24 resultados para formação inicial

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Ao longo dos ltimos anos, as exigncias com que o professor se tem deparado no exerccio da sua profisso tm sido cada vez maiores. Os contextos educacionais so extremamente complexos e muito diferentes uns dos outros. O professor tem que desenvolver competncias que lhe permitam responder de forma autnoma e criativa a tudo o que lhe exigido. A formação inicial um momento fulcral para o desenvolvimento dessas competncias, mas no o nico. o incio de um processo de preparao e desenvolvimento que deve ser continuado ao longo da vida profissional. A formação inicial de professores de Portugus promovida pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa passou, nos ltimos vinte e sete anos, por trs modelos que se diferenciam, sobretudo, na importncia atribuda prtica pedaggica. Este facto tem tido repercusses nas dificuldades reveladas pelos jovens professores no momento em que iniciam a sua carreira. Esta dissertao foi os resultados de uma investigao de natureza descritiva que teve como objetivo investigar a relao que existe entre esses trs modelos de formação inicial e as necessidades concretas dos professores em incio de carreira, com base nos quais se fazem recomendaes de formação contnua para colmatar as lacunas verificadas ao testemunho dos sujeitos de investigao.

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Pensamos com este nosso trabalho de investigao contribuir para o estudo da formação inicial dos professores do ensino primrio/professores do 1 ciclo do ensino bsico (1942-2000), tomando como eixo a evoluo dos conceitos educao, professor, aprendizagem, sintetizados no modelo maternal, em que a professora governava a sua classe como a me a sua famlia e no modelo profissional que faz do professor um expert e insiste na sua competncia, quer a nvel dos saberes, quer a nvel das tcnicas pedaggicas. Escolhemos como referente inicial do nosso estudo o ano de 1942, data em que, pelo decreto-lei n 32 243 de 5 de Setembro de 1942, so reabertas as Escolas do Magistrio Primrio em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga. Escolhemos como referente final do nosso estudo o ano de 2000, fecho de sculo e milnio que, na formação inicial de professores, inseriu os primeiros professores do 1 ciclo do ensino bsico com licenciatura (decreto-lei n 115, de 19 de Setembro de 1997). No percurso da formação inicial dos professores do Ensino Primrio, da reabertura das Escolas do Magistrio Primrio (1942), instituio das Escolas Superiores de Educao (1986), promulgao do Estatuto da Carreira Docente (1990), exigncia do grau de licenciatura na formação inicial dos professores do 1 ciclo (1997) questionamos: - Que conceitos de educao, professor e aprendizagem esto presentes na formação inicial realizada em Escolas do Magistrio Primrio e Escolas Superiores de Educao? - Que transformaes sofrem estes conceitos com a adopo de novos modelos de formação inicial experimentados a partir da Revoluo Portuguesa de 25 de Abril de 1974?

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Esta tese de doutoramento procurou desenhar um quadro conceptual para implementar um novo modelo formativo, que permita melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem. Partindo da pergunta qual o contributo da formação inicial para a qualidade percebida pelos utentes?, procuramos perceber a relao entre a formação escolar, a emergncia de competncias profissionais, em sede de exerccio, e a qualidade percebida pelos utentes. Este estudo estruturado em dois momentos: o estudo nuclear assente numa metodologia qualitativa, com aproximao Grounded Theory que permitiu perceber a importncia da formação para a qualidade dos cuidados e a formulao do modelo inicial de investigao; e um estudo complementar de carcter descritivo-transversal, enquadrado numa metodologia quantitativa e em anlise documental que nos permitiu avaliar a satisfao dos clientes sobre a qualidade dos cuidados e a construo de um novo modelo sobre os factores mais relevantes para a satisfao do cliente. Os resultados obtidos possibilitam a identificao de um conjunto de variveis que influenciam, directa e indirectamente, a qualidade dos cuidados e a satisfao dos clientes e permitem a elaborao do modelo final de anlise do problema formulado, realando sobretudo o estatuto da emergncia das competncias como varivel mediadora.

