5 resultados para NOCICEPTOR SENSITIZATION

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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Agência Financiadora - Fundação para a Ciência e Tecnologia - PTDC/CTM NAN/113021/2009

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Aspergillus is among a growing list of allergens that aggravate asthmatic responses. Significant pulmonary pathology is associated with Aspergillus-induced allergic and asthmatic lung disease. Environments with high levels of exposure to fungi are found in animal production facilities such as for swine and poultry, and farmers working with these are at increased risk for occupational respiratory diseases. Seven Portuguese poultry and seven swine farms were analyzed in order to estimate the prevalence, amount, and distribution of Aspergillus species, as well as to determine the presence of clinical symptoms associated with asthma and other allergy diseases in these highly contaminated settings. From the collected fungal isolates (699), an average incidence of 22% Aspergillus was detected in poultry farms, while the prevalence at swine farms was 14%. The most frequently isolated Aspergillus species were A. versicolor, A. flavus, and A. fumigatus. In poultry farms, A. flavus presented the highest level of airborne spores (>2000 CFU/m3), whereas in swine farms the highest was A. versicolor, with an incidence fourfold greater higher than the other mentioned species. Eighty workers in these settings were analyzed, ranging in age from 17 to 93 yr. The potentially hazardous exposure of poultry workers to mold allergens using sensitization markers was evaluated. Although no significant positive association was found between fungal contamination and sensitization to fungal antigens, a high incidence of respiratory symptoms in professionals without asthma was observed, namely, wheezing associated with dyspnea (23.8%) and dyspnea after strenuous activities (12.3%), suggesting underdiagnosed respiratory disturbances. Further, 32.5% of all exposed workers noted an improvement of respiratory ability during resting and holidays. From all the analyzed workers, seven were previously diagnosed with asthma and four reported the first attack after the age of 40 yr, which may be associated with their occupational exposure. Some of the fungi, namely, the Aspergillus species detected in this study, are known to induce hypersensitivity reactions in humans. This study confirmed the presence and distribution of Aspergillus in Portuguese poultry and swine farms, suggesting a possible occupational health problem and raising the need for preventive and protective measures to apply to avoid exposure in both occupational settings.

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Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho.

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Chrysonilia sitophila is a common mould in cork industry and has been identified as a cause of IgE sensitization and occupational asthma. This fungal species have a fast growth rate that may inhibit others species’ growth causing underestimated data from characterization of occupational fungal exposure. Aiming to ascertain occupational exposure to fungi in cork industry, were analyzed papers from 2000 about the best air sampling method, to obtain quantification and identification of all airborne culturable fungi, besides the ones that have fast-growing rates. Impaction method don’t allows the collection of a representative air volume, because even with some media that restricts the growth of the colonies, in environments with higher fungal load, such as cork industry, the counting of the colonies is very difficult. Otherwise, impinger method permits the collection of a representative air volume, since we can make dilution of the collected volume. Besides culture methods that allows fungal identification trough macro- and micro-morphology, growth features, thermotolerance and ecological data, we can apply molecular biology with the impinger method, to detect the presence of non-viable particles and potential mycotoxin producers’ strains, and also to detect mycotoxins presence with ELISA or HPLC. Selection of the best air sampling method in each setting is crucial to achieve characterization of occupational exposure to fungi. Information about the prevalent fungal species in each setting and also the eventual fungal load it’s needed for a criterious selection.

