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em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Violncia entre pares e maus tratos entre iguais so as expresses portuguesas mais utilizadas para definir o bullying. Independentemente do termo utilizado, a verdade que estamos perante um fenmeno mundial crescente e alarmante entre os estudantes. A violncia gerada nas escolas acarreta consequncias graves nos jovens e mina o ambiente escolar. A complexidade do fenmeno bullying exige um esforo coletivo de preveno e interveno. Identificar o que est errado; conhecer os tipos de agressividade mais comuns; entender o tipo de relaes entre pares; estreitar as relaes com a famlia e desenvolver projetos de interveno e preveno na escola so os objetivos principais deste trabalho. Para analisarmos este fenmeno, comemos por realizar um inqurito em duas escolas da cidade de Lisboa com o intuito de saber quem so os intervenientes; que tipos de bullying so mais utilizados e com que frequncia; se houve participao das agresses e possveis consequncias; qual o papel de cada um face ao bullying; se existem diferenas entre gneros e qual a imagem que os jovens tm de si prprios. A anlise dos dados permitiu-nos concluir que este fenmeno existe e de uma forma bastante expressiva. Dos 192 estudantes inquiridos, apenas 36 no assumem qualquer papel, sendo que 13% dos jovens assumem-se como vtimas, 18,2% como agressores e 10,9% admitem ser, simultaneamente, vtimas e agressores. Por outro lado, 39,1% assume o papel de testemunha. Os tipos de violncia mais praticados, segundo as vtimas, so mistos, isto , violncia fsica, psicolgica e roubo ou quebra de objetos pessoais (24%). Quanto aos agressores, 40% assume que utiliza preferencialmente a violncia psicolgica em relao fsica (25,7%). O recreio surge como o local onde a maioria das agresses acontece (44%). Quanto ao facto dos jovens fazerem, ou no, queixa, 56% dos jovens afirma que no faz e os que apresentam queixa consideram que no h qualquer consequncia (72,7%). Assim, tornou-se evidente que deve haver uma interveno eficaz no combate ao bullying. Para tal, elabormos um plano de interveno e preveno, utilizando os recursos disponveis e desenvolvendo aes em que todos os elementos da comunidade possam intervir. A direo da escola tem um papel fulcral neste projeto pois a ela que cabe a gesto da escola e a possibilidade de permitir desenvolver as estratgias planeadas. Mas a complexidade do fenmeno bullying exige um esforo coletivo de preveno e interveno
Resumo:
Para garantir a melhor aprendizagem para os alunos nas escolas, de forma a assegurar uma educao de qualidade e assim uma consequente preparao para o futuro dos mesmos na sociedade, crucial que as escolas adotem estratgias de incluso, de maneira a adaptar o ensino e a aprendizagem s diferentes caractersticas e necessidades dos alunos, e diversidade que hoje em dia est patente no sistema de ensino. De forma a fomentar a educao inclusiva, importante que as escolas e os professores organizem o processo ensino-aprendizagem com base na aprendizagem cooperativa, realizada em grupos heterogneos, onde o sucesso do grupo depende de todos os alunos que o constituem. As interaes estabelecidas tanto no seio do grupo como tambm entre o professor e o grupo de alunos, so fundamentais, pois so consideradas um fator positivo que assegura uma aprendizagem de qualidade sustentada nas relaes de interdependncia existentes entre alunos e professores. O objetivo deste estudo perceber qual a perceo dos alunos do 3 ciclo relativamente aprendizagem na sala de aula nas disciplinas de Lngua Portuguesa, Matemtica e Educao Fsica e se essas percees variam de forma positiva ou negativa em funo da disciplina em causa. A amostra foi constituda por 1159 alunos do 3 ciclo, qual foi aplicado o questionrio A perceo dos alunos sobre a aprendizagem na sala de aula (A.S.A - P.A., Leito, 2012). Concluiu-se que os alunos tm uma perceo mais positiva sobre as aprendizagens na disciplina de Educao Fsica quando comparada com as demais. A perceo dos alunos do 3 ciclo relativamente interdependncia aluno/aluno varia em funo da disciplina. Relativamente interdependncia professor/aluno, a perceo dos alunos s no varia entre as disciplinas de Lngua Portuguesa e Educao Fsica quando comparadas. J em relao negociao, a perceo dos alunos apenas varia entre as disciplinas de Lngua Portuguesa e Matemtica quando comparadas. Por fim, referente meta-aprendizagem conclumos que a perceo dos alunos do 3 ciclo no varia em funo da disciplina.
Resumo:
O registo oncolgico uma ferramenta de trabalho de valor inquestionvel no estudo epidemiolgico das neoplasias numa dada populao. Em Portugal e apesar da classe veterinria reconhecer o seu valor, ainda no existe nenhum registo oncolgico veterinrio e este tema tm sido tratado com pouca relevncia. O tema da dissertao deste Mestrado Integrado pretende contribuir para o estudo epidemiolgico da oncologia felina, atravs da apresentao de uma distribuio de leses do foro neoplsico. A recolha de dados reportou-se a um perodo de trs anos (2008-2010), a partir de material fornecido pelo laboratrio de histopatologia da DNAtech. De um total de 992 amostras da espcie felina, nesse perodo de tempo, 707 (71%) foram referentes a leses do foro neoplsico, deste universo, 285 (38,9%) reportaram-se ao grupo de tumores da glndula mamria, 226 (30,9%) aos tumores mesenquimatosos da pele e de tecidos moles; 91 (12,4%) aos tumores epiteliais e melanocticos da pele; 52 (7,1%) aos tumores do aparelho digestivo; 40 (5,5%) aos tumores do sistema hematopoitico, 16 (2,2%) aos tumores que afectaram o olho e ouvido; 5 (0,7%) ao aparelho urinrio; 4 (0,5%) ao aparelho respiratrio e, finalmente com menor frequncia 13 (1,7%) foram classificados em outros grupos e sistemas (osso e articulaes, aparelho endcrino, aparelho reprodutor e indeterminados). Observou-se uma proeminncia nos tumores de origem maligna (75%), assim como para os tumores do sexo feminino (66%), o grupo de animais com 10 anos foi aquele que apresentou maior nmero de tumores. A diferente distribuio das neoplasias felinas observadas neste estudo, comparadas com os registos existentes noutros pases enfatiza a necessidade da criao do nosso prprio registo oncolgico.