2 resultados para Virtual Museum 3D
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
The main theme of the ICTOP'94 Lisbon meeting is museum personnel training for the universal museum. At the very beginning it is important to identify what the notion universal museum can cover. It is necessary to underline the ambiguity of the term. On the one hand, the word 'universal' can be taken to refer to the variety of collected museum materials or museum collections, on the other hand it could refer to the efforts of the museum to be active outside the museum walls in order to achieve the integration of the heritage of a certain territory into a museological system. 'Universal' could also refer to the "new dimensions of reality: the fantastic reality of the virtual images, only existing in the human brain" (Scheiner 1994:7), which is very close to M. McLuhan's view of the world as a 'global village'. Thus, what is universal could be taken as being common and available to all the people of the world. 'Universal' can imply also the radical broadening of the concept of object: "mountain, silex, frog, waterfonts, stars, the moon ... everything is an object, with due fluctuations" (Hainard in Scheiner 1994: 7), which will cause the total involvement of the human being into his/her physical and spiritual environment. In the process of universalization, links between cultural and natural heritage and their links with human beings become more solid, helping to create a strong mutual interdependence.
Resumo:
Escultura virtual, escultura digital ou ciberescultura emergem na actualidade da arte digital como o novo e promissor impacto que a técnica obteve na escultura contemporânea. Sendo a valência tradicional da escultura deduzida do espaço, do factor presença e da sua iminente fisicalidade, o digital vem apresentando-a num suporte que, em última análise, é apenas numérico, matemático e luminoso. Tal articulação digital introduz a escultura no imatérico, no evanescente e na actualização temporal permanente. Consideradas as vantagens que o novo medium traz em termos de libertação para o próprio fazer artístico (ausência da gravidade, da resistência dos sólidos, da dependência dos materiais, etc.), resta-nos uma reflexão em termos das suas novas articulações com a matéria, das suas potencialidades interactivas e estéticas, assim como uma análise atenta daquele que parece vir a ser o seu maior aproveitamento: a esteticização do mundo virtual. Cabe-nos cada vez mais o papel de reconhecer a importância da presença da estética (e das suas diferentes artes) na programação de um mundo virtual. A par do sucesso das cibergalerias de escultura digital, das Bienais de escultura virtual (Intersculpt, etc.), e das novas técnicas de modelação 3D que se vêm afirmando no abrangente quadro da ciberestética, acresce a necessidade de uma integração do corpo do utilizador neste novo ambiente, e nomeadamente dos seus sentidos através de uma denominada «tactilidade artificial». Esta vem sendo prometida pelas vias do tacto e da modelação manual, do sentido de peso, do som, entre outros, devolvendo à escultura uma dimensão extra-visual, prevendo-se com isso uma libertação da sua condição modernista.