6 resultados para Jacobson Radical
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Os estudos sobre a questão da Justiça Política nas transições para a democracia têm conhecido, sobretudo nos últimos anos, consideráveis progressos, nomeadamente no que diz respeito aos casos integrados na chamada Terceira Vaga de democratização. Relativamente ao caso português, e apesar da ideia generalizada de que o processo de “purgas” terá sido limitado, três décadas depois do 25 de Abril de 1974, são ainda escassos os estudos que nos permitam conhecer em detalhe a forma como a Democracia lidou com o seu passado repressivo. A par dos trabalhos pioneiros de António Costa Pinto (Pinto: 1998 e 2008), apenas são conhecidos alguns estudos sectoriais e lacunares incidindo sobre a Polícia Política (Raimundo: 2007), Educação (Serra: 2008) e Justiça (Rezola: 2008). Pouco ou nada se sabe, por exemplo, sobre o que efectivamente se passou na Comunicação Social, sector consensualmente considerado como fundamental para a definição da natureza do novo regime político. Inserida no âmbito do projecto Justiça política na transição para a democracia em Portugal (1974-2008) (PTDC/HIS-HIS/103286/2008), com a presente comunicação, propomo-nos analisar a situação específica da Radiotelevisão Portuguesa (RTP) durante o período revolucionário, pretendendo assim dar um contributo para o estudo dos media e da justiça transicional em Portugal.
Resumo:
BACKGROUND: Characterisation of the essential oils from O. glandulosum collected in three locations of Tunisia, chemical composition and the evaluation of their antioxidant activities were carried out. RESULTS: The essential oils from Origanum vulgare L. subsp. glandulosum (Desf.) letswaart collected from three localities of north Tunisia - Krib, Bargou and Nefza - were obtained in yields of 2.5, 3.0 and 4.6% (v/w), respectively. The essential oils were analysed by GC and GC/MS and assayed for their total phenolics content, by the Folin-Ciocalteu method, and antioxidant effectiveness, using the 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazil (DPPH) radical scavenging assay. The main components of these essential oils, from Nefza, Bargou and Krib, were p-cymene (36%, 40% and 46%), thymol (32%, 39% and 18%), gamma-terpinene (24%, 12% and 16%) and carvacrol (2%, 2% and 15%), respectively). The ability to scavenge the DPPH radicals, expressed by IC50, ranged from 59 to 80 mg L-1. The total phenolic content, expressed in gallic acid equivalent (GAE) g kg(-1) dry weight, varied from 9.37 to 17.70 g kg(-1) dw. CONCLUSIONS: A correlation was identified between the total phenolic content of the essential oils and DPPH radical scavenger capacity. The occurrence of a p-cymene chemotype of O. glandulosum in the northern region of Tunisia is demonstrated.
Resumo:
Desde que a bicicleta foi aperfeiçoada, em meados do séc. XIX, por todo o mundo existem pessoas que a utilizam. Uma grande parte utiliza-a para lazer e desporto, mas em muitos países a Bicicleta é um importante meio de transporte. Criar condições de conforto e segurança nas nossas cidades é imperativo para que a bicicleta possa ser utilizada numa base diária, num mundo em radical mudança, nomeadamente ao nível climático e de eminente esgotamento dos recursos energéticos tradicionais, como o petróleo ou o carvão, base primária para o actual funcionamento das sociedades em termos de mobilidade. Na cidade de Lisboa, ao longo de décadas foram-se criando mitos acerca da “impossibilidade” da utilização da bicicleta como meio de transporte. Pretende este trabalho analisar de um ponto de vista científico esses mesmos mitos, comprovando-os ou desmistificando-os.
Resumo:
Este estudo tem dois objetivos: 1 Verificar se as crianças treinadas a usar princípios morfológicos necessários para escrever palavras derivadas com alteração de pronuncia do radical, obterão melhores resultados do que as crianças a quem esse ensino não é disponibilizado. 2 Examinar se a melhoria na correção da escrita anda a par com o aumento da capacidade de aceder, reconhecer e interpretar morfemas. Estudos anteriores (Rosa 2003; Rosa e Nunes 2007) mostram que as crianças, antes do terceiro ano de escolaridade, têm dificuldade em aceder a informação morfológica, mesmo que esta seja fornecida implicitamente através de “priming”. Esta informação é indispensável para escrever o morfema-base de muitas palavras derivadas em que ocorrem alterações de pronúncia. Estudos de intervenção vêm mostrando que a explicitação de regularidades morfológicas contribui significativamente para a melhoria na escrita (Nunes e Bryant, 2006; Arranhado, 2010; Pires, 2010). Nessa mesma linha de resultados, pretende-se aqui verificar o contributo de uma intervenção específica quer na melhoria da escrita de palavras derivadas que exigem considerações morfológicas quer na melhoria da capacidade para fazer análise morfémica de estímulos linguísticos. Participaram neste estudo 53 crianças de ambos os sexos, do segundo ano do Ensino Básico,aleatoriamente divididas em dois grupos, experimental e de controlo. O grupo experimental foi submetido a um trabalho de explicitação da relação morfológica entre palavras base e derivadas e realizaram análise morfémica de estímulos linguísticos. O grupo de controlo não teve qualquer intervenção. Os resultados revelaram uma significativa superioridade do grupo experimental, em relação ao grupo de controlo, na correção da escrita de palavras derivadas e no acesso à formação morfémica dos estímulos linguísticos. 4 Verificou-se igualmente uma relação significativa entre correção na escrita e capacidade para aceder à constituição morfémica de estímulos linguísticos. Este estudo demonstra que é possível, através de um trabalho de intervenção específico, desenvolver a consciência morfológica em crianças do 2º ano de escolaridade e resultarem daí consequências positivas para a aprendizagem da escrita.
