110 resultados para Convicções de Saúde
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Introduo - Numa tentativa pioneira em Portugal de avaliar o estado da viso dos pacientes residentes de um Hospital Psiquitrico, foi nosso objectivo identificar alteraes visuais existentes nesta populao, passveis de comprometer o funcionamento do sistema visual e com repercusses negativas nas actividades da vida diria; caracterizar e corrigir ametropias; relacionar as patologias encontradas com a medicao e seleccionar! encaminhar os utentes para consulta de oftalmologia. Mtodos - Foram examinados 254 pacientes residentes num Hospital Psiquitrico de Lisboa, com idade compreendida entre os 25 e os 92 anos de idade, com diagnstico no mbito da saúde mental, capacidade de deslocao e alguma autonomia. Na recolha de dados foi utilizado o protocolo de observao do rastreio visual, tendo sido avaliados os seguintes parmetros: Acuidade visual, Estudo refractivo; Funo sensrio-motora; Viso cromtica; Segmento anterior; Tenso ocular. O rastreio foi composto por duas fases: uma primeira fase para identificao das alteraes visuais, com 254 residentes e uma segunda fase, com 100 residentes, para correco das ametropias diagnosticadas e prescrio ptica. Os resultados foram sujeitos a uma anlise estatstica descritiva e inferencial atravs do programa SPSS. Resultados - A maioria dos pacientes era do sexo masculino (64,2%), internados principalmente por esquizofrenia (47,24%) e medicados com antipsicticos (82,8%) mas tomando tambm anti-parkinsnicos (62,3%) e ansiolticos (52,4%). Apenas 20,87% da amostra tinha feito anteriormente um exame visual. Alm de 33,86% de cataratas, em que 27,4% representam residentes entre os 20 e os 50 anos, encontraram-se acuidades visuais baixas. Para longe, 51% dos indivduos apresentavam acuidade visual no intervalo entre contar dedos e os 6/10. No que concerne acuidade visual para perto, os resultados obtidos demonstram que a maioria da populao apresenta tambm baixa acuidade visual, entre os 1/10 e os 3/10, tanto para olho direito (25,59%), como para o olho esquerdo (26,38%). de referir que esta baixa acuidade visual atinge um total de 27 indivduos no intervalo dos 40 aos 59 anos. Foi ainda identificado um nmero expressivo de exoforias para perto (38,58%) e 7,15% de neuropatias glaucomatosas. Do estudo refractivo (2. Fase do rastreio visual), resultou a prescrio de 75 culos, o que levou a uma melhoria significativa da acuidade visual, principalmente para perto: 50% da amostra que apresentava acuidade visual, no intervalo de percepo luminosa aos 6/10, passou a 3%, aps correco refractiva. No decurso do rastreio 5 residentes foram encaminhadas para o servio de urgncia por neuropatia glaucomatosa e melanoma da coride. Apenas 5,5% teve alta e os restantes foram encaminhados para consulta de oftalmologia (34% com prioridade). Concluses - Este rastreio permitiu alm da correco das ametropias diagnosticadas, encaminhar, os residentes com alteraes visuais, para tratamento, possibilitando assim, que esta populao use a sua viso da melhor maneira e potencializando um aumento da qualidade de vida destes pacientes.
