3 resultados para 259
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
A arteriopatia periférica (AP) é uma doença com uma prevalência relativamente alta na população em geral. Entre 12% a 20% dos atingidos têm idade superior a 60 anos e apresentam sintomas clínicos, como claudicação intermitente (CI), dor, perda de força e incapacidade funcional. Vários autores referem os efeitos benéficos de um programa de exercício físico nas consequências funcionais da AP. O objectivo deste estudo foi o de verificar o efeito de um programa de exercício físico domiciliário supervisionado (PD) em indivíduos com CI por arteriopatia periférica do membro inferior (APMI) e determinar o número médio de passos diários nesta população. Participaram no estudo 14 indivíduos (idade média 72,4±6,7 anos) com CI. O PD consistiu na execução diária de três exercícios musculares para os membros inferiores (MI) e uma caminhada, durante 8 semanas. Através do teste de 6 minutos de marcha, avaliamos a distância de claudicação (DC) (até ao início da dor), distância máxima de marcha (DMM) (até à dor incapacitante) e a capacidade funcional (CF). Avaliamos ainda a intensidade de esforço percebida (IEP) com CR10 de Borg e o número máximo de repetições de elevação dos calcanhares (NREC). Os resultados mostram aumento da DC (178,8±75,5 vs 259,6±116,7; p=0,01), DMM (255,7±104,4 vs 326,5±137,9; p=0,008), CF (299,1±115,1 vs 389,6±102,1; p=0,000) e NREC (42,1±14,7 vs 59,9±21,6; p=0,002) e diminuição da IEP (3,1±1,1 vs 2,6±0,6). O número de passos percorridos e observados com um podómetro foi de 4990±1872 passos por dia. Conclusões – Um PD com supervisão semanal, tendo como base uma caminhada e exercícios musculares para os MI, mostrou ser eficaz na melhoria dos sintomas de CI destes pacientes.
Resumo:
O presente relatório enquadra-se no âmbito do trabalho final de Mestrado do curso de Engenharia Civil, área de especialização de Estruturas, do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. O estágio decorreu na empresa TECNOVIA – Sociedade de Empreitadas, S.A. e teve como objecto uma prestação de serviços para a Estradas de Portugal que consistiu na reabilitação e reforço estrutural da Ponte de Santa Margarida sobre o Rio Sado, na E.N.259 ao km 20+490, do Concelho de Grândola. Após seis anos de curso, o estágio numa empresa de construção foi a opção que pareceu mais enriquecedora para conclusão do curso de Engenharia Civil e para o futuro da minha vida profissional. Esta opção deve-se ao desejo de verificar na prática a aplicação dos conhecimentos obtidos ao longo do curso, de conhecer a vivência de trabalhar numa obra e inserido numa equipa profissional, lidando com as responsabilidades inerentes à profissão. A estrutura do relatório encontra-se dividida em quatro partes, respeitantes à reabilitação e reforço da Ponte. Uma introdução que aborda os objectivos do presente relatório. Um capítulo que descreve a obra e os principais trabalhos de reabilitação e reforço de que será alvo. Um capitulo que descreve os procedimentos dos trabalhos acima descritos na Ponte, complementado com fotografias. Um outro capítulo que integra os aspectos mais importantes sobre a Higiene e Segurança em Obra.
Resumo:
We investigate the crust, upper mantle and mantle transition zone of the Cape Verde hotspot by using seismic P and S receiver functions from several tens of local seismograph stations. We find a strong discontinuity at a depth of similar to 10 km underlain by a similar to 15-km thick layer with a high (similar to 1.9) Vp/Vs velocity ratio. We interpret this discontinuity and the underlying layer as the fossil Moho, inherited from the pre-hotspot era, and the plume-related magmatic underplate. Our uppermost-mantle models are very different from those previously obtained for this region: our S velocity is much lower and there are no indications of low densities. Contrary to previously published arguments for the standard transition zone thickness our data indicate that this thickness under the Cape Verde islands is up to similar to 30 km less than in the ambient mantle. This reduction is a combined effect of a depression of the 410-km discontinuity and an uplift of the 660-km discontinuity. The uplift is in contrast to laboratory data and some seismic data on a negligible dependence of depth of the 660-km discontinuity on temperature in hotspots. A large negative pressure-temperature slope which is suggested by our data implies that the 660-km discontinuity may resist passage of the plume. Our data reveal beneath the islands a reduction of S velocity of a few percent between 470-km and 510-km depths. The low velocity layer in the upper transition zone under the Cape Verde archipelago is very similar to that previously found under the Azores and a few other hotspots. In the literature there are reports on a regional 520-km discontinuity, the impedance of which is too large to be explained by the known phase transitions. Our observations suggest that the 520-km discontinuity may present the base of the low-velocity layer in the transition zone. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.