4 resultados para Serviços de saúde
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Este artigo apresenta os primeiros resultados do projecto de investigao iDTV-Saúde: Serviços inclusivos de promoo da saúde e bem-estar via televiso digital interactiva, cujo objectivo avaliar a potencialidade da televiso digital interactiva (iDTV) para a promoo de serviços, formatos e contedos originais relevantes no suporte dos cuidados de saúde pessoais e bem-estar nas pessoas acima dos 55 anos em territrio portugus. A prtica social da televiso est-se a alterar de forma altamente contingente (Green, 2008) e este projecto ocorre num contexto de profunda transformao deste meio em funo do surgimento de novas plataformas tecnolgicas, como televiso digital terrestre (TDT) e IPTV, assim como novas tecnologias de comunicao mvel como a WimAX e a Long Term Evolution (LTE). Por conseguinte, e num contexto de adopo de novas tecnologias para a produo e distribuio de contedo televisivo, este projecto procura avaliar a satisfao e o potencial gerado pelo servio de iDTV como um meio de suporte saúde e bem-estar ao mesmo tempo que facilita o acesso informao e visualizao de contedos, nomeadamente no que diz respeito sua capacidade de aumentar os nveis de capital social entre o grupo alvo.
Resumo:
Introduo: O Programa de Controlo da Diabetes Mellitus de 1998 tem como objectivo procurar a integrao dos vrios profissionais de saúde num ambicioso projecto cujo objectivo final dar mais qualidade de vida aos doentes diabticos. Neste programa, ao lado do mdico de medicina geral e familiar, da enfermeira, do mdico hospitalar integrado o farmacutico. Mtodo: Estudo transversal (epidemiologia descritiva) realizado numa farmcia comunitria, durante dois meses realizado sobre todos os indivduos utentes de uma farmcia comunitria portadores de uma prescrio mdica para o prprio com pelo menos um antidiabtico oral, insulina ou material de autovigilncia. Os doentes foram questionados quanto utilizao do Guia do Diabtico (GD), nmero de consultas mdicas nos ltimos 3 meses, realizao de exames oftalmolgicos alguma vez na vida e nos ltimos 12 meses, vacinao da gripe no ltimo inverno e sobre qual o papel dos vrios profissionais de saúde da educao teraputica do doente diabtico. Resultados: Na resposta pergunta se tm o GD, 82,9% (68/82) afirmou que o tinha. Dos 56 doentes que realizam dieta alimentar, em 87,5% (49/56) a dieta foi instituda pelo mdico, em 32,1% (18/56) pelo farmacutico, em 7,1% (4/56) pelo enfermeiro e em 19,6% (11/56) pelo dietista. Apenas 56% dos doentes tiveram consulta de oftalmologia no ltimo ano. Apenas 37% dos doentes receberam a vacina para a gripe no ltimo inverno. Discusso: Melhorias na articulao entre as diversas entendidas envolvidas na preveno e no tratamento da diabetes devem ser introduzidas, visando o alcance de resultados clnicos positivos nos doentes diabticos. Concluso: Apenas 56% dos doentes tiveram consulta de oftalmologia no ltimo ano. Apenas 37% dos doentes receberam a vacina para a gripe no ltimo Inverno. As farmcias so locais adequados para a realizao de estudos sobre a qualidade dos serviços de saúde prestados.
Resumo:
Os riscos de propagao de doenas com expresso epidmica ou pandmica, so, hoje, fenmenos que determinam insegurana na populao e que autoridades de saúde procuram analisar, reduzir e comunicar. De forma a monitorizar e gerir os mecanismos de controlo, tm vindo a ser desenvolvidas a nvel regional, nacional e continental infra-estruturas de gesto da Saúde Pblica. Tais infra-estruturas recorrem normalmente a pesquisas e anlises de dados alfanumricos, compilados e armazenados em arquivos locais e centrais por hospitais e outros serviços de saúde, sendo a sua disponibilizao e tratamento muito limitados B rea geogrfica onde so registados. Com o crescimento dos serviços disponveis na Internet aumentou tambm a capacidade de partilha de conhecimentos e de informao, possibilitando uma apreciao mais frequente e abrangente de situaes anmalas de Saúde Pblica. Paralelamente, a anlise e geso desses dados numa perspectiva espacial, atravs de Sistemas de Informao Geogrfica, tem vindo a ganhar consistncia em inmeras situaes como, por exemplo, a conteno da propagao de epidemias. Este trabalho apresenta esses novos dispositivos j ensaiados em Portugal.
Resumo:
As polticas pblicas de saúde surgem em decorrncia do reconhecimento de um cenrio desumano e incoerente frente s condies sociais e de saúde da populao, este cenrio favoreceu a incluso da famlia como foco de ateno nas polticas pblicas. Neste contexto o profissional enfermeiro vem se destacando como agente dinamizador das aes dentro do Programa Saúde da Famlia(PSF). A partir desta premissa este estudo objetivou conhecer as atividades gerenciais desenvolvidas pelo enfermeiro gestor no Programa Saúde da Famlia, a percepo do enfermeiro gestor sobre a efetivao das metas serem alcanadas pelo Programa Saúde da Famlia, e as dificuldades encontradas na prtica cotidiana deste profissional para efetivao das metas a serem alcanadas no Programa Saúde da Famlia. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado em Belm do Par. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas junto a 45 enfermeiros gestores de 30 unidades saúde da famlia na regio metropolitana de Belm. As informaes coletadas foram organizadas conforme preceitos anlise de contedo segundo Bardin (1977). Da anlise dos discursos emergiram cinco categorias. Os resultados deste estudo demonstraram que so inmeras as atividades gerenciais do enfermeiro, que sua maior dificuldade na prtica cotidiana deve-se ao fato da comunidade ainda estar fortemente arraigada ao atendimento hospitalocntrico, alm da insatisfao na funo de gerncia, ligadas as vrias dificuldades como falta de perfil do agente comunitrio de saúde, infraestrutura das unidades, falta do profissional mdico em algumas unidades, no adeso do tratamento e aes educativas pelas famlias adstritas , alm da impossibilidade em alcanar os objetivos propostos pelo Programa Saúde da Famlia, de acordo a maioria dos informantes. Essa realidade tem sido vivenciada pelo enfermeiro gestor, caracterizada como forma de tenso interna do sistema, gerando a construo peculiar para enfrentar tais dificuldades. Apesar das dificuldades e limitaes dos enfermeiros gestores, estes profissionais realizam suas funes com responsabilidade, buscando cada vez mais autonomia, e consideram que este programa, o marco nas polticas pblicas de saúde.