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Este trabalho pretende enfocar o contexto histrico-cultural que justifica o destaque que o livro didtico recebe hoje nas instituies escolares do Brasil. Com esse objetivo apresentamos, inicialmente, um breve panorama dos processos de formação de professores que marcaram e marcam a histria educacional deste pas, pois nossa convico de que a crescente produo de livro didtico no Brasil associa-se com a formação de educadores no mbito da formação inicial e continuada. Na segunda parte, apresentamos um panorama histrico, expondo uma experincia estatal de avaliao de livros didticos produzidos no pas, mobilizados pelo objetivo de demonstrar em que medida esse processo avaliativo contribui para o aprimoramento da qualidade de ensino oferecido s camadas populares.

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Pretendemos, compreender como que os enfermeiros constriem os seus saberes e os disponibilizam comunidade, centrando-nos no papel do ensino de enfermagem e nas competncias adquiridas ao longo da formação profissional. Definimos como objetivos: 1) avaliar se os profissionais de enfermagem consideram que a formação inicial se encontra devidamente orientada para a emergncia das competncias necessrias para serem prestados cuidados de qualidade; 2) avaliar a perceo da satisfao dos utentes com os cuidados de enfermagem; 3) identificar as diferenas que os enfermeiros e os utentes percecionam acerca da qualidade dos cuidados. O trabalho resulta de uma pesquisa multimtodo com duas linhas de estudo: a 1 linha compreende 2 estudos, de natureza qualitativa que permitem perceber a importncia da formação para a qualidade dos cuidados e a formulao do modelo inicial de investigao. A 2 linha deste trabalho efetuada de forma dedutiva, de carcter descritivo transversal, com metodologia qualitativa e quantitativa que pretende avaliar a satisfao dos clientes em relao qualidade dos cuidados e a construo de um novo modelo sobre os fatores mais relevantes para a satisfao do cliente. Os resultados identificam um conjunto de variveis que influenciam, direta e indiretamente, a qualidade dos cuidados e a satisfao dos clientes, realando sobretudo o estatuto da emergncia das competncias, em contexto organizacional, como fator mediador.

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O presente trabalho teve como ponto de partida os resultados dos rendimentos escolares apresentados pelo SAEB (Sistema de Avaliao da Educao Bsica) e o SAEPE (Sistema de Avaliao Escolar de Pernambuco), frente s aes de intervenes promovidas pelas polticas pblicas implementadas pelo governo de Pernambuco, atravs dos programas de formação continuada, direcionados na perspectiva de reverter os baixos ndices do rendimento escolar, o que nos possibilitou a delinear objetivos que nos permitissem a identificar a relao entre os indicadores do SAEB, SAEPE e Programas de Formação Continuada no redimensionamento do saber fazer docente e implicaes na melhoria do desempenho docente, bem como identificar limites e possibilidades da formação na melhoria do desempenho docente, em razo dos indicadores apresentados. As transformaes do mundo tm interferido de forma contundente no campo da educao, bem como nos vrios aspectos da gesto educacional, escolar, curricular e particularmente na formação continuada, com vistas no desempenho docente, tendo como objeto crescente a ateno dos pesquisadores com atuao na educao. As polticas educacionais no Brasil vm demonstrado preocupao com a qualidade do ensino ofertada pela escola pblica, decorrente das presses dos organismos internacionais, que veem na educao a soluo dos problemas enfrentados por um mundo cada vez mais globalizado, de transformaes e descobertas tecnolgicas que caracterizam hoje, a chamada sociedade do conhecimento. Tal contexto, em que a escola pblica brasileira se encontrava, mobilizou os gestores a buscarem aes de interveno no sentido de reverter o quadro to comprometedor que o ensino pblico da Educao Bsica brasileira se apresentava. O repensar das prticas pedaggicas vivenciadas no contexto escolar, recai sobre o professor, a responsabilidade do resultado que a escola apresenta. Falar da prtica pedaggica recai necessariamente na formação inicial e continuada desse professor. Para sua realizao utilizou-se uma abordagem quantitativa e qualitativa. As tcnicas de coleta de dados foram aplicao de questionrios a 100 professores da educao bsica da rede pblica, entrevistas com cinco formadores e anlise dos documentos relacionados com a poltica de formação continuada. O estudo demonstrou que o modelo proposto, pouco tem contribudo para o desenvolvimento profissional docente, no envolvendo, portanto, o professor diretamente no processo formativo, com exceo dos que participam de alguns programas (SAEB / SAEPE) que visam diretamente melhoria dos ndices de aprendizagem em lngua portuguesa e matemtica, na perspectiva de que a formação os instrumentalize a aplicar tcnicas, que a formação continuada no atende nem suas necessidades, nem da escola. Os demais professores s se encontram uma vez por ano, em estilo de grande evento, enquanto as formaes ocorrem de forma desarticulada e fragmentada. Em consequncia, foram apresentadas algumas reflexes no intuito de provocar e contribuir na reviso da concepo de formação continuada vivenciada pelos professores da rede pblica do ensino de Pernambuco.