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O projeto “Avaliação da Exposição a Fungos e Partículas em Explorações Avícolas e Suinícolas” contemplou um elevado número de colheitas ambientais e biológicas e respectivo processamento laboratorial, sendo apenas possível a sua concretização graças ao financiamento disponibilizado pela Autoridade para as Condições de Trabalho. Foi realizado um estudo transversal para avaliar a contaminação causada por fungos e partículas em 7 explorações avícolas e 7 explorações suinícolas. No que concerne à monitorização biológica, foram medidos os parâmetros espirométricos, utilizando o espirómetro MK8 Microlab, avaliada a existência de sintomas clínicos associados com a asma e outras doenças alérgicas, através de questionário adaptado European Community Respiratory Health Survey e, ainda, avaliada a sensibilização aos agentes fúngicos (IgE). Foram ainda adicionados dois objetivos ao estudo, designadamente: aferir a existência de três espécies/estirpes potencialmente patogénicas/toxinogénicas com recurso à biologia molecular e avaliar a exposição dos trabalhadores à micotoxina aflatoxina B1 por recurso a indicador biológico de exposição. Foram colhidas 27 amostras de ar de 25 litros nas explorações avícolas e 56 de 50 litros nas explorações suinícolas através do método de impacto. As colheitas de ar e a medição da concentração das partículas foram realizadas no interior e no exterior dos pavilhões, sendo este último considerado como local de referência. Simultaneamente, a temperatura e a humidade relativa também foram registadas. As colheitas das superfícies foram realizadas através da técnica de zaragatoa, tendo sido utilizado um quadrado de metal inoxidável de 10 cm de lado, de acordo com a International Standard ISO 18593 – 2004. As zaragatoas obtidas (20 das explorações avícolas e 48 das explorações suinícolas) foram inoculadas em malte de extract agar (2%) com cloranfenicol (0,05 g/L). Além das colheitas de ar e de superfícies, foram também obtidas colheitas da cama das explorações avícolas (7 novas e 14 usadas) e da cobertura do pavimento das explorações suinícolas (3 novas e 4 usadas) e embaladas em sacos esterilizados. Cada amostra foi diluída e inoculada em placas contendo malte extract agar. Todas as amostras foram incubadas a 27,5ºC durante 5 a 7 dias e obtidos resultados quantitativos (UFC/m3; UFC/m2; UFC/g) e qualitativos com a identificação das espécies fúngicas. Para a aplicação dos métodos de biologia molecular foram realizadas colheitas de ar de 300 litros utilizando o método de impinger com a velocidade de recolha de 300 L/min. A identificação molecular de três espécies potencialmente patogénicas e/ou toxinogénicas (Aspergillus flavus, Aspergillus fumigatus e Stachybotrys chartarum) foram obtidas por PCR em tempo real (PCR TR) utilizando o Rotor-Gene 6000 qPCR Detection System. As medições de partículas foram realizadas por recurso a equipamento de leitura direta (modelo Lighthouse, 2016 IAQ). Este recurso permitiu medir a concentração (mg/m3) de partículas em 5 dimensões distintas (PM 0.5; PM 1.0; PM 2.5; PM 5.0; PM10). Nas explorações avícolas, 28 espécies/géneros de fungos foram isolados no ar, tendo Aspergillus versicolor sido a espécie mais frequente (20.9%), seguida por Scopulariopsis brevicaulis (17.0%) e Penicillium sp. (14.1%). Entre o género Aspergillus, Aspergillus flavus apresentou o maior número de esporos (>2000 UFC/m3). Em relação às superfícies, A. versicolor foi detetada em maior número (>3 × 10−2 UFC/m2). Na cama nova, Penicillium foi o género mais frequente (59,9%), seguido por Alternaria (17,8%), Cladosporium (7,1%) e Aspergillus (5,7%). Na cama usada, Penicillium sp. foi o mais frequente (42,3%), seguido por Scopulariopsis sp. (38,3%), Trichosporon sp. (8,8%) e Aspergillus sp. (5,5%). Em relação à contaminação por partículas, as partículas com maior dimensão foram detectadas em maiores concentrações, designadamente as PM5.0 (partículas com a dimensão de 5.0 bm ou menos) e PM10 (partículas com a dimensão de 10 bm ou menos). Neste setting a prevalência da alteração ventilatória obstrutiva foi superior nos indivíduos com maior tempo de exposição (31,7%) independentemente de serem fumadores (17,1%) ou não fumadores (14,6%). Relativamente à avaliação do IgE específico, foi apenas realizado em trabalhadores das explorações avícolas (14 mulheres e 33 homens), não tendo sido encontrada associação positiva (p<0.05%) entre a contaminação fúngica e a sensibilização a antigénios fúngicos. No caso das explorações suinícolas, Aspergillus versicolor foi a espécie mais frequente (20,9%), seguida por Scopulariopsis brevicaulis (17,0%) e Penicillium sp. (14,1%). No género Aspergillus, A. versicolor apresentou o maior isolamento no ar (>2000 UFC/m3) e a maior prevalência (41,9%), seguida por A. flavus e A. fumigatus (8,1%). Em relação às superfícies analisadas, A. versicolor foi detetada em maior número (>3 ×10−2 UFC/m2). No caso da cobertura do pavimento das explorações suinícolas, o género Thicoderma foi o mais frequente na cobertura nova (28,0%) seguida por A. versicolor e Acremonium sp. (14,0%). O género Mucor foi o mais frequente na cobertura usada (25,1%), seguido por Trichoderma sp. (18,3%) e Acremonium sp. (11,2%). Relativamente às partículas, foram evidenciados também valores mais elevados na dimensão PM5 e, predominantes nas PM10. Neste contexto, apenas 4 participantes (22,2%) apresentaram uma alteração ventilatória obstrutiva. Destes, as obstruções mais graves encontraram-se nos que também apresentavam maior tempo de exposição. A prevalência de asma na amostra de trabalhadores em estudo, pertencentes aos 2 contextos em estudo, foi de 8,75%, tendo-se verificado também uma prevalência elevada de sintomatologia respiratória em profissionais não asmáticos. Em relação à utilização complementar dos métodos convencionais e moleculares, é recomendável que a avaliação da contaminação fúngica nestes settings, e, consequentemente, a exposição profissional a fungos, seja suportada pelas duas metodologias e, ainda, que ocorre exposição ocupacional à micotoxina aflatoxina B1 em ambos os contextos profissionais. Face aos resultados obtidos, é importante salientar que os settings alvo de estudo carecem de uma intervenção integrada em Saúde Ocupacional no âmbito da vigilância ambiental e da vigilância da saúde, com o objetivo de diminuir a exposição aos dois factores de risco estudados (fungos e partículas).