6 resultados para Derecho político comparado
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Este texto é p resultado de um quadro motivacional cujo núcleo gerador se encontra, por um lado no meu interesse teórico-conceptual pela temática da mudança educativa...
Resumo:
A intervenção sobre a tuberculose no Rio de Janeiro, Brasil, revela atualmente uma intensificação e alargamento das articulações de pessoas, organizações e instituições envolvidas. Para compreender este processo, recorri ao mapeamento de arenas e mundos sociais. Os mundos sociais definem-se pela partilha de objetivos e de ações, constituindo unidades de ação coletiva. Para atingir os seus objetivos precisam de interagir com outros mundos sociais. Os espaços onde interagem sobre temas de comum interesse, mas sobre os quais têm perspetivas e até objetivos diferentes, denominam-se arenas. O estudo revelou que a arena da tuberculose no Rio de Janeiro se ampliou na última década, aumentando e diversificando os mundos sociais envolvidos, através do “trabalho político” de pessoas e organizações locais, nacionais e internacionais, isto é, através da atribuição de poder a determinadas instâncias com base na valorização ética de objetivos comuns. Este trabalho político tem vindo a implicar a interseção com as arenas do Sistema Único de Saúde e do VIH-Sida. A ampliação da arena da tuberculose redefine a própria doença e as formas de intervir sobre ela. Os apoios socioeconómicos para as/os pacientes, o tratamento de comorbidades, os direitos humanos, bem como outras questões que extravasam a perspetiva biomédica, integram agora as agendas da tuberculose. Neste processo, os intervenientes alargam também as fronteiras da ação na saúde.
Jornalismo político e censura na I Guerra – uma visão comparativa entre os jornais O Mundo e A Lucta
Resumo:
“Se os governantes soubessem a curiosidade que desperta a censura, se pudessem ler as perguntas feitas aos jornais censurados, se avaliassem bem os efeitos da criação deste novo fruto proibido, mandariam para as profundezas do inferno a lei da censura preventiva”, escrevia João Barbosa, a 1 de Maio de 1917, no diário A Lucta. A materialização da censura nas páginas dos jornais diários, por via de intrusivos espaços em branco, de configuração variável, não deixou de constituir uma nova forma de enunciar o “problema” político. Na nossa análise sobre a censura aos jornais A Lucta e o O Mundo, durante a I Guerra Mundial, procuraremos ultrapassar a visão excessivamente redutora dos jornais como sendo meros transmissores de mensagens de um emissor para um recetor, aceitando a proposta de M. Schudson:“ que o poder dos média está não apenas (e nem sequer primariamente) no seu poder de declarar as coisas como sendo verdadeiras mas no poder de fornecer as formas nas quais as declarações aparecem”. A prática de censura constitui elemento determinante na reconfiguração do campo político republicano.
Resumo:
“A partir de Janeiro de 1974 o Movimento dos Capitães “adquire novo fôlego e dimensão. Multiplicam-se os encontros e reuniões, de diferente âmbito, tendo em vista a definição da estratégia a seguir. Á medida que a opção pelo golpe de estado ganha adeptos e posições, intensifica-se o debate ideológico e equaciona-se a necessidade de um plano político. Desenvolvem-se contactos com elementos da Armada, Força Aérea e procuram-se novos apoios. A maior surpresa acabará por residir na atitude dos que o Movimento escolhera como ‘chefes’: enquanto Costa Gomes recusa qualquer envolvimento, António de Spínola assume a posição inversa. Esta estratégia em breve dará os seus frutos contribuindo, em última análise, para que seja catapultado para um lugar cimeiro na nova ordem dos pós 25 de Abril” (do texto).
Resumo:
Workplace aggression is a factor that shapes the interaction between individuals and their work environment and produces many undesirable outcomes, sometimes introducing heavy costs for organizations. Only through a comprehensive understanding o f the genesis of workplace aggression is possible to develop strategies and interventions to minimize its nefarious effects. The existent body of knowledge has already identified several individual, situational and contextual antecedents of workplace aggr ession, although this is a research area where significant gaps occur and many issues were still not addressed (Dupré & Barling, 2006). According to Neuman and Baron (1998) one of these predictors is organizational change, since certain changes in the work environment (e.g., changes in management) can lead to increased aggression. This paper intends to contribute to workplace aggression research by studying its relationship with organizational change, considering the mediation role of political behaviors an d organizational cynicism (Ammeter, Douglas, Gardner, Hochwarter, & Ferris, 2002). The literature review suggests that mediators and moderators that intervene in the relationships between workplace aggression and its antecedents are understudied topics. Ja mes (2005) sustains that organizational politics is related to cynicism and the empirical research of Miranda (2008) has identified leadership political behavior as an antecedent of cynicism but these two variables were not yet investigated regarding their relationship with workplace aggression. This investigation was operationalized using several scales including the Organizational Change Questionnaire - climate of change, processes, and readiness (Bouckenooghe, Devos, & Broeck, 2009), a Workplace Aggressio n Scale (Vicente, 2008, 2009), an Organizational Cynicism Scale (Wanous, Reichers, & Austin, 1994) and a Political Behavior Questionnaire (Yukl & Falbe, 1990). Participants representing a wide variety of jobs across many organizations were surveyed. The r esults of the study and its implications will be presented and discussed. This study contribution is also discussed in what concerns organizational change practices in organizations.
Resumo:
Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Jornalismo.