112 resultados para Reprodução da força de trabalho
Resumo:
O desfasamento entre a escola e os diferentes contextos sociais em que se insere, a dificuldade em dar resposta às solicitações e desafios que as suas comunidades lhe colocam, a deficiente preparação de muitos dos alunos para um uso competente e crítico da linguagem oral e escrita, constituem três críticas sérias ao papel atual da escola. O projeto que estamos a dinamizar com uma turma do ensino secundário procura contrariar este rumo da educação, demonstrando que é possível construir e valorizar as competências de literacia que não se circunscrevem à própria vida escolar, através de atividades de aprendizagem efetiva da escrita, numa relação interdisciplinar com outras áreas de conhecimento. Ele surge nos antípodas do ensino tradicional, onde a produção escrita é imposta aos alunos, tendo quase sempre o professor como único destinatário, valorizando-se aspetos de natureza formal e superficial em detrimento de outros que são fundamentais em termos de eficácia discursiva, fazendo dela depender, quase exclusivamente, a avaliação do aluno, muitas vezes assente numa mera reprodução de conhecimento.Assim, e com recurso à metodologia do trabalho de projeto, concebemos um roteiro paisagístico, ainda em fase de realização, acerca de uma quinta de D. Antónia (Ferreirinha), destinado aos seus turistas, que tem obrigado a uma participação no quadro mais alargado da escola enquanto comunidade e nas comunidades em que os seus membros se inserem, fazendo com que os alunos interajam com os contextos culturais, históricos, económicos, sociais e institucionais onde atuam, estudam e vivem: o Douro. Nesta comunicação, procuramos divulgar estas práticas e discutir a sua viabilidade, evidenciando o modo como os alunos constroem o seu saber sobre a língua e de que modo a avaliação é um processo indispensável quer nas diferentes etapas de elaboração de um projeto, quer no domínio da competência de escrita.
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Mestrado em Contabilidade internacional
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Relatório Final de Estágio apresentado à Escola Superior de Dança com vista à obtenção do Grau de Mestre em Ensino de Dança.
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O risco laboral que sujeita o trabalhador a um acidente ou a uma doença profissional – sempre relacionado com o meio ambiente onde este se insere como é o caso das atividades ligadas a contaminantes ambientais, utilizados ou produzidos – é potencialmente nocivo para a comunidade onde a empresa se insere. O local de trabalho e a empresa não podem ser “agentes” nocivos para o ser humano, para a comunidade e para a natureza em geral. A empresa ou serviço público, as condições de trabalho e as vivências que se fazem no espaço do trabalho deverão ser agentes ao serviço do progresso e do desenvolvimento social, ambiental e cultural. Isto só será possível através da educação – o tratamento destes problemas deveria estar na escola desde os primeiros anos de escolaridade – da informação e da formação dos trabalhadores em geral e dos próprios empresários ou gestores. Por outro lado, impõe-se o cumprimento da lei e a certificação das empresas em normas técnicas que as levem a adotar práticas organizacionais saudáveis, para os e as trabalhadoras e para o meio ambiente. Em defesa da saúde de quem trabalha e do desenvolvimento humano, os atuais conceitos de produtividade e de competitividade vão ter de ser postos em causa. Estamos desafiados a trazer para o debate novos paradigmas para os objetivos económicos e para a conceção estrutural das empresas e, ainda, novos conceitos para o emprego, impregnando-os de dignidade.