Resumo:
A biblioteca universitria desempenha um importante papel na prossecuo da misso organizacional de uma universidade, na medida em que desenvolve os seus valores e contribui para a realizao do seu plano pedaggico e cientfico. Sendo o bibliotecrio de referncia, neste contexto, no um mero fornecedor de informao, mas um mediador assertivo, pr-activo e crtico para a construo do conhecimento cientfico, pretendeu-se investigar e avaliar o papel de mediao desempenhado pelo bibliotecrio de referncia da rea da saúde, analisado sob duas vertentes (a universitria e a hospitalar), centralizando a sua actividade na garantia da satisfao das necessidades do utilizador com base na utilizao das tecnologias de informao e da comunicao, sem descurar a componente tica do processo. Inserindo-se numa abordagem descritiva e interpretativa, tipo estudo de caso, tomou-se como objecto de estudo a comunidade de docentes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa: cerca de 250 indivduos (profissionais da rea da saúde). A tcnica de recolha de dados utilizada foi a do questionrio, sendo analisado sob as vertentes quantitativa e qualitativa. As concluses do estudo de caso proporcionam algumas reflexes a aprofundar. Primeira: o bibliotecrio de referncia tem necessariamente de sair da biblioteca e colaborar na sala de aulas com alunos e docentes. Segunda: na biblioteca, o bibliotecrio de referncia deve promover a consultoria de informao, sendo muito valorizada a sua capacidade de orientao da pesquisa de informao e os seus conhecimentos metodolgicos de investigao cientfica, bem como o interesse que manifesta pelo utilizador. Terceira: o utilizador continua a preferir uma pesquisa orientada pelo bibliotecrio, no lha confiando inteiramente. Quarta: dependendo do valor a pagar, da urgncia da informao, da qualidade e da tipologia do servio prestado, o utilizador poder ponderar a possibilidade de pagar pelo servio de referncia. Quinta: muito bem encarada a presena do bibliotecrio de referncia integrado na equipa de cuidados de saúde (em ambiente hospitalar) para a actualizao de informao, para a resoluo de dvidas e para a aprendizagem baseada em problemas.
Resumo:
A biblioteca universitria desempenha um importante papel na prossecuo da misso organizacional de uma universidade, na medida em que desenvolve os seus valores e contribui para a realizao do seu plano pedaggico e cientfico. Sendo o bibliotecrio de referncia, neste contexto, no um mero fornecedor de informao, mas um mediador assertivo, pr-activo e crtico para a construo do conhecimento cientfico, pretendeu-se investigar e avaliar o papel de mediao desempenhado pelo bibliotecrio de referncia da rea da saúde, analisado sob duas vertentes (a universitria e a hospitalar), centralizando a sua actividade na garantia da satisfao das necessidades do utilizador com base na utilizao das tecnologias de informao e da comunicao, sem descurar a componente tica do processo. Inserindo-se numa abordagem descritiva e interpretativa, tipo estudo de caso, tomou-se como objecto de estudo a comunidade de docentes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa: cerca de 250 indivduos (profissionais da rea da saúde). A tcnica de recolha de dados utilizada foi a do questionrio, sendo analisado sob as vertentes quantitativa e qualitativa. As concluses do estudo de caso proporcionam algumas reflexes a aprofundar. Primeira: o bibliotecrio de referncia tem necessariamente de sair da biblioteca e colaborar na sala de aulas com alunos e docentes. Segunda: na biblioteca, o bibliotecrio de referncia deve promover a consultoria de informao, sendo muito valorizada a sua capacidade de orientao da pesquisa de informao e os seus conhecimentos metodolgicos de investigao cientfica, bem como o interesse que manifesta pelo utilizador. Terceira: o utilizador continua a preferir uma pesquisa orientada pelo bibliotecrio, no lha confiando inteiramente. Quarta: dependendo do valor a pagar, da urgncia da informao, da qualidade e da tipologia do servio prestado, o utilizador poder ponderar a possibilidade de pagar pelo servio de referncia. Quinta: muito bem encarada a presena do bibliotecrio de referncia integrado na equipa de cuidados de saúde (em ambiente hospitalar) para a actualizao de informao, para a resoluo de dvidas e para a aprendizagem baseada em problemas.
