2 resultados para Electronic Medical Records (EMR)

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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Introdução – A negligência no controlo da dor é um problema amplamente reconhecido em Portugal. Desde 2001 têm sido realizadas inúmeras iniciativas para melhorar a prática de cuidados nesta área. Desenvolveram-se ações de sensibilização e formação dos profissionais de saúde, publicaram-se orientações técnicas e guias de boas práticas e realizaram-se os primeiros estudos para se fazer um diagnóstico da situação. Objetivos – O objetivo deste trabalho foi o de caracterizar os cuidados prestados na avaliação e no controlo da dor nas crianças até aos 18 anos internadas em serviços hospitalares em Portugal e analisar a evolução feita nos cuidados entre os anos de 2002 e 2012. Metodologia – Estudo descritivo, transversal, de consulta retrospetiva seriada de registos intermitentes efetuados no processo clínico em relação a um período de 24 horas. O recrutamento da amostra foi aleatório e incluiu todos os processos clínicos de crianças até aos 18 anos internados em serviços de quatro hospitais Portugueses entre agosto e dezembro de 2011. Resultados – A prevalência de dor reduziu de forma significativa entre 2002 e 2012. As crianças livres de dor subiram de 37% para 75%. O registo da avaliação da intensidade da dor e a colheita de informação sobre a história de dor passou a ser uma prática comum na maioria dos casos (53% e 64%, respetivamente), embora ainda direcionada para o modelo de cuidados biomédico. A prevalência das intervenções farmacológicas não se alterou (43% versus 42%), mas a implementação de estratégias não-farmacológicas baixou significativamente (72% versus 15%). Conclusões – As ações de sensibilização/formação realizadas no âmbito das políticas implementadas nestes últimos dez anos na área da avaliação e controlo da dor pediátrica geraram evidentes ganhos na qualidade de cuidados prestados, pelo que o investimento na formação deve continuar. No entanto, deve ser dada prioridade à formação para a aplicação de estratégias de intervenção não-farmacológicas e ao desenvolvimento de mais investigação que suporte as práticas.

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Background: Complex medication regimens may adversely affect compliance and treatment outcomes. Complexity can be assessed with the medication regimen complexity index (MRCI), which has proved to be a valid, reliable tool, with potential uses in both practice and research. Objective: To use the MRCI to assess medication regimen complexity in institutionalized elderly people. Setting: Five nursing homes in mainland Portugal. Methods: A descriptive, cross-sectional study of institutionalized elderly people (n = 415) was performed from March to June 2009, including all inpatients aged 65 and over taking at least one medication per day. Main outcome measure: Medication regimen complexity index. Results: The mean age of the sample was 83.9 years (±6.6 years), and 60.2 % were women. The elderly patients were taking a large number of drugs, with 76.6 % taking more than five medications per day. The average medication regimen complexity was 18.2 (±SD = 9.6), and was higher in the females (p < 0.001). The most decisive factors contributing to the complexity were the number of drugs and dosage frequency. In regimens with the same number of medications, schedule was the most relevant factor in the final score (r = 0.922), followed by pharmaceutical forms (r = 0.768) and additional instructions (r = 0.742). Conclusion: Medication regimen complexity proved to be high. There is certainly potential for the pharmacist's intervention to reduce it as part as the medication review routine in all the patients.