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Um dos grandes desafios da educao encontra-se na formação inicial de professores; questo que ocasiona um fenmeno social preocupante dada a sua influncia na qualidade do ensino. fundamental olhar para o futuro pedagogo e refletir as exigncias de uma formação voltada para atender aos chamados da sociedade em suas contradies sociais. Este estudo insere-se na linha de pesquisa Superviso Pedaggica e Formação de Formadores, possui como temtica central o curso de formação de professores com locus na graduao em Pedagogia e concretizou-se com uma pesquisa bibliogrfica e uma pesquisa de campo de carter qualiquantitativa. Para a sua realizao analisamos o Projeto Pedaggico do Curso de Pedagogia da Instituio de Ensino Superior Mario Schenberg, aplicamos questionrios semiestruturados aos alunos e egressos do curso e realizamos a observao participante. Esta investigao nos permitiu constatar nossas hipteses levantadas, reforando a nossa convico de que as exigncias da formação do pedagogo promovedoras de uma educao transformadora tm sua alavanca na formação inicial e que as habilidades e competncias necessrias ao pedagogo, para que possa atuar em prol de uma educao para a cidadania, esto relacionadas ao desenvolvimento de saberes pedaggicos, metodolgicos e conceituais, ou seja, uma slida formação terico-prtica.

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Com o objetivo de trazer mais reflexes que respostas e assumindo as relaes entre religio, cultura e educao, o presente texto defende a educao como uma prtica cultural e a cultura como prtica essencialmente humana. Defende, ainda, que no faz sentido falar na definio do ensino religioso como um componente curricular discutindo aspectos tais como o que, como, para que e para quem ensinar se esta no for acompanhada de reflexes sobre a formação inicial de professores, tanto no mbito inicial, quanto no continuado.

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A disciplina de Ensino Religioso, ampliada pela Educao Religiosa como rea de conhecimento, aos poucos vai tomando o seu espao no currculo escolar. O debate para uma formação inicial e continuada tem considerado as urgncias e necessidades dos novos tempos. Entretanto, no basta que pareceres e resolues simplesmente estabeleam as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, incluindo uma rea de conhecimento qualificada como Educao Religiosa. H de se buscar um maiora profundamento dos elementos integrantes de sua natureza e o conseqente tratamento metodolgico a ser-lhe dispensado nessa nova condio. Isto no ser possvel,sem que se leve em conta a formação de profissionais capacitados a compreender a natureza da disciplina e desenvolver as habilidades e competncias para um desempenho como profissionais da educao. Por isso, esse artigo levanta algumas questes histrico-legislativas no intuito de perceber como se d o processo de incluso desse profissional no sistema de ensino, com a justa garantia de seus direitos, como acontece com os demais professores que atuam nas outras reas do currculo.

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Este estudo, com o ttulo A sociologia da educao na formação de professores: potencialidades e limitaes tem como principal objetivo, analisar as dificuldades que os professores revelam em mobilizar conhecimentos da disciplina sociologia da educao na sua prtica pedaggica. Para realiz-lo, utilizaram-se as abordagens qualitativa e quantitativa. O que permitiu constatar que na formação inicial da educao superior destes professores, os contedos mais presentes durante a ministrao da disciplina sociologia da educao foram as teorias sociolgicas no campo da educao, com base no consenso e tambm com base no conflito. Mais de 50% dos professores da amostra declararam que durante o desenvolvimento da disciplina sociologia da educao foram proporcionadas atividades que oportunizassem ao aluno o ensino, a pesquisa e a extenso. Em relao prtica docente, cerca de 69,70% no tm tempo para planejar as aulas na escola.

