2 resultados para Nuevas fronteras agrícolas
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
A crescente procura e o carácter finito dos recursos energéticos fósseis e as consequências nocivas de natureza ambiental provocadas pela emissão de gases de efeito de estufa para atmosfera, resultantes da sua combustão, obriga a reequacionar a utilização da energia, com uma maior racionalização nos consumos e diversificando as suas fontes e formas, com particular importância para as energias renováveis, onde as pellets, como forma densificada de biomassa, se inserem. O presente trabalho visa avaliar o potencial de incorporação de resíduos agrícolas como matéria-prima na produção de pellets a utilizar como combustível em caldeiras domésticas, sendo, para isso, contabilizados os resíduos agrícolas existentes em Portugal Continental adequados para aquele efeito, e, também, avaliada, pela via experimental, a viabilidade técnica do uso destas pellets em caldeiras domésticas, com testes de combustão de alguns tipos de pellets de origem agrícola e florestal. Os quantitativos apurados de resíduos agrícolas, basearam-se fundamentalmente em dados relativos às áreas de cultura e às produções agrícolas de 2008 do Instituto Nacional de Estatística e em relações área/massa de resíduos ou produto agrícola/massa de resíduos, de vários autores credenciados. O potencial total anual destes resíduos ronda os 2,8 milhões de toneladas, correspondendo 43,5% às culturas permanentes, 6,6% às culturas temporárias, 8,4% à actividade agro-industrial e 41,5% aos matos, representando cerca de 1,2 milhões de toneladas equivalentes de petróleo, para um poder calorífico médio da ordem dos 17600 kJ/kg. Nos testes laboratoriais foram usadas pellets de pinho, adquiridas no mercado e de vides, de giestas e de bagaço de azeitona todos a 100% e de mistura de bagaço de azeitona e de pinho, ambos a 50%, que foram produzidas numa pelletizadora doméstica em virtude das fábricas existentes em Portugal não produzirem pellets que incorporem resíduos agrícolas. A densificação deste tipo de resíduos mostrou-se fácil de realizar, apenas exige um controlo apertado da humidade dos resíduos, após a sua trituração, para que se assegure uma boa consistência e o máximo potencial calorífico. Relativamente à combustão das pellets testadas verificou-se que esta se processou normalmente, sem interrupções e de forma muito semelhante às pellets de pinho, que serviram de referência. As pellets de vides e as de mistura aparentaram um menor poder calorífico, dado terem um maior teor de humidade originado nas operações de pelletização, notando-se que a caldeira demorava mais tempo até a bomba de recirculação arrancar (54 ºC). A ignição, com a caldeira fria, processou-se de forma fácil, mesmo com estas últimas pellets, embora naturalmente tenha demorado um pouco mais de tempo. O teor de cinzas destas pellets era superior às de pinho, mais do dobro, porém, sem qualquer influência no funcionamento da caldeira.
Resumo:
Planteamos el estudio y la sistematización del mimo corporal dramático, a partir de la experiencia en la práctica de dicha técnica y su enseñanza . Mas allá de inventar una nueva técnica o realizar un trabajo teórico sobre conceptos, intentaremos en base al trabajo práctico realizado en el ultimo año, a partir de las experiencias desarrolladas en las aulas de movimento del maestrado, referenciar sistematizar y poner por escrito los principios y bases del mimo corporal dramático, revisados desde nuevos planteamientos, mas allá de la estética que generó Decroux. Trabajamos en la recopilación y estudio de todos estos principios, desde la experiencia de los últimos cinco años dando clases de mimo corporal dramático en la Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid y mas concretamente en el trabajo realizado en el ultimo año con un grupo de alumnos y ex-alumnos voluntarios con los que hemos estado investigando sobre la técnica del mimo corporal. No intentamos pues realizar un estudio teórico, basado en ideas, pensamientos, etc. sino exponer desde la experiencia real, desde ejercicios, improvisaciones, diálogos sobre la técnica en la práctica y desarrollo del movimiento. Recogemos aquí no los ejercicios trabajados o soluciones practicas, sino las conclusiones y las bases teóricas que las sustentan y sobre las que creemos que pueden arrojar luz sobre el conocimiento de esta técnica y facilitar tanto su comprensión como su practica, mas allá de la figura de Decroux o de un estilo concreto de movimiento.