2 resultados para 768
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
A ideia de que a família é um elemento crucial na equação descritiva e explicativa dos processos de saúde e doença de cada pessoa é hoje bastante consensual. A família, como determinante fundamental dos processos de desenvolvimento, adaptação e perturbação do sujeito, é chamada a explicar a aquisição de hábitos e estilos de vida saudáveis e de risco, a exposição a comportamentos de risco e as estratégias de confronto com esses riscos, os processos de adoecer, de aceitação do diagnóstico e adaptação à doença crónica ou prolongada, de adesão aos tratamentos e de vivência da doença terminal. Mas a saúde e doença de cada pessoa também são chamadas a explicar os processos de adaptação e perturbação da família que constituem, ou de cada um dos seus membros. Finalmente a família é, ela mesma, enquanto entidade dinâmica, possível de caracterizar como mais ou menos saudável, sendo que a saúde da família afecta, necessariamente, a saúde actual e futura dos seus membros. Assim é quase unanimemente aceite que a família é um determinante importante dos processos de saúde e doença quer o sujeito ocupe as posições de filho, irmão ou pai/mãe, sendo que a família mais alargada tem sido, enquanto tal, pouco estudada. O conceito de família, na literatura da psicologia da saúde, não é alvo de grande discussão, sendo reconhecidas as múltiplas formas da mesma, e valorizada a sua importância nas diferentes fases da vida. A família é definida como um grupo composto por membros com obrigações mútuas que fornecem uns aos outros uma gama alargada de formas de apoio emocional e material. Caracteriza-se por ter uma estrutura, funções e papéis definidos, formas de interacção, recursos partilhados, um ciclo de vida, uma história comum, mas também um conjunto de indivíduos com histórias, experiências e expectativas individuais e únicas.
Resumo:
Background: Complex medication regimens may adversely affect compliance and treatment outcomes. Complexity can be assessed with the medication regimen complexity index (MRCI), which has proved to be a valid, reliable tool, with potential uses in both practice and research. Objective: To use the MRCI to assess medication regimen complexity in institutionalized elderly people. Setting: Five nursing homes in mainland Portugal. Methods: A descriptive, cross-sectional study of institutionalized elderly people (n = 415) was performed from March to June 2009, including all inpatients aged 65 and over taking at least one medication per day. Main outcome measure: Medication regimen complexity index. Results: The mean age of the sample was 83.9 years (±6.6 years), and 60.2 % were women. The elderly patients were taking a large number of drugs, with 76.6 % taking more than five medications per day. The average medication regimen complexity was 18.2 (±SD = 9.6), and was higher in the females (p < 0.001). The most decisive factors contributing to the complexity were the number of drugs and dosage frequency. In regimens with the same number of medications, schedule was the most relevant factor in the final score (r = 0.922), followed by pharmaceutical forms (r = 0.768) and additional instructions (r = 0.742). Conclusion: Medication regimen complexity proved to be high. There is certainly potential for the pharmacist's intervention to reduce it as part as the medication review routine in all the patients.