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O nosso estudo tem como problema central a observao na formação inicial dos professores de Educao Fsica, mais concretamente ao nvel do estgio pedaggico. Tratando-se de uma questo sobre a qual no encontramos, ainda, base de investigao que nos permita uma abordagem de tipo dedutivo, procuramos compreender, atravs de uma abordagem indutiva, por entrevistas, como que professores orientadores da rea da Educao Fsica resolvem esta problemtica, numa amostra de seis entrevistados do concelho de Lisboa e como apresentam recomendaes sobre este tema. A partir desta ideia, pudemos elaborar o guio da entrevista que aplicmos amostra: aos professores orientadores, de forma a perceber se seguiam a tendncia uns dos outros ou se divergiam entre eles. As concluses do estudo indicam que os professores orientadores so muito consistentes e coerentes no que respeita questo da observao como motor da aprendizagem j que alm de referirem que o aspecto da discusso em grupo decisivo, referem tambm que a observao de um estagirio um recurso para a sua aprendizagem e no um problema que condiciona a sua avaliao. Assumem uma regra para a aplicao da observao como instrumento de avaliao, ou seja, valorizando os feedbacks dados pelos orientadores e criando a autonomia/iniciativa por parte do estagirio.

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Este estudo tem como tema central a vivncia de aprender a cuidar sendo cuidado na formação inicial em enfermagem. A conjugao, sistemtica e contnua, de estratgias baseadas no princpio da realidade e da relao dialgica enquadram a pertinncia de compreender o fenmeno da vivncia de aprender a cuidar. Um dispositivo pedaggico inovador, fundamentado no Teoria Humanista de Enfermagem de Paterson & Zderad, foi desenvolvido nos anos lectivos 2005/2006 e 2006/2007 desde a teoria prtica clnica, na Unidade Curricular Enfermagem Peditrica, em que participaram 86 estudantes do 3 ano. O estudo de investigao, com uma abordagem qualitativa, foi elaborado a partir da participao de 12 sujeitos paradigmticos oriundos das trs comunidades de aprender, que realizaram reflexes individuais, dirios de aprendizagem e porteflios, instrumentos nos quais registaram as descries significativas. Estas foram submetidas a anlise qualitativa, com os critrios propostos pelo Mtodo Fenomenolgico conjugados com os de Van Manen, que nos permitiu identificar e relacionar semelhanas e idiossincrasias nas comunidades de aprender. Emergiram treze temas: tempo; lugar; conscincia do outro; autoconhecimento; auto-realizao; reciprocidade; abertura; responsabilidade; respeito; confiana interpessoal; ligao; competncia no cuidar e compreenso do aprender. Conclumos que um dispositivo pedaggico fundamentado nesta teoria promove o desenvolvimento pessoal e profissional do estudante quando conjugada com as estratgias seleccionadas e potencia o acto de cuidar sensvel. A congruncia, sistematizao e continuidade de uma matriz pedaggica construtivista e humanista (re)coloca a centralidade no ser humano, levando-nos a recomendar a sua implementao no ensino de enfermagem.

