4 resultados para Saramago

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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O Evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago, é de 1991. Nesse mesmo ano, Juan Luis Segundo publica La historia perdida y recuperada de Jesus de Nazaret. Mais do que a coincidência de datas, o que chama atenção nesses dois livros é o diálogo secreto que eles travam entre si. O teólogo escreve para o “ateu potencial”, aquele que é capaz de colocar certos valores humanos acima dos valores religiosos. Por que essa preferência? Porque só um “ateu potencial” – diz Segundo – pode reconhecer a importância e o significado de Jesus. Em que pese o paradoxo, não é precisamente esse o caso de Saramago? Não é ele, apesar dele, esse “ateu potencial”?

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A Tradução literária implica uma ordem de publicação além-fronteiras que pode diferir da ordem de publicação da obra no país de origem e que condicionará, de forma indelével, a recepção de um autor e da sua obra no estrangeiro. A tradução da obra de José Saramago na Alemanha Democrática e na Alemanha Federal não só diferiu no tempo e no espaço, como também no que concerne ao contexto literário, ideológico e histórico-político.

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O artigo discute o direito à literatura lusófona – Saramago, como exemplo - na formação de professores e na alfabetização de jovens e adultos por meio de pesquisa-formação na cidade de São Paulo.

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Tentaremos empreender uma reflexão sobre os contextos históricos que foram moldando a cultura portuguesa, e a literatura será sempre uma via privilegiada para uma reflexão actualizada. Conscientes das limitações de um trabalho como este, limitar-nos-emos a escutar a voz de três privilegiados interlocutores que tanto têm contribuído para essa tomada de consciência cultural e civilizacional de Portugal no mundo: Antero de Quental, José Saramago e João de Melo. O primeiro passo que temos de dar é conhecer e só depois julgar, conhecer a nossa própria identidade, a nossa realidade histórica, cultural, social. Posteriormente, virá a descoberta do «outro», o seu reconhecimento e a sua aceitação, e só então poderemos decidir se somos parte de um Todo ou de um Tudo.