2 resultados para ATOPIC DERMATITIS
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Worldwide formaldehyde is manipulated with diverse usage properties, since industrial purposes to health laboratory objectives, representing the economic importance of this chemical agent. Therefore, many people are exposed to formaldehyde environmentally and/or occupationally. Considering the latter, there was recommended occupational exposure limits based on threshold mechanisms, limit values and indoor guidelines. Formaldehyde is classified by the International Agency for Cancer Research (IARC) as carcinogenic to humans (group 1), since a wide range of epidemiological studies in occupational exposure settings have suggested possible links between the concentration and duration of exposure and elevated risks of nasopharyngeal cancer, and others cancers, and more recently, with leukemia. Although there are different classifications, such as U.S. EPA that classified formaldehyde as a B1 compound, probable human carcinogen under the conditions of unusually high or prolonged exposure, on basis of limited evidence in humans but with sufficient evidence in animals. Formaldehyde genotoxicity is well-known, being a direct-acting genotoxic compound positively associated for almost all genetic endpoints evaluated in bacteria, yeast, fungi, plants, insects, nematodes, and cultured mammalian cells. There are many human biomonitoring studies that associate formaldehyde occupational exposure to genomic instability, and consequently possible health effects. Besides the link with cancer, also other pathologies and symptoms are associated with formaldehyde exposure, namely respiratory disorders such as asthma, and allergic contact dermatitis. Nowadays, there are efforts to reduce formaldehyde exposure, namely indoor. Europe and United States developed more strict regulation regarding formaldehyde emissions from materials containing this agent. Despite the regulations and restrictions, formaldehyde still continues to be difficult to eliminate or substitute, being biomonitoring an important tool to control possible future health effects.
Resumo:
Em arquivos e bibliotecas a presença de fungos é considerada nefasta pelas suas implicações na conservação e leitura de documentos históricos e pela sua associação a problemas de saúde sentidos pelos funcionários e utentes que frequentam estes locais. De acordo com alguns autores, os problemas de saúde mais reportados por funcionários em Bibliotecas e Arquivos são dermatite, rinite, alergias e asma. Embora revestida de inegável importância, existem poucos estudos internacionais sobre a temática e, em Portugal, a contaminação fúngica em ambiente arquivístico e em bibliotecas é ainda muito pouco conhecida. O estudo realizado em quatro Arquivos Portugueses teve como objectivo conhecer a contaminação fúngica, contribuindo para a análise da qualidade do ar interior desses espaços e sua comparação com estudos internacionais. Para isso foram recolhidas amostras de ar e de superfícies e estas foram analisadas por métodos clássicos de cultura e, quando necessário, por métodos de biologia molecular. A avaliação foi feita quantitativa e qualitativamente, considerando os requisitos legais em vigor. No que respeita à análise do ar, o número de unidades formadoras de colónias (UFC)/m3 nunca excedeu as 500 (limite legislado), tendo sido verificada contaminação interior em todos os locais estudados. Comparativamente aos estudos realizados anteriormente em contextos semelhantes foram encontrados níveis elevados de contaminação por leveduras nas amostras de ar analisadas em Arquivos Portugueses. Não foi identificado nenhum fungo patogénico neste estudo, mas em quase todas as amostras estavam presentes fungos potencialmente toxinogénicos. Dentro do grupo dos Aspergillus, o A.versicolor mostrou predominância, tendo este fungo reconhecidas capacidades de emissão de micotoxinas em ambiente de interior. A inclusão de amostras de superfície revelou-se vital para conhecer todo o espectro fúngico existente em cada um dos locais estudados, incluindo a detecção de Stachybotrys chartarum e a do fungo potencialmente queratinofílico, Chrysosporium carmichaelli. Tanto para a saúde como para a conservação, o recente estudo realizado em quatro arquivos permitiu retirar importantes conclusões e reforçar a necessidade de vigilância, sendo também útil para a definição de padrões de qualidade no campo do património cultural.