6 resultados para Erro Médico
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
O Objectivo deste estudo é analisar o tipo de erro, estrutural ou funcional, observado em crianças dos 5 aos 8 anos, durante a resolução de três tipos de problemas aritméticos de estrutura aditiva . combinação, separação e comparação . em situações diferenciadas (manipulativa, figurativa, numérica). A amostra do estudo é constituída por 45 crianças (15 do último ano do pré-escolar, 15 do 1º ano de escolaridade e 15 do 2º ano) de uma escola pública de Lisboa, de meio sócio-económico médio. A metodologia seguida foi a de tipo clínico ( análise critica). Cada criança participou em quatro sessões experimentais (uma por semana), sendo a primeira para determinar o nível psicogenético e as seguintes para resolver os três problemas de aritmética. Os resultados mostram a relação entre o tipo de erro e a estrutura e a categoria do problema; entre os níveis psicogenético e escolar e o tipo de erro observado, independentemente da situação experimental (manipulativa, figurativa, numérica); entre os níveis psicogenético e escolares e o tipo de grafismo e as representações. Mostrou ainda a lógica do erro seguida por cada criança, a qual se mantém em qualquer das situações experimentais.
Resumo:
Este pequeno escrito é dedicado ao estudo das modalidades de formação do laço social entre médicos e doentes nos cuidados paliativos. No seu contributo parcelar para o empreendimento, tenta encarar os cuidados paliativos como um tipo de cuidado de saúde que põe em questão muitos dos pressupostos que organizam a prática médica moderna, ao posicionarem o doente, com a sua subjectividade, no centro das preocupações dos prestadores de cuidados de saúde e, designadamente, dos médicos. Como ilustração empírica do trabalho conceptual desenvolvido, propõe-se também uma interpretação sociológica do Programa Nacional de Cuidados Paliativos.
Resumo:
Os erros de medicação são um problema de saúde pública com uma repercussão económica importante, afectando a qualidade de vida dos utentes e os custos em saúde. Ao nível da farmácia hospitalar, “que tem como principal função a dispensa dos medicamentos aos doentes de acordo com a prescrição médica, nas quantidades e especificações solicitadas, de forma segura e no prazo requerido, promovendo o uso seguro e racional do medicamento,” o erro de distribuição é definido como a discrepância entre a ordem prescrita pelo médico e o atendimento dessa ordem, podendo gerar oportunidades de erros de administração. Os erros classificam-se em função da etapa do circuito do medicamento em que ocorrem: prescrição, distribuição e administração. A distribuição de medicamentos em sistema de dose unitária (DMDU) está descrita como imperativo para aumentar a segurança no circuito do medicamento, prevendo uma distribuição diária de medicamentos, em dose individual unitária, para um período de 24 horas. Sempre que possível, a DMDU deverá apoiar-se em equipamentos semi-automáticos, para redução dos erros. Sendo a qualidade e segurança uma preocupação crescente e uma prioridade dos sistemas de saúde, os profissionais de saúde devem intervir activamente na melhoria dos sistemas de utilização dos medicamentos para garantir a segurança do doente. Consequentemente, vários estudos têm sido desenvolvidos para verificar os tipos de erros mais frequentes em farmácia hospitalar. Objectivo do estudo: identificar os principais erros de distribuição em dose unitária descritos na literatura nos últimos 5 anos e as suas causas, através de uma revisão sistemática.
Resumo:
A radioterapia (RT) desempenha um papel fundamental na terapêutica curativa ou paliativa do cancro, sendo aplicada no tratamento de 50 a 60% dos doentes diagnosticados. O seu objectivo é administrar uma dose prescrita de radiação ionizante a um volume alvo com um mínimo de dano para os tecidos sãos circundantes, preservando a sua função. Os desvios relativamente à prescrição poderão comprometer o objectivo do tratamento, levando a possíveis sobredosagens nos tecidos saudáveis e subdosagens no volume de tratamento. A maioria dos tratamentos ocorre sem incidentes e contribui para a qualidade de vida ou cura do doente. No entanto, a RT é reconhecida como um procedimento de alto risco devido à tecnologia e ambiente complexos, bem como ao elevado número de etapas e grupos profissionais envolvidos que trabalham em equipa para prescrever, planear, administrar e monitorizar a terapia. Apesar da baixa taxa de erro e das poucas ou nenhumas consequências clínicas para os doentes associadas, o verdadeiro risco reside na possibilidade de o erro não ser detectado, perpetuando-se no tempo ou afetando vários doentes. Os avanços na tecnologia que proporcionam técnicas mais sofisticadas e precisas representam também uma necessidade crescente de treino exaustivo, formação contínua e atenção por parte dos técnicos de RT que planeiam e administram a terapia. Estes integram uma equipa de especialistas, constituída por médicos, físicos e enfermeiros, que sob a supervisão do médico radioterapeuta se articulam de forma a assegurar um tratamento consistente, preciso e eficiente. Os técnicos de radioterapia trabalham com equipamentos e softwares cada vez mais sofisticados, monitorizam os tratamentos e contactam diariamente com o doente durante o seu tratamento, assumindo a autonomia e responsabilidade de interpretar todo o processo de tratamento e quando necessário articula-se com a restante equipa. A interação profunda entre funções automatizadas, equipamentos tecnologicamente avançados, decisões e atividades humanas que acompanham todo o processo da RT, aliados à pressão crescente para a aplicação das técnicas de tratamento mais avançadas a mais doentes e cumprimento de metas temporais, confere um potencial de risco à atividade do técnico de RT que é por vezes subestimado. O reconhecimento deste potencial passa pelo enquadramento da sua atividade no processo da RT e caracterização do seu papel no mesmo, revelando as suas competências e limitações.
Resumo:
Preventable visual loss in children is an important public health problem. The critical period of susceptibility to deprivation or abnormal visual experience has been identified since the early 1970s. Preventable visual loss caused by amblyopia (0.3%–4%) and its risk factors such as strabismus (2.1%–4.6%) and uncorrected refractive errors (5%–7.7%) represent an important public health problem. Thus the primary justification for preschool vision screening is the detection of amblyopia or amblyogenic refractive, strabismic, or ocular disease conditions. However in Portugal there has been little investigation regarding prevalence of visual anomalies among school-age children. Data on the prevalence are lacking but are needed for planning vision services. Aims: 1) Determine the prevalence of strabismus; 2) Determine the prevalence of decreased visual acuity; 3) Determine the prevalence of uncorrected refractive error.
Resumo:
Mestrado em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde - Área de especialização: Políticas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde