4 resultados para doutorado

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Boaventura de Sousa Santos, Doutorado em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale (1973), é Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Distinguished Legal Scholar da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick. É Director do Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Director do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra e Director da Revista Crítica de Ciência Sociais. Prémio de Ensaio Pen Club Português 1994; Prémio Gulbenkian de Ciência, 1996; Prémio Bordalo da Imprensa – Ciências, 1997; Prémio Jabuti (Brasil) - Área de Ciências Humanas e Educação, 2001; Prémio Euclides da Cunha da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, 2004; Prémio “Reconocimiento al Mérito”, concedido pela Universidade Veracruzana, México, 2005; Prémio de Ensaio Ezequiel Martínez Estrada 2006, da Casa de las Américas, Cuba, 2006. Os seus temas de pesquisa situam-se no âmbito da epistemologia, sociologia do direito, teoria pós-colonial, democracia, interculturalidade, globalização, movimentos sociais, direitos humanos. Na entrevista concedida à Revista Lusófona de Educação aborda, sobretudo, os temas relacionados com a construção de um novo paradigma sócio-epistemológico, 25 anos depois da publicação da obra emblemática Um Discurso sobre as Ciências.

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Este texto é um recorte de minha pesquisa de doutorado que teve como questão central: qual o significado da arquitetura escolar na constituição do currículo da educação infantil para os arquitetos, para os professores e para as crianças? Nosso objetivo foi desvelar a relação entre arquitetura e currículo, tomando como hipótese que tanto a arquitetura quanto o currículo não são neutros e podem estimular ou inibir a prática pedagógica das professoras na escola infantil. Para a elucidação dessa questão, desenvolvemos uma pesquisa etnográfica, especificamente em uma escola da cidade de Uberlândia (MG - Brasil). Realizamos, ainda, entrevistas com a equipe multidisciplinar (arquitetos, diretores, professores) da escola e uma pesquisa de campo com registros de observações da aula (Diários de Bordo) das professoras envolvidas na pesquisa. Na análise dos dados as categorias que nos auxiliaram na compreensão da nossa temática foram: espaço facilitador, espaço inibidor, espaço como promoção social, espaço promotor de autonomia, espaço como contato social e de privacidade. Pode-se concluir que a escola tem sua arquitetura construída para a Educação Infantil, o que possibilita diferentes atividades curriculares e concepções de infância no seu cotidiano e que a parceria entre a comunidade escolar e o arquiteto envolvido na construção é importante, como oportunidade de aprendizagem mútua sobre a otimização das relações entre arquitetura e currículo.

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Para a compreensão do fenômeno da educação continuada na docência na graduação de enfermagem, foi desenvolvido um estudo do tipo exploratório-descritivo com abordagem quantitativa em que se buscou estudar as razões que motivam e as dificuldades dos docentes do Curso de Enfermagem da docência do ensino superior da Faculdade Aliança no desenvolvimento de sua educação continuada no município de Teresina-PI. Fizeram parte deste estudo: 24 docentes da citada instituição e com a mesma formação na graduação de enfermagem e tendo a faixa etária entre 25 a 53 anos e todos pertencentes ao curso de graduação de enfermagem, sendo que o instrumento utilizado para produção dos dados foi um questionário, em que 100% dos docentes responderam a este questionário. O mesmo foi construído e fundamentado tendo base no quadro teórico desta pesquisa, seguindo o roteiro previamente estabelecido. Os dados foram analisados e articulados ao referencial teórico a partir dos questionários aplicados nesse estudo. Constatou - se nesta pesquisa que os docentes, têm várias dificuldades na prática ao realizar sua educação continuada. Seja pela falta de tempo, liberação da instituição a qual está vinculada, pela questão financeira e por outros motivos. Portanto, ao concluir este estudo todos os objetivos foram alcançados, e que os docentes de enfermagem tenham subsídios científicos no desenvolvimento do cotidiano de sua vida profissional de modo a valorizar essas ações e reconhecer esse processo como diferencial, priorizando a aquisição de novos conhecimentos, sejam no desenvolvimento de sua educação continuada, permanente através de cursos on-line, pós-graduações (especializações), mestrado, doutorado e pós-doutorado e que possa contribuir para a melhoria de suas ações quando estiverem atuando na docência do ensino superior da graduação de enfermagem quando forem por em prática em suas aulas teóricas e práticas nos hospitais ou clínicas quando forem repassar seus conhecimentos aos seus discentes do curso de graduação de enfermagem.

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Gosto de ser chamada Célia. O Maria complementa, é mais profissional. Em geral, os colegas cariocas costumam chamar-me Maria Célia . A propósito, você é o carioca mais nordestino que já conheci -o Mário do repente, da prosa, do abraço por inteiro, da criatividade, da resistência. A sua proposta de entrevista fez-me reler o meu memorial, escrito para o Doutorado em Educação, quando do meu exame de qualificação, do qual você possui uma cópia. Naquela oportunidade, pela primeira vez, parei para refletir sobre os caminhos percorridos. E agora Mário, você me estimula a repensar novamente as minha idas e vindas, a rica experiência de viver: profissão, emoção, amor, paixão, construção, reconstrução, decepção, tudo isso, numa imensa teia de relações, denominada vida. Acho que sou uma baiana “boa de prosa”, devo-me policiar, ser objetiva na entrevista, embora considere ser um pouco difícil, quando se tratam de Maria Célia e Mário Chagas.