2 resultados para Cinética de liberação
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Neste trabalho estudou-se a lixiviao em meio sulfrico do zinco e outros metais de valor de um concentrado zinco, tendo-se realizado ensaios de lixiviao presso atmosfrica e em autoclave. Nos estudos de lixiviao utilizou-se o io frrico (sulfato frrico) como agente oxidante e avaliaram-se os efeitos de diversas variveis como a razo slido/lquido, concentrao do io Fe (III), temperatura, a presso de oxignio e a presena de enxofre elementar na eficincia da lixiviao. Os ensaios de lixiviao em autoclave sob presso de oxignio foram realizados para verificar o efeito da manuteno da quantidade de Fe (III) na lixvia, por oxidao do Fe(II) com oxignio. Os resultados obtidos mostraram que presso atmosfrica para uma razo slido/lquido de 5% foi possvel lixiviar no mximo 59% de zinco e 22% de cobre com soluo de 0,25 M de Fe2(SO4)3 e 0,50 M de H2SO4 em 2 horas a 60C e com uma razo slido/lquido de 5% foi possvel lixiviar no mximo 65% de zinco e 23% de cobre com uma soluo de 0,5 M de Fe2(SO4)3 e 0,25 M de H2SO4 em 2 horas a 80C. Efectuar a lixiviao do concentrado de zinco sobre presso de oxignio permitiu aumentar a cinética da reaco de lixiviao, tendo sido possvel lixiviar 97% de zinco e 48% do cobre em 2 horas de lixiviao com uma soluo de 0,25 M Fe2(SO4)3 e 0,5 M H2SO4 a 95 C e a 6 bar de presso de oxignio ( entrada do reactor) com uma razo slido/lquido de 5%. Utilizando razo slido/lquido de 10 % foi possvel lixiviar 93% de zinco e 54% do cobre com uma soluo de 0,50 M Fe2(SO4)3 e 1,25 M H2SO4 a 95 C e a 6 bar de presso de oxignio, e para uma razo slido/lquido de 20 % foi possvel lixiviar 84% de zinco e 39% do cobre com uma soluo de 0,11 M Fe2(SO4)3 e 2,00 M H2SO4 a 95 C e a 10 bar de presso. As anlises de difraco de Raios X efectuados aos resduos de lixiviao revelaram que o enxofre era maioritariamente oxidado a enxofre elementar. Assim, para um dos ensaios de lixiviao em autoclave, verificou-se que a remoo com tetracloreto de carbono do enxofre elementar formado num primeiro andar de lixiviao (s/l=20%, 0,11 M Fe2(SO4)3 e 2,00 M H2SO4 a 95 C e a 10 bar de presso) permitia aumentar a percentagem de zinco no segundo andar de 42 para 68%. Por ltimo, o estudo do efeito da temperatura permitiu calcular como base nas velocidades iniciais do zinco a energia de activao para a lixiviao do zinco que foi de 39 1.40 kJ/mol para a lixiviao em autoclave e de 38 1.40 kJ/mol para a lixiviao presso atmosfrica, o que indicativo do controlo reaccional.
Resumo:
Em trainis descendentes de grande extenso e inclinao, os veculos pesados podem perder a capacidade de frenagem devido utilizao contnua e prolongada dos traves, pelo que, para minimizar potenciais danos em pessoas e bens, tm vindo a ser utilizadas, em alguns casos, infra-estruturas adicionais de segurana denominadas leitos de paragem de emergncia. Os leitos de paragem de emergncia visam garantir a dissipao da energia cinética dos veculos fora de controlo em particular os veculos pesados desacelerando-os de forma controlada e segura, para que possam ser removidos sem que haja prejuzo para o nvel de servio da estrada e com garantia de segurana para os restantes utentes. Em Portugal existem, desde a dcada de 1980, leitos de paragem de emergncia com diferentes caractersticas. Estas infra-estruturas, com as suas particularidades, no esto totalmente adaptadas norma em vigor, que as regula desde 1994. A norma Portuguesa e as normas de outros pases como Frana, Espanha, Reino Unido, frica do Sul, Austrlia, Mxico e Estados Unidos da Amrica recomendam distintas caractersticas para esta infra-estrutura adicional com a finalidade de garantir a desacelerao, a recuperao do controlo do veculo e a sua remoo da via. Com base na anlise e comparao dos documentos atrs mencionados, entre outros, apresenta-se uma proposta de medida normativa de modo a uniformizar e garantir o bom funcionamento destes elementos adicionais de segurana rodoviria.