25 resultados para Enfermedad pulmonar obstructiva crónica

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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Introdução - A prevalência da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) apresenta valores muito heterogéneos em todo o mundo. A iniciativa Burden of Obstructive Lung Disease (BOLD) foi desenvolvida para que a prevalência da DPOC possa ser avaliada com metodologia uniformizada. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da DPOC em adultos com 40 ou mais anos numa população alvo de 2 700 000 habitantes na região de Lisboa, de acordo com o protocolo BOLD. Métodos - A amostra foi estratificada de forma aleatória multifaseada selecionando-se 12 freguesias. O inquérito compreendia um questionário com informação sobre fatores de risco para a DPOC e doença respiratória autoreportada; adicionalmente, foi efetuada espirometria com prova de broncodilatação. Resultados - Foram incluídos 710 participantes com questionário e espirometria aceitáveis. A prevalência estimada da DPOC na população no estadio GOLD I+ foi de 14,2% (IC 95%: 11,1; 18,1) e de 7,3% no estadio ii+ (IC 95%: 4,7; 11,3). A prevalência não ajustada foi de 20,2% (IC 95%: 17,4; 23,3) no estadio i+ e de 9,5% (IC 95%: 7,6; 11,9) no estadio ii+. A prevalência da DPOC no estadio GOLD II+ aumentou com a idade, sendo mais elevada no sexo masculino. A prevalência estimada da DPOC no estadio GOLD I+ foi de 9,2% (IC 95%: 5,9; 14,0) nos não fumadores versus 27,4% (IC 95%: 18,5; 38,5) nos fumadores com carga tabágica de ≥ 20 Unidades Maço Ano. Detetou-se uma fraca concordância entre a referência a diagnóstico médico prévio e o diagnóstico espirométrico, com 86,8% de subdiagnósticos. Conclusões - O achado de uma prevalência estimada da DPOC de 14,2% sugere que esta é uma doença comum na região de Lisboa, contudo com uma elevada proporção de subdiagnósticos. Estes dados apontam para a necessidade de aumentar o grau de conhecimento dos profissionais de saúde sobre a DPOC, bem como a necessidade de maior utilização da espirometria nos cuidados de saúde primários.

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Objectivos do estudo: identificar os principais broncodilatadores inalados e o seu mecanismo básico de acção; caracterizar as respostas funcionais aos BDs; caracterizar os principais dispositivos de administração dos BDs inalados; caracterizar o procedimento da administração dos BDs inalados de acordo com o dispositivo utilizado.

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A doença pulmonar obstrutiva crónica é a 6ª causa de morte em 1990 e a 3ª causa de morte em 2020.

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A DPOC é uma das principais causas mundiais de morbilidade e mortalidade, representando um problema de saúde pública devido ao elevado consumo de recursos sanitários e económicos associados. A reabilitação pulmonar é uma recomendação standard nos cuidados a estes pacientes, de forma a controlar os sintomas da doença e optimizar a capacidade funcional destes indivíduos, reduzindo assim os custos de saúde associados às exacerbações e limitação da actividade e participação. Contudo, em pacientes com DPOC severa o exercício físico pode ser de difícil desempenho devido a dispneia extrema, diminuição da força muscular e fadiga, ou inclusive hipoxemia e dispneia durante pequenos esforços e actividades diárias, limitando a sua qualidade de vida. Assim, a VNI tem sido usada em combinação com o exercício, de forma a melhorar a capacidade de exercício nestes doentes, ainda que sem consenso para a sua recomendação. Assim, tivemos como objectivo verificar se a utilização de VNI durante o exercício é mais eficaz que exercício sem VNI, na dispneia, distância percorrida, gasimetria e estado de saúde, em pacientes com DPOC, através de revisão sistemática e meta-análise.

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A Europa assiste ao envelhecimento da população, onde a doença respiratória assume relevância. Com o aumento da idade, da exposição à poluição ambiental e do tabagismo, a prevalência da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) tende a ser elevada, nomeadamente na população idosa. A idade avançada poderá associar-se com uma menor percepção de sintomas, pelo que a espirometria será útil nesta faixa etária. Objetivo do estudo - Descrever o resultado da espirometria com prova de broncodilatação, de acordo com os critérios GOLD e prevalência de sintomas respiratórios dos idosos residentes num lar de Lisboa.

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A espirometria não atingiu ainda a divulgação que se justificaria em patologia respiratória, ou indivíduos que se encontram em risco relativamente a esta patologia, cujo diagnóstico é insuficiente, havendo um escasso conhecimento, e consequente controlo, dos custos atribuíveis a estas doenças, com destaque para a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). O PNEUMOBIL, iniciativa que visa esta divulgação entre fumadores e ex-fumadores, foi reactivado, após 10 anos de aplicação em Portugal, revelando agora, numa amostra de 5324 indivíduos, em que cerca de 50% ainda mantêm os hábitos tabágicos, sejam do sexo masculino ou feminino, que houve uma elevada prevalência de obstrução detectada por espirometria (30% e 25%, respectivamente) nas pessoas rastreadas perto de centros de saúde (grupo público) e em empresas (grupo privado). Este risco não se explica em regra por exposição ocupacional, nem se relaciona com a maioria dos sintomas respiratórios, muito frequentes nos rastreados. Apenas a dispneia (OR = 1,28; p = 0,02) e os episódios frequentes de expectoração (OR = 1,21; p = 0,008) ou de bronquite aguda (OR = 1,31; p = 0,05) revelam alguma relação com a obstrução. O reconhecimento prévio da DPOC é muito reduzi-do e a presença de obstrução não se correlaciona (p = 0,204) com o assumir da condição de portador.