Resumo:
Esta investigao debrua-se sobre dois universos: o do Teatro e Comunidade e o da Saúde a fim de refletir sobre uma interao entre essas duas reas de conhecimento. O trabalho dedica-se reflexo do conceito de comunidade a partir da anlise de trs S propostos pelo filsofo Agostinho da Silva: Sustento, Saber e Saúde. Para tanto, o estudo faz um contraponto entre o Saber e a Cincia sob a tica do conhecimento cartesiano e o Saber adquirido a partir da experincia, das narrativas. Defende o Saber libertador enquanto possibilidade de autonomia dos sujeitos. O indivduo, ento protagonista de sua prpria vida, passa a ter um melhor conhecimento sobre saúde, na viso integral da mesma, promovendo-a, consequentemente. Para fundamentar tal argumento, esse trabalho analisa os conceitos da promoo da saúde e da saúde integral, abordando aspectos histricos da medicina preventiva, sanitarista e analisando prticas da educao em saúde. Como possibilidade para se chegar a esse Saber e Saúde Integral, o estudo prope a linguagem teatral como uma alternativa. O binmio saúde e arte, portanto, encontra na conceituao de Teatro e Comunidade o campo de conhecimento que mais fundamenta essa interao. O estudo se prope a contextualizar o surgimento e as prticas desse teatro e a analisar quatro grupos que tm esse binmio como premissa comum. Por fim, o trabalho levanta as caractersticas fundamentais de uma prtica teatral nessa linha, a fim de promover o teatro como uma alternativa para se pensar a arte como saúde.
Resumo:
Objectivo geral: caracterizar a saúde da viso nos idosos institucionalizados. Objectivos especficos: 1. Classificar os nveis de perda de viso nos idosos institucionalizados, com base nas medies da acuidade visual efectuadas com correco ptica habitual(culos que usa); 2. Identificar a periodicidade da avaliao oftalmolgica nos idosos institucionalizados; 3. Identificar factores de risco que contribuem para uma alterao do exame visual nos idosos institucionalizados.
Resumo:
O envelhecimento acarreta diversas alteraes fisiolgicas da funo visual e um aumento da prevalncia de patologias oculares, constituindo um problema de saúde pblica. As perdas de viso no idoso podem progredir para estadios de cegueira com implicaes ao nvel da sua qualidade de vida. Cerca de metade dos casos de perda de viso so corrigveis e cerca de so prevenveis. No contacto com o mdico de famlia os idosos podem no reportar informao relacionada com queixas do foro visual, uma vez que podem estar mais focados noutros sintomas. Por outro lado, os sintomas podem-se manifestar numa fase inicial de forma ligeira ou com progresso lenta e por conseguinte no serem perceptveis ou reconhecveis. Pretende-se, em idosos institucionalizados: classificar os nveis de perda de viso com base nas medies da acuidade visual efetuadas com correco ptica habitual (culos que usa); identificar a periodicidade da avaliao oftalmolgica; identificar factores de risco que contribuem para uma alterao do exame visual.
Resumo:
Introduo: O binmio de exposio profissional e repercusses negativas para a saúde e a segurana dos trabalhadores expostos, desde que no controlado, pode gerar graves problemas organizacionais, dos quais se pode salientar os custos financeiros inerentes: s despesas de saúde para com estes profissionais; a substituio destes profissionais no seu posto de trabalho; eventuais baixas da produo, associadas ao perodo de integrao do novo profissional a contratar. Toda esta envolvente de custos financeiros associados e a responsabilidade legal que as Organizaes de Saúde (OSs) tm, acresce s OSs em vigiar a saúde dos seus profissionais tendo como bases a sua responsabilidade civil e a legislao vigente. No entanto, no basta, por parte das OSs, facultar todos os meios para que os seus profissionais expostos, neste caso a radiaes ionizantes, estejam devidamente monitorizados com dosmetros individuais ou de rea, mas tambm assegurar que esses profissionais os utilizam correctamente e tm formao em PSR.
