4 resultados para fertilização artificial

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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O maior rendimento num efectivo de bovinos de carne são os vitelos. O cruzamento de Bos indicus com Bos taurus tem vindo a ser praticado em vários Países como os EUA e o Brasil. A descendência daqui resultante mostra vantagens em relação às raças puras, desde a sua criação, que exige poucos custos, até ao maior lucro proveniente da sua venda. Assim, torna-se interessante explorar esta prática em Portugal onde o custo de produção é significativamente mais alto. A fim de evitar perdas de tempo na detecção de cio e permitir a aplicação de Inseminação Artificial a Tempo Fixo, hoje em dia são frequentemente utilizados protocolos de sincronização de cio e ovulação. Este trabalho teve como objectivo avaliar a influência da gonadotrofina coriónica equina, associada a uma progesterona e prostaglandina na sincronização do estro e da ovulação, sobre a taxa de sincronização e fertilização em vacas de carne Mertolengas (Bos taurus) IATF com sémen de touro de Brahman (Bos indicus). Foram seleccionadas 20 vacas Mertolengas cíclicas e com uma condição corporal entre 2 e 3,5 (escala de 1 a 5, Houghton et al., 1990). No dia 0 foi implantado a todos os animais um implante intravaginal de progesterona (CIDR®; 1,9g; Pfizer). No dia 8 administrou-se prostanglandina F2α (Dinolytic®; 5ml; IM; Pfizer). No dia 9 foi aplicada Gonadotrofina Coriónica (Intergonan® 6000UI; IM; Intervet) e o CIDR® (Pfizer) foi retirado. No dia 11 de tratamento, em horário pré-estabelecido, 48horas após a injecção de eCG foi realizada inseminaçao artificial de todos os animais com sémen de touro Brahman. A sincronização de cio neste estudo teve uma taxa de sucesso de 90% (18/20) e uma taxa de concepção de 40% (8/20). Com o cruzamento destas duas raças é esperado criar uma descendência capaz de produzir vitelos de boa qualidade e com o menor custo possível.

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Não só no universo do ensino da arquitectura mas também no âmbito da profissão propriamente dita, o tema das novas tecnologias associadas à actividade do projecto e da sua dinâmica de concepção constitui, hoje, um tema efervescente que encetou um debate alargado nos meios institucionais próprios conduzindo a uma importante reflexão e ao avanço de diversos tipos de considerações. Esta reflexão procura analisar os impactos que os novos meios tecnológicos postos à disposição do projecto de arquitectura, e da actividade arquitectónica em geral, vêm introduzindo nas questões que se prendem com o pensamento operativo do arquitecto bem como, com aquelas que se prendem com o método, ou métodos, desenvolvidos na nas fases de concepção e configuração.

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A inseminação artificial surge como técnica reprodutiva em espécies de animais de produção no início do séc. XX. Só em meados dos anos oitenta do mesmo século, a inseminação artificial deu os primeiros passos em Portugal e nos dias de hoje é uma ferramenta fundamental na reprodução da suinicultura moderna em Portugal e no resto do mundo. Dentro da inseminação artificial destacam-se duas técnicas que são as mais utilizadas neste momento nas diversas explorações de suínos, a técnica de inseminação pós-cervical e a técnica cervical, sendo que a técnica pós-cervical permite utilizar metade da dose da cervical e com isso obter vantagens económicas e maior difusão do progresso genético. O objectivo deste trabalho foi permitir a comparação da taxa de fertilidade e prolificidade obtidas com a utilização de cada uma das técnicas, assim para a técnica pós-cervical obteve-se uma taxa de fertilidade média de 95,28%, e uma prolificidade de 11,93 leitões nascidos por porca. Na técnica cervical a taxa de fertilidade foi de 96,4% e a prolificidade média foi de 11,64 leitões nascidos por porca. No entanto, as diferenças registadas não são significativas em termos de resultados reprodutivos, o que permite concluir que não há diferenças estatisticamente significativas entre os resultados das duas técnicas de IA. Assim sendo, o uso da técnica de IA pós cervical permite obter iguais resultados com menores custos económicos de IA e uma maior difusão do progresso genético dos reprodutores.

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Ao longo dos meses de estágio acompanhei diversos procedimentos médicos veterinários, sendo que a maior parte deles diziam respeito à área da reprodução equina. A Raça Puro Sangue Lusitano (PSL) é a mais importante raça portuguesa autóctone de equinos. Contudo, não existem muitos estudos no que respeita à sua eficiência reprodutiva. Este trabalho pretende fazer um estudo sobre o efeito da idade da égua e do tipo de cobrição (natural e inseminação artificial - IA) na taxa de fertilidade de éguas PSL, através do cálculo das diferentes taxas de gestação. Neste estudo, verificou-se que a percentagem de éguas gestantes no final da época reprodutiva foi de 90%, encontrando-se dentro dos valores esperados (71% - 96%). Os dados foram recolhidos durante a época reprodutiva de 2011/2012 e permitiram-me elaborar um estudo retrospectivo para melhor perceber a prática do maneio reprodutivo equino e a influência de alguns parâmetros na taxa de fertilidade das éguas. Relativamente aos diferentes tipos de sémen, verificou-se que a taxa de fertilidade em éguas cobertas por cobrição natural (n=14) foi de 78,6% e por IA (n=36) foi de 94,4%, resultado que se situa dentro dos valores esperados. No que respeita à IA, a taxa de fertilidade com sémen fresco (n=16) foi de 93,8%, com sémen refrigerado (n=19) foi de 94,7% e com sémen congelado (n=1) foi de 100%. Os valores para sémen fresco e refrigerado encontram-se dentro do esperado, sendo que para sémen congelado este é muito superior aos valores reportados na bibliografia, visto ser o tipo de sémen com menores taxas de fertilidade. Este facto deve-se, provavelmente, à dimensão da amostra, e ao facto de o sémen congelado ser de elevada qualidade. Neste estudo verificamos também que não há relação estatística entre a idade das éguas e a taxa de gestação, contrariamente ao que é referido na bibliografia, o que se deverá provavelmente ao tamanho da amostra (n=50).