2 resultados para Camus, Albert, 1913-1960 Crítica e interpretação
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
De Maeterlinck, Pessoa inspira-se para o drama esttico, numa primeira fase da sua obra dramtica. Mas posteriormente, peremptrio em considerar o teatro do seu par belga como falhado, dada a opresso excessiva do smbolo. O seu principal modelo foi Shakespeare. A par da criao, Pessoa teorizou largamente sobre a arte teatral (teorizando afinal que o drama esttico implica obrigatoriamente movimento), confluindo com determinadas estticas do Modernismo e do chamado ps-Modernismo. Tambm se fez notar como crtico teatral nas pginas da revista Teatro Revista de Crítica, fundada em 1913 e que era o local onde se reuniam os intelectuais de ento, com o firme propsito de vir [a] destruir o [teatro] existente, sendo este o primeiro passo do Modernismo nas artes em Portugal e no na revista Orpheu (1915). A inteno era a de que o actor artista perfeito exprimisse pelo drama a soma de todas as suas faculdades de imaginao e expresso, revelando as suas naturezas e necessidades e atingindo uma interpretação inteligvel para todos. Deste modo, o homem que afirmava que nem pensou nunca, nem sentiu, seno dramaticamente, abre-nos uma vasta cortina para discorrermos sobre o seu contributo para a encenao contempornea.
Resumo:
A divulgao quase instantnea da informao proporcionada pelas tecnologias de informao e comunicao banalizou praticamente o conceito de distncia. Seguiu-se inevitavelmente a adaptao dos meios de comunicao, pelo que a informao pode chegar a todos ns de formas variadas como a imprensa escrita, falada e on line. Os livros, os jornais, a internet e os outros meios de comunicao encontram-se repletos de dados, de tabelas e grficos, os quais, independentemente do meio utilizado, trazem a informao at ns, numa linguagem estatstica que propicia objetividade e simplificao da mesma, para quem a sabe interpretar. Essa informao pode ter origem em todas as reas da cincia e passvel de ser utilizada em vrios contextos: demografia, pesquisas eleitorais, estudos financeiros, ndices de desemprego, controlo de qualidade, custo de vida, tendncias de mercado em relao a produtos e marcas, evoluo de audincias, indstria, recursos humanos, sade, pesquisas de mercado e de opinio, etc. Isso justifica a necessidade de formao estatstica para todos, no sentido de promover uma participao ativa, crítica e esclarecida por parte de qualquer cidado em relao a resultados que lhe so apresentados (Fernandes, Sousa e Ribeiro, 2004). O reforo da estatstica nos ensinos bsico e secundrio foi por isso inevitvel, e para confirm-lo basta compararem-se os programas das dcadas de 80 e de 90 da disciplina de matemtica em todos os anos de escolaridade. O Curriculum and Evaluation Standards for School Mathematics, publicadas em 1989 pelo NCTM veio introduzir normas relativas estatstica e s probabilidades para todos os nveis de ensino incentivando bastante a utilizao de meios e mtodos inovadores. A estatstica rea da matemtica que mais se tem desenvolvido nos ltimos 30 anos. [introduo]