4 resultados para Coleman, Lyman, 1796-1882.
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
A qualidade de vida do ser humano é grandemente influenciada pelo ar que respiram. Grande parte da população passa a maior parte do seu tempo em ambientes interiores, pelo que a qualidade do ar presente nesses ambientes é de extrema importância para a saúde da população. Os elevados níveis de concentração das partículas suspensas em atmosferas interiores constituem um risco na saúde da população exposta. O presente trabalho consistiu em avaliar os níveis de concentração de partículas suspensas em atmosferas interiores, numa escola do ensino básico e num laboratório de ortoprotesia, utilizando o método automático que consiste em medir amostras de ar através do equipamento Handheld 3016 IAQ, obtendo-se directamente os valores de concentração e o número de partículas suspensas no ar interior, e concluir, de acordo com as normas ISO 7730:2005, NP 1796:2007 e com Decreto –Lei nº 79/2006 de 4 de Abril sobre a qualidade do ar presente no interior dos locais analisados. Os resultados obtidos permitiram concluir que os níveis de concentração de partículas suspensas nas atmosferas interiores da escola se encontram dentro dos valores limite estabelecidos pelas normas, e que para o laboratório de ortoprotesia, os níveis de concentração de partículas não se encontram dentro dos valores estabelecidos pelo SCE, embora cumpram os requisitos da norma NP 1796:2007.
Resumo:
Este trabalho de investigação tem como principal objetivo caracterizar os discursos e as práticas de duas mediadoras socioculturais sobre o processo de Mediação num Território Educativo de Intervenção Prioritária, na área metropolitana de Lisboa. Do ponto de vista teórico, o estudo ancora-se numa perspetiva interdisciplinar que cruza diferentes perspetivas e campos do saber sobre a mediação sociocultural, a Sociologia e as Ciências da Educação. Do ponto de vista metodológico privilegiou-se a abordagem qualitativa e interpretativa, com recurso aos procedimentos que caracterizam um estudo de caso. Relativamente às técnicas utilizou-se a entrevista como meio de obter os discursos das mediadoras socioculturais sobre o processo de mediação. Este trabalho de investigação ergue-se, assim, numa base teórica e numa perspetiva analítica interpretativa sobre discursos e práticas, procurando relacionar os discursos das mediadoras, no âmbito da análise de uma das dimensões da sua cultura profissional: dimensão da profissão que permite aos mediadores evidenciar práticas de mediação sociocultural e o seu impacto na sua relação com as crianças e jovens e, ainda, na construção de uma escola/agrupamento que afirma que se orienta por princípios cívicos, de trabalho colaborativo e de parceria. Com o recurso das diferentes perspetivas teóricas sobre mediação e do cruzamento dos discursos das mediadoras participantes na investigação, foi possível fazer uma cartografia, ainda que exploratória, das práticas das mediadoras e caracterizar a importância da mediação sociocultural como um “novo” espaço de intervenção nas escolas e, à luz desses referenciais, caracterizar as práticas desenvolvidas no agrupamento em estudo. Assim, foi analisado o contexto de duas escolas dos arredores de Lisboa, pertencentes ao mesmo Agrupamento, onde realizámos as entrevistas a duas mediadoras socioculturais que desempenham funções de mediação socioeducativa. Em síntese, o caminho percorrido permitiu cimentar perspetivas teóricas sobre os novos “habitantes” das escolas, sobre a missão destes novos profissionais, na (re)construção de uma escola para todos e que fundamentam a importância da mediação e do mediador sociocultural como figura importante no espaço educativo.
Resumo:
Eliza Fay’s Original Letters from India (1817), initially sold to the Calcutta Gazette to pay off her debts, aroused the curiosity and interest of Edward M. Forster, while he was doing research for his best-selling novel, A Passage to India. In his own words, “Eliza Fay is a work of art.” (apud Fay 7) The value of E. Fay’s travelogue, comprising not one, but three voyages to India (in 1779, 1784, 1796) can be easily explained if we take into account the scope of its geographical coverage, the hardships of its historical context (the political chaos brought about by the fall of the Mughal empire and the consolidation of the British rule in the Indian subcontinent) and the heroism of the first person-narrator that emerges behind the descriptive sketches and the scenes of adversity and imminent danger. Thus the current analysis will focus on the E. Fay’s adventurous mode of narrating, e.g., the discursive situatedness of the traveller visà- vis the Other(s) (European and non-European peoples and loci) and the constraints imposed by the patriarchal idealization of the domestic Woman and their alleged feebleness.
Resumo:
The conquest of the West by the stagecoaches and then by railway, Ford and the automobile civilization, the Moon landing by Apollo 11, Microsoft, Apple, CNN, Google and Facebook have appeared to us as celebratory examples of the willingness and ability of the US to overcome the distance and the absence through so-called modern progress of transportation and communication. Undoubtedly, the imaginary and the instrumental power associated to transports and communication of the last century and a half are identified with the mental images that the world has of the US. A world that has eagerly imported and copy their technology and technological culture. Beyond the illusions, this attempting, which has always been praised to transcende space and eclipse the time to get to places and peole increasingly distant and fast, has always a dark side: the political control of population, commercial advertising, the spread of the rumors, noise and gossip. However, since at least the nineteenth century, the political project incorporated in modern transportation and communication technologies was not shared by some of the most remarkable thinkers in the US not only in that century, but also in the 20th century. This paper begins by rescue Ralph W. Emerson and Henry D. Thoreau legacy regarding to communication. Emerson conceived communication as a give-and-take with no coordination between the two, and does not involve contact with the other. Thoreau, in turn, argued that modern trasnportation and communications inventions are but pretty toys which distract attention from serious things, nothing more than 'improved means to an end that is not perfected.' Secondly, we show that this skeptical view of the techological improvement of transport and communication was proceed in an original way with James W. Carey, a media studies thinker who became known for his criticism of the transmission view of communication.