5 resultados para Vieira, Antonio 1608-1697 Crítica e interpretação
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Com base nos trabalhos de Frank Lestringant, que estudam a formação da imagem calvinista do Bom Selvagem, considera-se a imagem altamente funcional do índio boçal pelos jesuítas portugueses e, em particular, nos sermões do jesuíta Antonio Vieira (1608-1697).
Resumo:
A parénese pedagógica exercida através do púlpito, no tempo quaresmal, teve no jesuíta António Vieira, ao longo de mais de meio século, um pendor crítico de incidência impar sobre o estado e a sociedade portuguesa de seiscentos. É aliciante, para um historiador das ideias políticas e das mentalidades, analisar o seu sermonário onde perpassam problemas estruturais e conjunturais relativos ao poder a à governação coevos. Denúncia contundente e doutrinarismo imbricam-se exemplarmente no seu discurso moralista de contornos polémicos acerca da nomeação de pessoas para a administração e da distribuição de mercês por serviços prestados à coroa. Religioso, pregador régio e conselheiro de D. João IV, os seus três “sermões dos pretendentes”, dedicados ao tratamento desta temática e proferidos na Terceira Quarta-Feira da Quaresma, revestem-se de assinalável importância pelo conhecimento da realidade e envergadura intelectual e ética do orador, como, ao tempo, pela acuidade do assunto.
Resumo:
A presente pesquisa investiga a percepção dos alunos do estágio supervisionado de fisioterapia sobre as oportunidades na sua formação acadêmica para o exercício da reflexão crítica. O professor reflexivo é capaz de reestruturar suas estratégias de ação pela compreensão do fenômeno ou pela maneira de formular o problema possibilitando ao aluno o exercício da reflexão crítica no seu processo de formação acadêmica. O Diário de Aprendizagem é um registro escrito que inclui a expressão individual do formando, sobre suas expectativas, dúvidas, percepções e pensamentos na relação com os outros e com o meio. Este estudo de caso incidiu no estágio supervisionado do Curso de Fisioterapia de uma Faculdade em Teresina no Piauí. Os participantes da pesquisa através do Diário de Aprendizagem dissertaram sobre as oportunidades da reflexão crítica no seu cotidiano. O resultado das análises dos diários aponta para o fato de que toda e qualquer mudança no ambiente de ensino-aprendizagem somente transcorrerá se o professor, peça fundamental no processo de construção do conhecimento, for um ser reflexivo, critico e que certamente compartilhará disso com seus alunos, propiciando aos mesmos situações de interação, processo este que possibilita que conheçam mais sobre si próprio e sobre a realidade que os circunda.
Resumo:
O trabalho analisa alguns trechos da carta que Vieira escreveu ao Geral da Companhia de Jesus em 1626, sua primeira obra escrita, em que o noviço e ainda não-ordenado padre relata a invasão dos holandeses e transmite as notícias dos diversos colégios das províncias ao Geral da Companhia de Jesus. Por meio da fortuna crítica e das marcas textuais do corpus, desponta o repórter e o sermonista em formação.Entre os objetivos do trabalho, destacam-se o resgate do corpus como fonte de pesquisa primária para estudiosos de e da literatura em sentido amplo, e do próprio trabalho como fonte secundária para o entendimento da obra de Vieira como um todo e sua inserção no cânone da literatura em Língua Portuguesa. O estudo se justifica por explorar a face repórter do Padre Antônio Vieira, à época da escritura ainda um jovem de 18 anos que gesta a utopia do Quinto Império a partir da experiência brasileira, além de apresentar algumas conclusões pertinentes à presençado gênero épico como composição, os relatos de viagem, a perspectiva informativa e interpretativa, os articuladores orais e gestuais, a composição da máscara e da voz.
Resumo:
«A escrita da história assume também uma dimensão profética e entra ao serviço da afirmação de uma consciência nacionalizante; e, através de uma hermenêutica inteligentemente orientada, os escritores/cartógrafos da nacionalidade formulam as suas críticas em relação ao presente e advertem os contemporâneos, em tom profético, em relação aos riscos do futuro. Mas esta nostalgia não se fecha em si própria. Transforma-se em instrumento de combate, de crítica, abrindo para o sentido da esperança no seu intento de desvelamento e antecipação teleológica.»