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Milhões de pessoas sofrem de doenças respiratórias crónicas tratáveis e preveníveis. O discurso público relativamente às doenças respiratórias tem sido negligenciado. Doenças respiratórias - 2º lugar em mortalidade, incidência, prevalência e custos; 2020 - 68,3 milhões de mortes em todo o mundo. A espirometria é o teste mais importante para a avaliação da função respiratória na DPOC.

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O treino dos músculos inspiratórios (TMI) tem sido amplamente estudado, surgindo como uma área com grande enfoco na população da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). No entanto, a relação entre o TMI e os efeitos no indivíduo saudável carece de investigação que comprove os efeitos do treino. Assim, considerou-se pertinente a realização de um projeto de investigação nesta população, de forma a avaliar em que medida o TMI induz alterações na força muscular inspiratória e na capacidade aeróbia.

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Introdução – O treino dos músculos inspiratórios (TMI) surge como uma intervenção importante na população com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), mas com interesse crescente na população saudável. No entanto, não existem estudos suficientes que comprovem se o treino dos músculos inspiratórios se traduz também numa melhoria da capacidade aeróbia objetivada no consumo de oxigénio (VO2). Assim, a relação entre o TMI e os seus resultados no indivíduo saudável carece de estudo que comprove os efeitos reais do treino. Considerou-se, pelo anteriormente exposto, pertinente a realização de um estudo de investigação na população saudável que permitisse avaliar em que medida um programa de TMI induz alterações na força muscular inspiratória e na capacidade aeróbia. Métodos e análise – A amostra foi constituída por indivíduos saudáveis (n=19) com idades compreendidas entre os 18 e 21 anos que realizam exercício físico regularmente (≥3 vezes por semana ou ≥4h por semana). A capacidade aeróbia foi estimada através do Teste de Ebbeling e a força dos músculos inspiratórios foi medida pela pressão inspiratória máxima (PIM) obtida num dinamómetro específico (MicroRPM®), em dois momentos distintos (pré e pós-treino). A referida amostra foi dividida aleatoriamente em dois grupos (n=9 no grupo experimental e n=10 no grupo de controlo). O grupo experimental (GE) foi submetido a um TMI de alta intensidade (≥50% Pi,máx), enquanto o grupo de controlo (GC) não foi sujeito a qualquer intervenção. O TMI foi realizado através do PowerBreathe Classic® Level 1 e Level 2, que fornece uma pressão consistente e específica para a força muscular inspiratória, independentemente do fluxo inspiratório do indivíduo. Conclusões – Após o treino verificou-se um aumento de 37% na PIM do GE, enquanto o GC apresentou uma melhoria de 7%. Na comparação intragrupos, ambos os grupos aumentaram significativamente tanto a PIM como o VO2 (p<0,05). Já na comparação intergrupos, a diferença foi significativa para a PIM (p=0,000), mas não para o VO2. Serão necessários mais estudos no sentido de concluir e avaliar em que condições o TMI produz alterações na capacidade aeróbia.

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Introdução – O cancro de pulmão/traqueia e brônquios é a principal causa de morte por neoplasia na União Europeia. A técnica de duas aquisições de imagem em tempos diferentes no Positron Emission Tomography/Computed Tomography (PET/CT) tem sido referenciada em alguns artigos como uma mais-valia no diagnóstico do cancro do pulmão. O objectivo deste estudo consiste em avaliar a eficiência diagnóstica do PET/CT com a aquisição das duas imagens em tempos diferentes na caracterização do nódulo solitário pulmonar (NSP), tendo em conta a histologia e o tamanho do nódulo. Metodologia – Foram analisados 115 NSP, num total de 110 pacientes, dos quais 65 nódulos eram malignos. Adquiriram-se duas imagens, a primeira a um tempo médio de 52 minutos e a segunda a um tempo médio de 125 minutos após administração do 18F-2-fluoro-2-deoxi-D-glucose (18F-FDG). Para a análise das imagens obteve-se o standard uptake value máximo (SUVmax) e a percentagem de variação dos SUVmax (%variação). Resultados – A %variação apresenta valores de eficiência diagnóstica superiores à análise dos SUVmax em separado. Existem também diferenças significativas na histologia e no SUVmax, registando-se um aumento do SUVmax2 comparativamente ao SUVmax1 nas patologias malignas. Conclusão – A técnica da aquisição de duas imagens em tempos diferentes mostrou ser mais eficaz na caracterização do NSP do que a análise de apenas uma imagem.

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Testes de exercício - Teste de marcha de 6 minutos e teste de exercício cardio-pulmonar (indicações e contra-indicações, protocolos, interpretação).

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Insuficiência cardíaca - Impossibilidade do sistema cardiovascular de transportar O O2 às mitocôndrias, em quantidade suficiente para a síntese de ATP de acordo com as necessidades do organismo.

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Objectivo do estudo: conhecer o impacto das características sócio-demográficas e clínicas na qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica.