202 resultados para Surdos Educação

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Este estudo avaliou os nveis de criatividade numa amostra de 123 sujeitos surdos, alunos do 1 e 2 ciclo das Escolas de Referncia para o Ensino Bilingue de alunos surdos em Portugal, sendo 70 do sexo masculino e 53 do sexo feminino, maioritariamente de nacionalidade portuguesa e com uma mdia de idade de 11,05 anos. O Test for Creative Thinking - Drawing Production - TCTP-DP de Urban & Jellen (1996) foi a medida utilizada. Encontramos na nossa amostra, um nvel de criatividade de 16 pontos, significativamente abaixo da mdia padronizada. No foram observadas diferenas estatisticamente significativas nos nveis de criatividade entre os sujeitos relativamente idade; posio na fratria e nvel socioeconmico. Quanto ao sexo, foi encontrada uma diferena estatisticamente significativa a favor dos rapazes num dos critrios de no convencionalidade. Foram encontradas diferenas estatisticamente significativas em alguns critrios do TCT-DP, relativamente ao nvel de escolaridade e aos anos de escolaridade. Foram igualmente encontradas diferenas estatisticamente significativas em alguns critrios do teste, relativamente idade de incio de uso de suporte auditivo, a favor daqueles que mais precocemente iniciaram o seu uso e idade de aprendizagem de Lngua Gestual Portuguesa, igualmente a favor daqueles que mais precocemente iniciaram a sua aquisio, designadamente entre o nascimento e os dois aos de idade.

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O processo de incluso de alunos surdos um tema polmico, em vista da falta de condies da maioria das escolas para atender as necessidades educacionais especiais de tais alunos e a importncia da convivncia entre surdos para favorecer a construo de sua identidade. O presente artigo tem como objetivo analisar as condies organizadas por uma escola para promover a incluso de alunos surdos nos anos iniciais do ensino fundamental. A escola pesquisada continha 11 alunos surdos matriculados no ensino fundamental do 1 ao 5 ano. Os dados foram coletados por meio de pesquisa documental e participao da pesquisadora em diversos contextos da escola. Os resultados evidenciaram que, desde a entrada dos alunos surdos, a escola se preocupou em propiciar um ambiente bilngue para alunos surdos e ouvintes, em adquirir e confeccionar materiais pedaggicos adequados ao processo de aprendizagem deles e em oferecer formao a seus professores e equipe gestora sobre o processo de incluso de alunos surdos e a Libras. Alm disso, foi implantada uma disciplina de Libras no currculo para todos os alunos e disponibilizados professores de apoio com domnio em Libras para auxiliar os alunos surdos em seu processo de aprendizagem em sala de aula. Verificamos que a escola pesquisada, buscou, de forma coletiva por meio de estudos cientficos baseados no bilinguismo e no movimento de incluso e em anlises das experincias vivenciadas, construir um ambiente inclusivo.

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A Lngua Gestual Portuguesa (LGP) a lngua natural dos surdos portugueses e a Lngua Portuguesa passa a ser a segunda lngua, essencialmente na sua verso escrita, uma vez que muitos destes alunos no tm nenhuma proficincia na lngua oral da comunidade que os envolve. Devido ao facto de no possurem acesso to rpido s informaes como os ouvintes, este grupo necessita de um meio escrito ou gestual - visual para receber qualquer tipo de informao. Esta populao encontra-se privada no s da audio como da comunicao com a maioria dos ouvintes, visto estes no terem, regra geral, qualquer conhecimento de Lngua Gestual. Constata-se que h, indubitavelmente, uma barreira comunicativa entre estes dois grupos, na medida em que os ouvintes interagem com os ouvintes e os surdos com os surdos. Com o estudo apresentado, pretende-se desenvolver um projeto, cujo objetivo ser promover a comunicao e interao social entre jovens surdos e jovens ouvintes. Assim sendo, o estudo baseou-se em dados recolhidos atravs de uma pesquisa bibliogrfica, que posteriormente foi tratada atravs do mtodo dedutivo-indutivo. Procedeu-se ainda a uma entrevista a professores de uma turma de alunos surdos e alunos ouvintes e, posteriormente, anlise de contedo das entrevistas realizadas bem como interpretao dos resultados.

