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em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Introdução - Os ginásios com piscina poderão constituir um ambiente potenciador da disseminação fúngica, devido não só às variáveis ambientais, como a temperatura e humidade do ar, mas também devido ao crescente número de frequentadores desses espaços e às medidas higio-sanitárias aplicadas. Objectivos - Descrever os fenómenos ambientais da contaminação fúngica no pavimento dos ginásios com piscina e explorar eventuais associações entre variáveis ambientais. Metodologia - Realizou-se um estudo descritivo transversal, tendo sido monitorizada a contaminação fúngica no pavimento de dez ginásios com piscina mais frequentados dos 30 existentes na zona de Lisboa. Colheram-se amostras de superfícies, em seis locais diferentes, através da técnica de esfregaço por zaragatoa, antes e após a lavagem e desinfecção. Simultaneamente, monitorizaram-se os parâmetros ambientais, temperatura e humidade do ar, através do equipamento Babouc A, da LSI Systems. Resultados - Foram identificadas 37 espécies diferentes de fungos filamentosos, em que o género mais frequentemente isolado, antes (19,1%) e após (17,2%) a lavagem e desinfecção, foi Fusarium sp. Relativamente às leveduras, foram identificadas doze espécies diferentes. Cryptococcus sp. (40,6%) foi o género mais frequente antes da lavagem e desinfecção e, após os mesmos procedimentos, foi o género Candida sp. (49,3%). A lavagem e desinfecção não apresentaram a eficácia esperada e verificou-se que a relação entre a contaminação fúngica e a temperatura e humidade não é estatisticamente significativa (p > 0,05). Conclusões - A distribuição fúngica no pavimento foi coincidente com estudos internacionais; no entanto, os resultados referentes à eficácia da lavagem e desinfecção não foram os esperados e a relação entre a contaminação fúngica e a temperatura e a humidade não coincidem com os resultados de outros estudos, eventualmente devido à influência de outras variáveis ambientais.
Resumo:
Particulate matter (PM) can have a significant impact on human health and on artifacts stored and kept inside museums and archives. To the author's knowledge, its immediate and/or longterm concentrations and distribution on Portuguese archives has never been determined. Four Portuguese archives (with and without HVAC/air filtration systems) were selected and the immediate concentration of airborne particulate matter was measured by active sampling. Indoor-outdoor ratios were also determined. International and national guidelines were used to ascertain the environment’s quality, both for the readers and staff and for the documents preserved in these institutions. Inside, PM2.5 ranged between 0.37μg/m3 and 27.61μg/m3, while PM10 ranged between 4.43μg/m3 and 285.52μg/m3. The lowest values were determined in storage rooms and the highest in reading rooms. In terms of human health, Portuguese guidelines for immediate PM10 concentration were not met in several locations. For conservation purposes, storage rooms were classified according to an original air quality grid. Air filtration systems proved valuable in maintaining a safe environment for our written heritage and the staff and readers that deal with it and care for it every day. This study constitutes the first snapshot of the particulate matter concentrations and distribution in Portuguese Archives.