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Relatório Final apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de mestre em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico
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Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho
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Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho
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Na última década, a investigação na área da saúde deixou de se centrar apenas na compreensão das doenças e condições lesivas da saúde para passar a interessar‑se pelos fatores determinantes destas condições de modo a passar a uma ação preventiva (antes de deixar que os problemas se instalem). Passou depois a interessar‑se não só pelos problemas e seus determinantes, mas também pelos fatores e processos associados à promoção da própria saúde, enquanto estado dinâmico de bem‑estar global. Uma boa saúde física e emocional permite às pessoas lidar melhor com os desafios do quotidiano. A questão é que o inverso é também verdadeiro e em geral as pessoas que lidam bem com os desafios do seu quotidiano têm maior saúde física e mental. Temos este problema de modo recorrente em várias áreas da saúde: qual o sentido da “marcha”. Os adolescentes com pais mais “favoráveis” consomem menos frequentemente drogas? Ou os que não consomem drogas conseguem uma maior proximidade com os seus pais? As crianças e os adolescentes que praticam atividade física têm melhor saúde física ou as crianças e os adolescentes que têm melhor saúde física têm mais condições para ser ativos fisicamente? Na verdade, na ausência de estudos longitudinais que acompanhem o crescimento das crianças e dos adolescentes e que controlem os diversos fatores em jogo, na ausência de um quadro conceptual claro não é possível responder com precisão a estas questões, a não ser num ambiente de cavaqueira de uma conversa de café. O mesmo se passa quando falamos de jovens, de adultos ou de idosos.
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A historiografia política que se debruça sobre o fim do regime monárquico refere, abundantemente, as ligações dos políticos e dos partidos aos jornais, no entanto, o jornalismo é assunto lateral e excêntrico da história política. Quando nos aproximamos dos estudos jornalísticos portugueses e procuramos compreender o comportamento dos jornais face ao político na viragem do século XIX temos de imediato uma grelha interpretativa acessível e dicotómica: em Portugal existiria uma imprensa de opinião, partidária, apaixonada, e uma outra informativa e apartidária. A esta última caberia a fórmula do sucesso. Esta abordagem do jornalismo, se têm a vantagem de nos chamar a atenção para a existência de várias práticas jornalísticas remete, porém, para um âmbito cronológico longo e vago ( “ século XIX”, “ último quartel do século XIX”) dizendo-nos pouco, sobre o objeto que enfatiza: o jornalismo informativo. Tende ainda a reproduzir as histórias institucionais dos jornais e as memórias dos profissionais do jornalismo, secundarizando a análise dos jornais. Nos escassos estudos jornalísticos sobre o período é forte a tendência para procurar encontrar e identificar no passado indícios dos vícios ou idealizações do jornalismo contemporâneo. Tanto mais que cronologicamente coincide o nosso estudo com o período (para alguns a “etapa” decisiva, ao ponto de lhe chamarem a ”idade de ouro da imprensa”) particularmente acarinhado por uma história “natural”do jornalismo, que aqui encontra a modernidade (leia-se autonomia face ao poder político, profissionalização do jornalista) “pela mão” da publicidade ( libertadora) fruto da industrialização oitocentista. A maior dificuldade para quem estuda os jornais da época contemporânea é o carácter gigantesco do acervo documental. O carácter serial dos periódicos, o seu ritmo diário, ao remeterem para rotinas, sugeriram-nos o presente trabalho: procurar surpreender o tratamento e organização da “ notícia” em nove jornais diários ( “ informativos” e de “opinião”) no dia 1 de Abril de 1906: no Século, Diário de Notícias, Mundo, Vanguarda, Luta, Popular, Opinião, Novidades e Diário Ilustrado. Nesse dia, os jornais informativos registavam com minúcia atos administrativos e rotinas burocráticas. Boa parte delas antecipavam a letra do Diário de Governo, outras, seguiam os trâmites legais dos processos coletivos e individuais que, por uma razão ou por outra, viajavam para nova instância administrativa à espera de decisão superior. E corria eficiente a máquina do Estado nas páginas do Século e no Diário de Notícias. Ministérios, secretarias, direções gerais, comissões, conselhos, etc., despachavam serviço. Parte do trabalho dos jornais informativos passava então por recolher e transcrever estas informações. Uma parcela significativa trabalho jornalístico era o puro registo, com pouco ou nenhum lugar para tratamento de edição, seja na seleção ou hierarquização dos factos noticiados, seja na contextualização dos atos administrativos editados. A reprodução integral das informações recolhidas junto da máquina do Estado dotava a “notícia” de uma linguagem técnico-burocrática que remetia para um rigor e racionalidade ausente, na concepção do próprio jornal, e verdadeiramente contrastante com o “ reflexo” caótico da sociedade que este dava a ler .