Resumo:
A aplicao das radiaes ionizantes na rea da medicina tem vindo a crescer desde o sculo passado. Na rea da medicina, existem trs especialidades principais que desenvolvem as suas actividades recorrendo aplicao de radiaes ionizantes, no mbito do diagnstico e da teraputica: a Medicina Nuclear, a Radiologia e a Radioterapia. Salienta-se uma quarta rea, a Cardiopneumologia quando actua na cardiologia de interveno. Segundo o Decreto-Lei n 222/2008, de 17/11, cabe s Organizaes de Saúde (OSs) a responsabilidade de assegurar a monitorizao individual dos trabalhadores expostos a radiaes ionizantes, a monitorizao dos locais de trabalho e a vigilncia mdica dos trabalhadores expostos. No que respeita monitorizao individual dos profissionais, as OSs determinam qual e empresa que proceder ao fornecimento e leitura dos dosmetros, no esquecendo no momento da contratao o Decreto-Lei n 222/2008, de 17/11, artigo 10, que salienta que a monitorizao individual dos trabalhadores da categoria A deve ter uma periodicidade mensal, assim como as leituras de dosimetria individual tambm devem ser mensais. Todos os profissionais tm o direito de aceder a todos os dados referentes sua monitorizao individual das doses de radiao, incluindo os resultados das medies, individuais ou de rea que levaram estimao das doses recebidas. O objectivo geral deste estudo verificar se as OSs notificam/informam os profissionais de saúde expostos a radiaes ionizantes das leituras de dosimetria individual e com que periodicidade.
Resumo:
A Histria, quando entendida como uma malha atravessada de factos e momentos, na procura incessante de explicaes e de quadros de referncia de identidade cultural, torna-se num desafio aliciante e mesmo numa aventura. Aventura, de facto, quando se depara, ainda, com uma ausncia total de um modelo sistematizador que nos facilite a busca e a interpretao dos factos e dos momentos que possam desvendar a histria das profisses das tecnologias da saúde, como hoje so designadas.
Resumo:
A satisfao profissional tem vindo a ser descrita como o estado emocional positivo resultante do prazer que se tem com as experincias do trabalho, estando intrinsecamente relacionada com factores como desempenho profissional, saúde fsica e mental e com a auto-estima do trabalhador. Neste estudo pretende-se estudar o nvel de satisfao profissional dos Tcnicos de Anatomia Patolgica, Citolgica e Tanatolgica (APCT) que desempenham funes nos hospitais pblicos e de gesto S.A. da Sub-Regio de Lisboa. A satisfao profissional foi classificada quantitativamente, segundo as abordagens baseadas na discrepncia entre expectativas e resultados. Para tal, recorreu-se a um questionrio validado que compreende itens passveis de medir a satisfao profissional global e as suas dimenses - Remunerao, Segurana no Emprego,Condies de Trabalho & Saúde, Relaes de Trabalho & Suporte Social, Status & Prestgio, Autonomia & Poder e Realizao Pessoal e Profissional & Desempenho Organizacional, permitindo ainda verificar a Importncia Motivacional que os tcnicos inquiridos atribuem a cada uma destas. O referido instrumento de medida continha tambm uma questo aberta para sugestes dos tcnicos, de forma a melhorar a sua satisfao profissional. O score de Satisfao Profissional Global dos inquiridos relativamente elevado. Em relao s dimenses abordadas, os resultados revelam que os tcnicos se encontram mais satisfeitos com Status & Prestgio e menos satisfeitos com Remunerao. Em relao ordenao das dimenses segundo a Importncia Motivacional, a Realizao Pessoal e Profissional & Desempenho Organizacional considerada a mais importante, sendo a mais focada nas sugestes apresentadas pelos inquiridos para a melhoria da sua satisfao, enquanto que Status & Prestgio ser a menos importante. Verificam-se diferenas estatisticamente significativas entre os tcnicos pertencentes ao Quadro (no geral, os menos satisfeitos) e aqueles que no pertencem, em relao maioria das dimenses e Satisfao Profissional Global; bem como entre os Licenciados e os No Licenciados, que esto menos satisfeitos em relao dimenso Status & Prestgio.
Resumo:
O exerccio fsico (EF) em transplantados renais (TR) um tema que tem vindo a sofrer alteraes ao longo dos tempos. Inicialmente prevalecia o princpio da minimizao do risco, em que se procurava proteger o rgo transplantado de possveis riscos decorrentes do EF. Presentemente valoriza-se a maximizao dos diversos benefcios que o EF pode proporcionar a esta populao especial. Contudo, estudos revelam, geralmente, baixas percentagens de transplantados a realizar EF. Estes estudos atribuem ainda grande parte da responsabilidade deste facto aos profissionais de saúde, pois nem todos incorporam a promoo do EF na sua prtica.
