5 resultados para Cuello uterino
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Objetivo: identificar fontes de estresse e estratégias de coping em enfermeiros que exercem funções em três Serviços de Oncologia de Cirurgia Cabeça e Pescoço, de três hospitais centrais de Portugal. Método: estudo transversal, de carácter descritivo e exploratório, cuja amostra foi constituída pelos 96 enfermeiros dos três serviços. Na recolha de dados, foram utilizados: Questionário Sociodemográfico, Questionário de Saúde Geral-12, Inventário de Estressores Ocupacionais e Brief COPE. Resultados: verificaram-se níveis razoáveis de saúde geral. Os estressores mais referidos foram: sobrecarga de trabalho, baixa remuneração salarial, espaço físico onde se desenvolve a profissão, situações emocionalmente perturbadoras e falta de reconhecimento da profissão. As estratégias de coping mais utilizadas foram: planeamento, coping ativo, aceitação e autodistração. Conclusão: os estressores identificados relacionam-se principalmente a aspetos organizacionais e condições de trabalho, e as estratégias de coping escolhidas estão direcionadas para a resolução de problemas e melhoria do bemestar dos enfermeiros. Percentagem expressiva de enfermeiros apresentou níveis elevados de pressão e emoções deprimidas. Os resultados apresentados corroboram estudos anteriores que alertam para a importância do desenvolvimento de estratégias de prevenção dos níveis de estresse.
Resumo:
O carcinossarcoma uterino, ou tumor mülleriano misto maligno, é um tumor raro, que compreende 2-5% dos tumores malignos do útero, com origem nos canais embrionários denominados canais müllerianos, que dão origem aos componentes epitelial e mesenquimatoso do órgão. O carcinossarcoma tem mau prognóstico e a taxa de sobrevida aos 5 anos é de 33-39%. Desenvolve-se geralmente em mulheres pós-menopausa, com idade superior a 60 anos, sem antecedentes ginecológicos, com maior incidência em mulheres obesas, hipertensas, nulíparas e/ou diabéticas. A sintomatologia inclui piometra, hemorragia vaginal, dor abdominal e massa abdominal.
Resumo:
Background and aims: Copper (Cu) is a well studied trace element but little is known about Cu evolution in long term endoscopic gastrostomy (PEG) feeding. We aimed to evaluate the evolution serum Cu since the gastrostomy until 12 weeks after the procedure in PEG patients fed with homemade meals. Methods: A prospective observational study was performed evaluating serum copper, albumin, transferrin and body mass index (BMI) at the time of the gastrostomy, 4 weeks and 12 weeks after. Data also included age, gender, NRS 2002 and nature of the underlying disease causing dysphagia: head and neck cancer (HNC) or neurological dysphagia (ND). After gastrostomy, patients were fed with homemade PEG meals. Results: One hundred and forty-six patients enrolled, 89 men, aged 21-95 years, 90 with neurologic dysphagia (ND), and 56 with head and neck cancer (HNC). 78 (53%) showed low BMI. Initially, Cu ranged 42-160 μg/dl (normal: 70-140 μg/dl); 130 patients (89%) presented normal Cu, 16 (11%) presented hypocupremia, 53% low albumin (n = 77), and 94 (65%) low transferrin. After 4 weeks, 93% presented normal Cu, 7% presented hypocupremia, low albumin was present in 34%, and low transferrin in 52%. After 12 weeks, 95% presented normal Cu, 5% presented hypocupremia, low albumin was present in 25%, and low transferrin in 32%. Comparing age, gender, underlying disease, BMI, albumin and transferrin, there were no significant differences on serum Cu. Conclusions: Most patients present normal serum Cu when gastrostomy is performed. For patients presenting hypocupremia before gastrostomy, homemade meals are effective for normalizing serum Cu.
Resumo:
No período extra-uterino o sistema visual já se encontra totalmente constituído. Desenvolve-se desde o nascimento até à primeira infância. A primeira evidência clínica da visão binocular é demonstrada aos 6 meses de idade – visão estereoscópica. A visão binocular não é inata. O sistema visual decompõe todas as estimulações visuais que se apresentam à retina, em imagens com contraste variável. O cérebro, ao nível do córtex occipital, analisa-as e reconstitui a imagem inicial, com os dados de base, fruto da aprendizagem do indivíduo. É um processo cerebral correspondente à percepção dos objectos no espaço que é realizado em simultâneo para que as imagens obtidas por cada olho se formem sobre as respectivas fóveas. Pode ser definida como a visão conseguida através da coordenação dos dois olhos, de modo que as imagens de cada olho separadamente possam ser apreciadas como uma impressão mental única na parte visual do córtex cerebral.
Resumo:
Background and aims - Endoscopic gastrostomy (PEG) patients usually present protein-energy malnutrition, but little is known about selenium deficiency. We aimed to assess serum selenium evolution when patients underwent PEG, after 4 and 12 weeks. We also evaluated the evolution of albumin, transferrin and Body Mass Index and the influence of the nature of the underlying disease. Methods - A blood sample was obtained before PEG (T0), after 4 (T1) and 12 (T3) weeks. Selenium was assayed using GFAAS (Furnace Atomic Absorption Spectroscopy). The PEG patients were fed through homemade meals. Patients were studied as a whole and divided into two groups: head and neck cancer (HNC) and neurological dysphagia (ND). Results - We assessed 146 patients (89 males), between 21-95 years old: HNC-56; ND-90. Normal values of selenium in 79% (n=115); low albumin in 77, low transferrin in 94, low values for both serum proteins in 66. Low BMI in 78. Selenium has slow evolution, with most patients still displaying normal Selenium at T3 (82%). Serum protein levels increase from T0 to T3, most patients reaching normal values. The nature of the underlying disease is associated with serum proteins but not with selenium. Conclusions - Low serum selenium is uncommon when PEG is performed, after 4 and 12 weeks of enteral feeding and cannot be related with serum proteins levels or dysphagia cause. Enteral nutrition using customized homemade kitchen meals is satisfactory to prevent or correct Selenium deficiency in the majority of PEG patients.