3 resultados para Computed Tomography (CT)
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Introdução – O melanoma maligno cutâneo (MMC) é considerado uma das mais letais neoplasias e no seu seguimento recorre-se, para além dos exames clínicos e da análise de marcadores tumorais, a diversos métodos imagiológicos, como é o exame Tomografia por Emissão de Positrões/Tomografia Computorizada (PET/CT, do acrónimo inglês Positron Emission Tomography/Computed Tomography) com 18fluor-fluorodeoxiglucose (18F-FDG). O presente estudo tem como objetivo avaliar a utilidade da PET/CT relativamente à análise da extensão e à suspeita de recidiva do MMC, comparando os achados imagiológicos com os descritos em estudos CT. Metodologia – Estudo retrospetivo de 62 estudos PET/CT realizados em 50 pacientes diagnosticados com MMC. Excluiu-se um estudo cujo resultado era duvidoso (nódulo pulmonar). As informações relativas aos resultados dos estudos anatomopatológicos e dos exames imagiológicos foram obtidas através da história clínica e dos relatórios médicos dos estudos CT e PET/CT. Foi criada uma base de dados com os dados recolhidos através do software Excel e foi efetuada uma análise estatística descritiva. Resultados – Dos estudos PET/CT analisados, 31 foram considerados verdadeiros positivos (VP), 28 verdadeiros negativos (VN), um falso positivo (FP) e um falso negativo (FN). A sensibilidade, especificidade, o valor preditivo positivo (VPP), o valor preditivo negativo (VPN) e a exatidão da PET/CT para o estadiamento e avaliação de suspeita de recidiva no MMC são, respetivamente, 96,9%, 96,6%, 96,9%, 96,6% e 96,7%. Dos resultados da CT considerados na análise estatística, 14 corresponderam a VP, 12 a VN, três a FP e cinco a FN. A sensibilidade, especificidade, o VPP e o VPN e a exatidão da CT para o estadiamento e avaliação de suspeita de recidiva no MMC são, respetivamente, 73,7%, 80,0%, 82,4%, 70,6% e 76,5%. Comparativamente aos resultados CT, a PET/CT permitiu uma mudança na atitude terapêutica em 23% dos estudos. Conclusão – A PET/CT é um exame útil na avaliação do MMC, caracterizando-se por uma maior acuidade diagnóstica no estadiamento e na avaliação de suspeita de recidiva do MMC comparativamente à CT isoladamente.
Resumo:
The purpose of this study was to investigate the subjective perception of anxiety pre- and post-procedure, and explore the relationship between demographic, clinical variables and cancer patients' anxiety during a positron emission tomography/computed tomography (PET/CT) scan. Two hundred and thirty-two oncological out patients, with clinical indication for performing an (18)F-2-fluoro-2-deoxy-D-glucose ((18)F-FDG) PET/CT scan and attending a nuclear medicine (NM) department, participated in the study. Patients' anxiety and subjective experience of PET/CT were examined using two self-report questionnaires. The pre-procedure questionnaire focused on demographic information, level of knowledge regarding the scan and subjective perception of anxiety before the procedure. The post-procedure questionnaire included the subjective perception anxiety after the procedure, information adequacy and satisfaction with the NM department. The self-reported data indicate that patients were anxious during PET/CT. Furthermore, our data revealed a significant difference between the anxiety pre-procedure and post-procedure (z = -3909, p < 0.05), in which the anxiety pre-procedure has significantly higher values. No significant correlation was found between anxiety and age of the patients, education levels, adequacy of information or satisfaction with the NM Department. Perception of anxiety post-procedure differs between gender (U = 5641, p = 0.033). In conclusion, PET/CT generated anxiety levels in oncological patients, especially before the procedure. Although patients seemed to be satisfied with information delivered by staff and with the NM Department, attention has to be focused on effective interventions strategies that help patients to reduce anxiety.
Resumo:
Aim - To evaluate the deviations in prostatectomy patients treated with IMRT in order to calculate appropriate margins to create the PTV. Background - Defining inappropriate margins can lead to underdosing in target volumes and also overdosing in healthy tissues, increasing morbidity. Material and methods - 223 CBCT images used for alignment with the CT planning scan based on bony anatomy were analyzed in 12 patients treated with IMRT following prostatectomy. Shifts of CBCT images were recorded in three directions to calculate the required margin to create PTV. Results and discussion - The mean and standard deviation (SD) values in millimetres were −0.05 ± 1.35 in the LR direction, −0.03 ± 0.65 in the SI direction and −0.02 ± 2.05 the AP direction. The systematic error measured in the LR, SI and AP direction were 1.35 mm, 0.65 mm, and 2.05 mm with a random error of 2.07 mm; 1.45 mm and 3.16 mm, resulting in a PTV margin of 4.82 mm; 2.64 mm, and 7.33 mm, respectively. Conclusion - With IGRT we suggest a margin of 5 mm, 3 mm and 8 mm in the LR, SI and AP direction, respectively, to PTV1 and PTV2. Therefore, this study supports an anisotropic margin expansion to the PTV being the largest expansion in the AP direction and lower in SI.