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RESUMO: A individualizao dos cuidados de enfermagem tem sido associada a uma evoluo clnica mais favorvel, representando um importante parmetro de avaliao e de desenvolvimento dos servios de sade. A tnica atribuda a esta problemtica no s evidenciada por diversos autores, como se enquadra nas metas de modernizao do Sistema Nacional de Sade e destaque em vrios cdigos normativos da profisso nacionais e internacionais, como uma obrigao moral e deontolgica. Assim, pretende-se mediante os ganhos em sade sensveis s intervenes de enfermagem, identificar quais indicadores do cuidado individualizado, para se efectivar a sua incorporao na formação inicial em enfermagem. Para tal efeito, construiu-se uma bateria de indicadores mediante anlise de duas revises sistemticas da literatura, que teve por base o Modelo da Eficcia do Papel de Enfermagem, desenvolvido por Irvine et al. (1998). Para adaptao realidade portuguesa recorreu-se tcnica de Delphi, com duas rondas, que incluiu respectivamente, 12 e 10 peritos de enfermagem. Na anlise de dados utilizou-se o nvel de concordncia superior ou igual a 90%, na ltima ronda. Na segunda fase do estudo, aplicou-se um inqurito por questionrio ( de Cronbach = 0,919) para testar a sua aplicabilidade dos indicadores, a 156 enfermeiros, do mesmo hospital da rea da grande Lisboa, no Servio de Medicina e Cirurgia. Recorreu-se ao SPSS, verso 19 e realizou-se anlise univariada e estatstica analtica. Na bateria final de indicadores foram incorporados aqueles com ponderao positiva (51%). Os dados qualitativos obtidos foram submetidos a anlise de contedo. Dos 58 indicadores iniciais, consolidaram-se 8 categorias: cuidado pessoa em fim de vida e famlia, toque teraputico, educao para a auto-gesto da sade, cuidados de proximidade, gesto de casos, empoderamento/ literacia para a sade, linha telefnica de apoio permanente/ tele-assistncia e apoio psico-emocional, com valorizao de 28 indicadores. O tempo de experincia profissional, tipo de servio e tempo de permanncia no mesmo servio influenciou a percepo dos enfermeiros, confirmando os pressupostos de Irvine et al. (1998) e Benner (2001). A correlao total dos indicadores, no questionrio, variou entre 0,248 e 0,650, para p<0,01. O facto de todas as correlaes serem positivas significa que provavelmente esto associados problemtica da individualizao, pelo que se sugere a sua transposio para o ensino de enfermagem. ABSTRACT: The individualization of nursing care has been associated with a more favorable clinical evolution, an important parameter for the evaluation and development of health services. The emphasis given to this problem is not only evidenced by several authors, as fits the goals of modernizing the National Health System and is featured in several normative codes of the profession nationally and internationally, as a moral and ethical obligation. Thus, it is intended by the gains in health sensitive to nursing interventions, identify indicators of individualized care and give effect to its incorporation into the initial training in nursing. For this purpose, we constructed a series of indicators by analyzing two systematic reviews of literature, which was based on the The Nursing Role Effectiveness Model developed by Irvine et al. (1998). For the adaptation to the Portuguese appealed to the Delphi technique with two rounds, which included, respectively, 10 and 12 nursing experts. In data analysis we used the level of agreement greater than or equal to 90% in the last round. In the second phase of the study, we applied a questionnaire (Cronbach's = 0.919) to test the applicability of the indicators, the 156 nurses in the same hospital in the Greater Lisbon area, the Department of Medicine and Surgery. Done using the SPSS, version 19 and conducted a univariate analysis and analytical statistics. In the final heat of indicators were incorporated into those with positive weight ( 51%). Qualitative data were subjected to content analysis. Of the initial 58 indicators, eight were consolidated categories: care to the person and family life, therapeutic touch education for self-management of health care outreach, case management, empowerment / literacy to health, a telephone line permanent support / tele-assistance and psycho-emotional, with an appreciation of 28 indicators. The length of professional experience, type of service and length of stay in the same service influenced the perception of nurses, confirming the assumptions of Irvine et al. (1998) and Benner (2001). The total correlation of the indicators in the questionnaire ranged between 0.248 and 0.650, p <0.01. The fact that all correlations are positive means that are probably associated with the problem of individuation, which is suggested by its implementation in nursing education.