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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar
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Workplace aggression is a factor that shapes the interaction between individuals and their work environment and produces many undesirable outcomes, sometimes introducing heavy costs for organizations. Only through a comprehensive understanding o f the genesis of workplace aggression is possible to develop strategies and interventions to minimize its nefarious effects. The existent body of knowledge has already identified several individual, situational and contextual antecedents of workplace aggr ession, although this is a research area where significant gaps occur and many issues were still not addressed (Dupré & Barling, 2006). According to Neuman and Baron (1998) one of these predictors is organizational change, since certain changes in the work environment (e.g., changes in management) can lead to increased aggression. This paper intends to contribute to workplace aggression research by studying its relationship with organizational change, considering the mediation role of political behaviors an d organizational cynicism (Ammeter, Douglas, Gardner, Hochwarter, & Ferris, 2002). The literature review suggests that mediators and moderators that intervene in the relationships between workplace aggression and its antecedents are understudied topics. Ja mes (2005) sustains that organizational politics is related to cynicism and the empirical research of Miranda (2008) has identified leadership political behavior as an antecedent of cynicism but these two variables were not yet investigated regarding their relationship with workplace aggression. This investigation was operationalized using several scales including the Organizational Change Questionnaire - climate of change, processes, and readiness (Bouckenooghe, Devos, & Broeck, 2009), a Workplace Aggressio n Scale (Vicente, 2008, 2009), an Organizational Cynicism Scale (Wanous, Reichers, & Austin, 1994) and a Political Behavior Questionnaire (Yukl & Falbe, 1990). Participants representing a wide variety of jobs across many organizations were surveyed. The r esults of the study and its implications will be presented and discussed. This study contribution is also discussed in what concerns organizational change practices in organizations.
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Com origem na esfera de positividade promovida pela psicologia positiva, o comportamento organizacional positivo tem revelado constituir uma mais - valia para os processos e pr áticas organizacionais. Um construto central n este campo é o capital psicológico, composto por quatro capacidades psicológicas positivas – o optimismo, a resiliência, a esperança e a auto - eficácia. A evidência empírica sugere que este construto está associ ado a resultados individuais e organizacionais benéficos, quer para o indivíduo quer para a organização. A presente comunicação constitui uma reflexão crítica acerca dos principais contributos e relevância que este construto pode t er para o s campo s da segu rança e da saúde no trabalho . Os avanços neste novo campo do saber, ao nível teórico e empírico , fornecem a base para pesquisas futuras que examinem a relação entre o capital psicológico e a criação de ambientes de trabalho mais saudáveis e com maior segur ança. A partir da proposta teórica de Salanova (2008) e de estudos empíricos que mostram o papel que o capital psicológico pode ter na promoção de factores associados à saúde no trabalho, como o bem - estar (Avey, Luthans, Smith & Palmer, 2010; Little, Gooty & Nelson, 2007) e a qualidade de vida no trabalho (Nguyen & Nguyen , 2011), será analisada a importância deste construto ímpar e são sugeridas futuras vias de investigação que articulem com maior clareza o capital psicológico e a saúde no trabalho. O s trabalhos pioneiros de Eid, Mearns, Larsson, Laberg and Johnsen (2012) dão o mote para uma análise crítica sobre os contributos do capital psicológico para a compreensão dos factores individuais que afectam a segurança no trabalho.
Resumo:
Mestrado Teatro, especialização em artes performativas, interpretação
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Mestrado Teatro, especialização em artes performativas, teatro música
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Mestrado Teatro, especialização em artes performativas, escritas de cena