Resumo:
Introdução – Os benefícios do exercício físico em sobreviventes de cancro da mama têm sido reportados; contudo, a sua prática permanece baixa, tornando importante o conhecimento dos fatores que promovam a motivação e adesão ao exercício nesta população. Objetivos – Identificar as preferências quanto à programação e aconselhamento do exercício físico de uma amostra da população de mulheres portuguesas sobreviventes de cancro da mama e averiguar a influência das variáveis demográficas e médicas nestas preferências. Método – Foi aplicado um questionário a uma amostra não probabilística sequencial de 26 mulheres sobreviventes de cancro da mama. Resultados – A amostra era maioritariamente constituída por mulheres entre os 45 e os 62 anos, casadas ou em união de facto, com ensino básico, empregadas e com Índice de Massa Corporal (IMC) > 24,4. Maioritariamente tinham realizado cirurgia radical há um mês ou mais, apresentavam estadio I do tumor, efetuavam quimioterapia como tratamento adjuvante e algumas realizavam classes de fisioterapia. A maioria das participantes demonstrava interesse em receber aconselhamento, sentia-se apta a participar num programa de exercício, preferia receber aconselhamento face-a-face no hospital e acompanhada por outros doentes oncológicos. O exercício deveria ser supervisionado e com intensidade moderada, sendo as caminhadas o tipo de exercício preferido. Não foi estatisticamente possível realizar a associação entre as variáveis demográficas e médicas e as preferências. Conclusão – Alguns resultados obtidos estão em concordância com estudos prévios; contudo, outros divergem destes. Os resultados obtidos podem fornecer informações importantes para a construção futura de programas de exercício para esta população. ABSTRACT - Introduction – The benefits of physical exercise in cancer survivors have been reported, although it’s practice remains low, becoming important the acknowledgement of the factors that promote the motivation and adhesion of physical exercise in this population. Objectives – To identify the preferences about programming and counseling of physical exercise inside a population-based sample of Portuguese women who have survived breast cancer. We also intend to investigate the influence of demographic and medical variables in those preferences. Method – A questionnaire was applied to a non-probabilistic sequential sample of 26 women that have survived breast cancer. Results – Our sample was mainly composed by women aged between 45 and 62, married or in a cohabitation state, with basic instruction, employed and with a Body Mass Index (BMI)> 24.4. Most of them have had radical mastectomy for at least one month, had the Stage I of the tumor, and had done chemotherapy as an adjuvant treatment and some of them were practicing post-surgery physical therapy. The majority of participants showed interest in receiving counseling, felt able to participate in an exercise program, preferred receiving face-to-face counseling, at the hospital and with other cancer patients. The exercise should be supervised and with a moderate intensity. Walking was their preferred choice of exercise. It was not statistically possible to establish the relationship between demographic and medical variables and those preferences. Conclusion – Some results are in agreement with previous studies; however, others diverge from these. The results obtained can provide important information for future construction of exercise programs for this population.
Resumo:
A brincadeira, expressão maior das culturas lúdicas da infância e do saber popular infantil que colora o folclore das crianças e que entre elas constitui prática singular, tem marcos temporais indeléveis que lhe (de)marcaram um tempo e que a memória guardou para sempre. A linearidade que, durante quase todo o tempo antes da chegada da TV, a brincadeira transportou, a revolução das suas práticas que a partir daí se operou e acentuou com a chegada das novas tecnologias da comunicação e informação à vida das crianças e a consequente transformação radical do seu habitus lúdico (da rua para casa e daqui para o quarto) balizam eras distintas de tempos sociais paralelas às que ditaram, consequentemente, a transformação que as artes de e para brincar foram, historicamente, sofrendo. Ao resgatar a brincadeira pela voz das crianças, muitas das vezes expressa pela voz dos adultos que hoje são, faz-se o registo, que neste artigo se guarda, de um pedaço da herança cultural lúdica que foi passando entre as quatro gerações que estudamos qualitativamente a partir de entrevistas grupais feitas em contexto familiar, que serviram de base para o que a seguir fica relatado. A brincadeira e a parafernália que a acompanha fazem parte da história de vida de todos nós e, por isso, a cada um cabe velar para que nunca pereça.