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RESUMO: Actualmente as prticas de excluso evoluram para uma perspectiva de incluso, assim como para a consciencializao dos direitos e deveres de cada um, como forma de dar resposta sociedade heterognea existente. A viso baseada nos sistemas de identificao e classificao dos sujeitos em vrias categorias de deficincias era algo muito usual, mas que foi abolida, dando assim lugar ao conceito de Necessidades Educativas Especiais, com uma ptica mais abrangente, tendo em conta o contexto em que o sujeito est envolvido (Nunes, 2000). As atitudes dos professores face aos alunos com deficincia tm melhorado significativamente (Ribeiro, 1999), no entanto o processo de incluso destas crianas no ensino regular no est isento de problemas. Neste sentido, e para que este desafio seja ultrapassado com sucesso, torna-se essencial que os professores modifiquem as suas atitudes e passem a desempenhar um papel mais activo nas suas funes, devendo para isso, comear por adaptar o currculo, e posteriormente repensar as suas estratgias e mtodos de trabalho, como forma a responder s necessidades de todos os alunos (Ainscow, 1997). O objectivo principal deste estudo verificar se o contacto com a deficincia (a nvel da experincia no ensino, formação inicial e contacto na infncia/juventude), por parte dos professores, influencia as suas atitudes em relao formação necessria para a incluso de alunos com deficincia, bem como s vantagens que esta representa para esses mesmos alunos. A amostra foi constituda por 672 professores do ensino regular, todos esto actualmente no activo e leccionam nveis de ensino do Pr-Escolar ao Ensino Secundrio, de Norte a Sul do pas. (N = 482 do gnero feminino e N =190 do gnero masculino). O instrumento de avaliao aplicado foi o questionrio APIAD Atitude dos Professores face Incluso de Alunos com Deficincia (Leito, 2011). Concluiu-se que a experincia no ensino de alunos com deficincia influencia significativamente a atitude dos professores face formação necessria (deficincia motora: p<0,001; deficincia auditiva: p<0,001; deficincia visual: p<0,001; deficincia mental: p=0,004) e face s vantagens da incluso para os alunos com deficincia (deficincia motora: p=0,005; deficincia auditiva: p<0,001; deficincia visual: p<0,001; deficincia mental: p=0,022). No que se refere ao contacto com pessoas com deficincia durante a formação inicial, concluiu-se que existem diferenas significativas na atitude dos professores face s vantagens da incluso para os alunos com deficincia (deficincia motora: p<0,001; deficincia auditiva: p<0,001; deficincia visual: p<0,001; deficincia mental: p<0,001). No entanto, no que respeita formação, a atitude dos professores no difere, independentemente de terem tido esse contacto (deficincia motora: p=0,393; deficincia auditiva: p=0,456; deficincia visual: p=0,055; deficincia mental: p=0,342). Relativamente ao contacto com pessoas com deficincia durante a infncia/juventude conclui-se que no existem diferenas na atitude dos professores em relao formação necessria (deficincia motora: p=0,893; deficincia auditiva: p=0,667; deficincia visual: p=0,459; deficincia mental: p=0,918). Por sua vez, no que respeita s vantagens da incluso para os alunos com deficincia, esta varivel s influencia significativamente a atitude dos professores no caso da deficincia visual (deficincia motora: p=0,154; deficincia auditiva: p=0,100; deficincia visual: p=0,045; deficincia mental: p=0,149). ABSTRACT: Currently the exclusionary practices evolved to an inclusion perspective, as well as the awareness of rights and duties of each one as a way to reply to the existing heterogeneous society. The vision-based systems for identification and classification of subjects into various categories of disabilities was very unusual, but it was abolished, giving way to the concept of Special Educational Needs, with a broader perspective, considering the context in which the subject is involved (Nunes, 2000). The teachers attitude face to the students with disabilities have improved significantly (Ribeiro, 1999), however the process of inclusion of these children in regular education isn't exempt of problems. In this direction and so this challenge is exceeded successfully, it is essential that teachers change their attitudes and start to perform a more active role in their functions, and to do so, start by adapting the curriculum and then rethink their strategies and working methods, in order to meet the needs of all students (Ainscow, 1997). The main purpose of this study is to verify that the contact with the disability (educational level of experience, initial formation and contact in childhood/youth), among teachers, influences their attitudes towards the needed formation for the inclusion of students with disabilities as well as the benefits that this represents for them. The sample consisted by 672 regular educational teachers, all currently in employment and teaching from Preschool to High school, from North to South. (N = 482 females and N = 190 males). The evaluation instrument used was the survey APIAD - Teachers attitude towards the inclusion of students with disabilities (Leito, 2011). It was concluded that the experience in teaching students with disabilities influences significantly the teachers attitude faced to the necessary formation (motor disability: p<0,001; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p=0,004) and faced to the inclusion benefits for students with disabilities (motor disability: p=0,005; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p=0,022).Concerning to the contact with people with disabilities during the initial formation, it was concluded that there are significant differences in the teachers attitude face to the inclusion benefits for students with disabilities (motor disability: p<0,001; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p<0,001). In relation to the formation, the teachers attitude is the same, regardless of whether or not they have had such contact (motor disability: p=0,393; hearing impairment: p=0,456; visual impairment: p=0,055; mental disability: p=0,342). Regarding to the contact with people with disabilities during childhood/youth, it was concluded that there is no difference in the teachers attitude in relation to the formation needed (motor disability: p=0,893; hearing impairment: p=0,667; visual impairment: p=0,459; mental disability: p=0,918). On the other way, regarding to the inclusion benefits for students with disabilities, this influences significantly the teachers attitude just in the visual impairment. (motor disability: p=0,154; hearing impairment: p=0,100; visual impairment: p=0,045; mental disability: p=0,149).