2 resultados para Pintores antioqueños

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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Quem, como nós, ainda se abisma diante da frontalidade na história do retrato pictural e fotográfico, diante da "facialidade" de certo teatro e da figuralidade não-narrativa de personagens num certo cinema "moderno", cedo ou tarde confrontar-se-á com a "nova" figuração da pessoa humana no vasto período que vai desde o paganismo da antiguidade tardia e da arte paleo-cristã à Bizâncio pós-iconoclasma: é nessa longa duração que tal frontalidade e figurabilidade se enraízam. O fenómeno centra-se no Mediterrâneo oriental e tem como turning points o édito constantiniano sobre a liberdade de culto (Milão, 313), a mudança da capital imperial para Constantinopla e a transformação desta em "nova Roma", a progressiva autarcia dos bispos romanos que passam a ser designados por "papas". Das catacumbas a Bizâncio, nasce a figuração de uma divino-humanidade que habita uma temporalidade e ecceidade novas, as da parousia cristã. É esse fenómeno que aqui nos interessa, por causa da figuralidade retratista de pintores contemporâneos como Francis Bacon, Lucian Freud ou Chuck Close, e da frontalidade em cineastas "modernos" como Bresson, Ozu, Dreyer, Godard — gente de "hoje", que fica momentaneamente fora da presente reflexão. O que a seguir se lerá é uma mera introdução, suscitada por uma urgência pedagógica, a um pequeno núcleo de questões que merecem ser projectadas na figuração moderna e contemporânea.

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O presente estudo pretende promover a articulação entre as áreas curriculares de Língua Portuguesa e Expressão Plástica, através da construção de um projeto de intervenção que foi implementado numa turma de 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Com este projeto pretendeu-se criar um ambiente motivador para a aprendizagem da produção escrita, mais concretamente do texto descritivo, através de conhecimento e exploração de obras de arte e pintores de referência. No início do projeto analisaram-se as produções escritas dos alunos, de forma identificar o nível de desempenho na produção de texto descritivo. Numa segunda etapa, foi implementado o projeto de intervenção, organizado em torno de sequências didáticas. Essas sequências visavam um contacto mais próximo com diversas obras de arte, biografias de pintores e espaços culturais, proporcionando aos alunos o desenvolvimento da capacidade de contemplar e de descrever uma obra de arte e de verbalizar emoções e impressões acerca das obras contempladas. Por outro lado, pretendeu-se também desenvolver no aluno a capacidade de analisar uma obra tendo em conta os elementos técnicos nela contidos e de formular um juízo crítico e justificá-lo. No final do processo, foram novamente produzidos textos descritivos, a partir do mesmo estímulo, de forma a avaliar os ganhos do trabalho desenvolvido. No final da implementação deste projeto, foi possível perceber que o trabalho desenvolvido contribuiu para o desenvolvimento da competência de escrita dos alunos, nomeadamente do texto descritivo. Concluiu-se ainda, pela análise dos dados recolhidos, que a articulação destas duas áreas constituiu um fator de motivação e de aprendizagem para estes alunos.