6 resultados para dermatite

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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A dermatite atópica é uma dermatose frequente cuja prevalência tem vindo a aumentar. Ela é definida como uma dermatose inflamatória crónica recorrente. A dermatite atópica tem numerosas repercussões na qualidade de vida do doente e da sua família. Tem sido demonstrado o impacto da educação na efectividade da terapêutica. Neste trabalho pretendemos abordar a intervenção farmacêutica no controlo desta patologia. Nesse sentido, fazemos uma revisão da etiologia, critérios de diagnóstico, factores desencadeantes e opções terapêuticas.

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A Dermatite Irrintante de Contacto é definida como uma resposta particular da pele a um estímulo externo com poder irritante. É constituída por sub-tipos de reacções com apresentações clínicas bastante diferentes. Embora não necessite de sensibilização, por detrás da sua indução encontram-se inúmeras vias imunológicas que podem desencadear o processo inflamatório. É uma patologia em que a idade, raça, género e um historial de dermatite atópica podem ter um papel na susceptibilidade à irritação. Uma avaliação da segurança dos produtos antes que estes sejam lançados para o mercado é essencial. A terapêutica para a DCI passa muito por uma aposta na prevenção contudo, por vezes esta não é suficiente sendo necessário recorrer a um tratamento apropriado.

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A dermatite atópica é uma patologia cutânea crónica que requer cuidados intensivos da pele e tratamento farmacológico; contudo, os tratamentos disponíveis necessitam urgentemente de ser melhorados, especialmente quando utilizados por períodos longos ou em grupos específicos (ex: crianças). A nanotecnologia tem contribuído com sistemas de veiculação inovadores e pode oferecer terapias efectivas e direcionadas. Os objectivos deste estudo centraram-se na preparação caracterização das nanopartículas de policaprolactona carregadas com acetato de hidrocortisona em termos das propriedades físico-químicas, eficiência de encapsulação, ensaios de libertação in vitro e ensaios de segurança dos excipientes utilizados em voluntários humanos. As nanopartículas produzidas apresentaram um tamanho médio de 258,4 24,5 nm e um índice de polidispersão de 0,084. O potencial zeta foi -4,39 0,62 mV e a eficiência de encapsulação foi 36,32 0,03 %. A libertação in vitro do fármaco foi controlada ao longo do tempo. Além disso, os testes de segurança indicaram que os excipientes foram bem tolerados. Este estudo demonstra que as nanopartículas de policaprolactona são sistemas estáveis para veiculação de acetato de hidrocortisona que poderão conduzir a uma libertação prolongada do fármaco, com resultados promissores ao nível da sua segurança quando aplicados na pele humana.

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A dermatite atópica (DA) é um tema importante na dermatologia clínica. Na verdade, a patogénese dessa doença inflamatória crónica da pele, caracterizada principalmente por pele seca e prurido, ainda está longe de ser totalmente compreendida. A fim de saber mais acerca desta complexa doença, ratos Wistar machos e adultos (n = 10) foram utilizados como modelo animal, nos quais o tratamento com acetona (AA) foi comparado com o tratamento com água por 3 dias (AW). No dia 3, uma hora após o último tratamento, a AA mostrou maior perda transepidérmica de água (TEWL), fluxo sanguíneo capilar e reduzida hidratação quando comparada com AW. A análise comportamental mostrou que a acção de coçar foi marcadamente mais frequente no grupo AA (n = 5) quando comparado ao grupo AW (n = 5). Estes resultados justificam a implementação deste modelo animal como uma ferramenta experimental para investigação da AD.

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A pele infantil é bastante delicada devido à grande imaturidade das estruturas que a constituem, que fazem com que seja mais facilmente permeável a materiais exógneos potencialmente prejudiciais e menos apta a manter a homeostasia. Caracteriza-se por ser mais fina que a do adulto, frágil e facilmente irritável. A população pediátrica apresenta uma maior predisposição para o aparecimento de várias afecções cutâneas, nomeadamente as dermatites. Estas correspondem a um conjunto de patologias dermatológicas que, embora tendo etiologias diferentes, têm abordagens terapêuticas semelhantes. Os tipos de dermatite mais prevalentes são a dermatite atópica, a seborreica e a dermatite de contacto, incluindo-se a dermatite das fraldas neste último grupo. Devido às características próprias da pele infantil, nomeadamente no que diz respeito à permeabilidade, é imperioso um cuidado especial na formulação dos produtos cosméticos destinados à sua higiene e protecção. Neste artigo resumem-se também os principais critérios que devem ser contempladas no desenvolvimento desta classe de cosméticos.

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A pele infantil apresenta diferentes características quando comparada com a dos adultos, apresenta-se mais fina, permeável e delicada devido à imaturidade das suas estruturas. Desta forma, as crianças são mais susceptíveis ao desenvolvimento de várias afecções cutâneas, as dermatoses, tais como a dermatite das fraldas, dermatite atópica, miliária, psoríase, entre outras. Actualmente existe uma grande variedade de produtos cosméticos que se destinam a serem utilizados em crianças e até mesmo em recém-nascidos, estes são desenvolvidos a pensar nas características próprias da pele infantil. Todos os produtos que entram em contacto com a pele do bebé devem ser rigorosamente seleccionados. Com este trabalho pretende-se abordar as diversas dermatoses que afectam as crianças tais com as opções cosmetológicas existentes para o tratamento das mesmas.