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Este estudo aborda as Estratgias de Incluso Educacional Desenvolvidas com Alunos Surdos na Rede Pblica Municipal do Recife-PE, tendo como questo norteadora: de que maneira as Escolas investigadas, da RPA 3, da rede pblica municipal do Recife, vem trabalhando numa perspectiva inclusiva com alunos surdos inclusos nas salas regulares? Nesse sentido, procurou-se abordar as mais recentes literaturas acerca dos temas em destaque: incluso educacional, excluso, prtica pedaggica, ensino regular e alunos surdos, a fim de compreendermos a realidade da qual nos propomos estudar. Quanto ao objetivo que se pretendeu alcanar foi o de compreender que tipo de estratgias professores da rede pblica municipal do Recife utilizam no fazer pedaggico com alunos surdos para ressignificao da prtica pedaggica. O estudo foi desenvolvido com base na abordagem qualitativa, utilizando-se como tcnica de coleta de dados a observao direta e a entrevista semiestruturada, A anlise dos dados partiu dos discursos de Bardin, atravs do mtodo anlise de contedo. Os autores que subsidiaram o estudo foram: Mantoan (2005), Dorziat (2009), Lacerda (2010), Skliar (1998), Sassaki (2003), Sanches (2001), Santos (2005), Richardson (1985), Minayo (1994) e outros. Os resultados revelam que os docentes, em sua maioria, apresentam lacunas na sua formao, na perspectiva de um trabalho pedaggico diferenciado, no ensino junto aos alunos surdos inclusos na sala de aula regular. Estes, ainda, no esto preparados para trabalhar com as especificidades dos alunos surdos, excluindo-os das atividades vivenciadas no processo educativo, negligenciando a utilizao da sua primeira lngua. Tambm, evidenciam a falta de qualidade da escola inclusiva, que no privilegia a aprendizagem e o desenvolvimento intelectual e cultural do surdo, pois, so obrigados a conviver, na maioria das vezes, com a cultura oralista.Conclui-se que preciso que espaos sejam abertos para que os surdos possam participar na construo e tomada de decises polticas, no que se refere a sua educação.

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O artigo pretende apresentar uma reflexo sobre as polticas educativas e os discursos que as justificam, num tempo de procura de integrao de Portugal no espao europeu aps os anos sessenta do sculo XX e especialmente no quadro democrtico do ps revoluo de 1974, identificando uma relevncia gradual no entendimento do papel primordial do sistema educativo no desenvolvimento econmico. Defende que, especialmente a partir dos anos de 1980, e a partir de uma anlise emprica das palavras - chave, se revela um carcter hbrido nos discursos dos responsveis polticos que associa uma orientao construtivista numa perspectiva crtica com a apologia da eficcia do sistema entendida como necessria produtividade econmica. Considera-se a importncia do contexto nacional e do sentido que as suas caractersticas conferem ao modelo globalizado de modernizao para explicar por que a tendncia homogeneizante da regulao internacional mitigada por preocupaes de cariz emancipatrio.

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No terreno da educação (e das polticas sociais em geral) algumas mudanas das ltimas dcadas traduzem-se quer por uma redefinio dos servios educativos (e de bem-estar) e do papel do Estado na sua governao, quer pela emergncia de novas configuraes da participao da educação na regulao social. Um estudo de caso, incidente sobre o subsistema de Escolas Profi ssionais criado em 1989 em Portugal, permite sinalizar algumas daquelas alteraes recentes e propor interpretaes acerca do seu significado. A anlise do lanamento daquela modalidade de escolarizao de nvel secundrio, de algumas das suas evolues e de orientaes e prticas desenvolvidas em duas Escolas Profissionais sugere que aquela inovao testemunha o ensaio de novas instituies e processos educativos envolvidos com a gestao de um outro modo de regulao distinto daquele que foi definido como fordista e em que teve lugar o desenvolvimento do(s) modelo(s) de Estado de Bem-estar.

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Profissionais da educação de vrios setores da sociedade vm discutindo a concepo de educação, a funo da escola, a relao entre conhecimento escolar e a vida social e cultural e o trabalho profi ssional do professor. Ao mesmo tempo em que propem uma nova educação escolar, um novo papel para o professor, preconizam, a partir de novas prticas pedaggicas inovadoras, a atuao diferenciada da categoria s novas demandas sociais.

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Durante cem anos 1871 a 1971 os missionrios da Misso Central do Brasil, vinculados Igreja Presbiteriana do Norte dos Estados Unidos (PCUSA), partindo da Bahia, organizaram igrejas, escolas e hospitais em sua rea de jurisdio Sergipe, Mato Grosso, Gois e norte de Minas Gerais. Verifi cando a realidade do hinterland brasileiro, William Alfred Waddell props um novo tipo de instituio educacional, distinta do modelo do Mackenzie College, de So Paulo: uma escola secundria rural, que ofereceria os cursos normal, preparatrio de pastores, auxiliar de enfermagem e tcnico agrcola. O IPN, como fi cou conhecido o Instituto Ponte Nova, foi fundado pela Misso em 1906, a qual organizou e subsidiou at 1971, alm da escola, uma igreja e uma escola de auxiliar de enfermagem, a primeira escola do gnero na Bahia, ao lado do Grace Memorial Hospital. O sucesso daquele complexo institucional, integrando religio, educação e sade, levou a Misso a organizar um projeto denominado Escolas Ponte Nova. Em 1926, a Misso j tinha aberto no territrio de sua jurisdio, sete escolas naquele modelo proposto e quatro hospitais.