O convite foi endereçado a duas bibliotecárias de instituições do ensino superior universitário e politécnico. O presente estudo apresenta o projeto e o trabalho desenvolvido entre maio e setembro de 2016. Foram compiladas 166 designações com entradas pelo idioma português, preferencialmente, seguidas da respetiva expressão inglesa; privilegiou-se a entrada no idioma inglês sempre que a expressão portuguesa resultava em completo desconhecimento para o leitor/investigador. O Glossário de Ciência Aberta, disponível em http://www.ciencia-aberta.pt/glossario, segue os princípios da transparência, do acesso aberto, da reutilização da informação e do uso de ferramentas web. As definições apresentadas são da responsabilidade de inúmeras entidades oficiais e científicas, identificadas com um link direcionado à informação original. Na recolha de informação foram privilegiados os conteúdos em formato digital. São apresentadas relações de associação entre expressões e salvaguarda-se, sempre que possível, a expressão original. Este é um projeto work-in-progress, pelo que são bem-vindos mais e novos conteúdos através do email ciência-aberta@mctes.gov.pt.

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Audiovisual e Multimédia.

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Através da análise de imprensa é possível verificar o papel que este meio de comunicação tradicional desempenha na construção da perceção dos eventos e na existência simbólica e material das cidades do Porto e Guimarães que acolheram em 2001 e 2012, respetivamente, o evento Capital Europeia da Cultura. A cobertura jornalística desviou-se da divulgação da programação dos eventos para a sugestão de roteiros de visita e pouco ou nada questiona o papel que as cidades, ao promover iniciativas deste tipo, têm enquanto lugares de inovação em termos de políticas culturais, de produção e inovação artística, na requalificação urbana e ambiental, na revitalização económica, na formação e criação de novos artistas e novos públicos.

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Artigo baseado na comunicação proferida no II CONGRESSO MUNDIAL DE COMUNICAÇÃO IBERO-AMERICANA: os desafios da Internacionalização, realizado na Universidade do Minho, Braga, Portugal, 13-16 de abril de 2014

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Artigo baseado na comunicação proferida no 7º Congresso SOPCOM: Comunicação Global, Cultura e Tecnologia, realizado na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, Portugal, 15 -17 dezembro de 2011