Resumo:
Actividade fsica Qualquer movimento produzido pelos msculos esquelticos e que requeira dispndio energtico. Exerccio Subcategoria da actividade fsica que planeada, estruturada, repetitiva com o objectivo de melhorar ou manter uma ou mais componentes da condio fsica.
Resumo:
O exerccio uma arma de dois gumes. Quando inconvenientemente orientado pode repercutir-se negativamente na saúde do indivduo.
Resumo:
Quando falamos em equidade, referimo-nos a um princpio tico intimamente ligado ao cumprimento dos direitos humanos e subordinado ideia de justia social, encarada como um ideal que corresponde repartio equitativa dos recursos materiais e simblicos, como o poder, o prestgio e o reconhecimento social. Assim, justia social e equidade tm sentidos prximos e referem-se a valores e a escolhas sociais, o que confere ao conceito de equidade um carcter predominantemente moral, moldado pelas condies de relatividade histrica, social e cultural do pensamento dominante sobre a tica e os valores humanos. A este propsito, Bauman refere que moralidade tem a ver com escolha. Se no h escolha, no h moralidade. Quer dizer que sociedade, ordem social e cultura seriam inconcebveis se a moralidade no constitusse o principal atributo das relaes humanas. E no pensamento deste autor, sociedade representa a confrontao dos seres humanos com esta natureza moral, com a necessidade de fazerem escolhas, mesmo que, ao fim e ao cabo, concluam que a sua natureza est presa a essas mesmas escolhas. Desta reflexo surge a ideia de que a sociedade grava padres de tica sobre a matria bruta e plstica da moralidade, ou seja, que a tica um produto social. Ser moral estar submetido necessidade de fazer escolhas, sob o constrangimento das condies mais speras e penosas da incerteza. Ser moral corresponde capacidade de enfrentar dilemas morais e submeter-se condio de viver a vida sob o signo da vacilao. Nesta condio reside em grande parte o valor da liberdade nas sociedades contemporneas.
Resumo:
Nas ltimas dcadas, o discurso sobre saúde deu nfase s noes de educao, promoo e participao, num objectivo expresso de aproximar da vida quotidiana das pessoas instituio social de saúde com vista a melhorar o nvel de saúde das populaes. Subjacente a este discurso est o reconhecimento da necessidade de provocar mudanas num sistema dominado pelos cuidados clnicos e curativos, com exigncias tecnolgicas crescentes e envolvendo importantes investimentos financeiros, sem contrapartidas proporcionais nas melhorias ao nvel da prpria saúde e da satisfao dos utentes. neste contexto que, nas ltimas dcadas do sculo XX, as polticas e os sistemas de saúde so instados a focar a promoo da saúde como interveno comunitria. O papel central da comunidade no desenvolvimento da saúde foi enunciado em 1978 pela Conferncia de Alma-Ata que deu relevo relao de associao entre as desigualdades em saúde e as desigualdades scio-econmicas. Os princpios de promoo da saúde foram desenvolvidos pela Conferncia de Otava que definiu com clareza os vrios nveis em que a promoo da saúde supe interveno: o das polticas pblicas, o dos meios de vida socio-ambientais, o da aco comunitria, o das aptides individuais e o da re-orientao dos servios de saúde no sentido de uma atitude e organizao da promoo que ultrapasse a prestao de cuidados clnicos e curativos e abarque uma poltica multissectorial interventiva nas mudanas sociais e incentivadora da participao activa dos indivduos e dos grupos. A dcada de noventa produziu novos textos internacionais em que o objectivo de promoo da saúde se prope contribuir transformao de uma populao objecto de todos os cuidados em habitantes sujeitos do seu prprio destino. So valorizadas a opinio e a opo dos cidados no que respeita ao contedo dos cuidados, aos contratos de prestao de servios, qualidade da interaco prestador/paciente, gesto das listas de espera e ao seguimento das reclamaes, pelo que exigido que os cidados disponham de meios importantes, correctos e oportunos de informao e de educao. Este o enquadramento poltico da saúde comunitria. como estratgia de promoo de saúde.