4 resultados para SUPER-NOVA REMNANTS

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução

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Escultura virtual, escultura digital ou ciberescultura emergem na actualidade da arte digital como o novo e promissor impacto que a técnica obteve na escultura contemporânea. Sendo a valência tradicional da escultura deduzida do espaço, do factor presença e da sua iminente fisicalidade, o digital vem apresentando-a num suporte que, em última análise, é apenas numérico, matemático e luminoso. Tal articulação digital introduz a escultura no imatérico, no evanescente e na actualização temporal permanente. Consideradas as vantagens que o novo medium traz em termos de libertação para o próprio fazer artístico (ausência da gravidade, da resistência dos sólidos, da dependência dos materiais, etc.), resta-nos uma reflexão em termos das suas novas articulações com a matéria, das suas potencialidades interactivas e estéticas, assim como uma análise atenta daquele que parece vir a ser o seu maior aproveitamento: a esteticização do mundo virtual. Cabe-nos cada vez mais o papel de reconhecer a importância da presença da estética (e das suas diferentes artes) na programação de um mundo virtual. A par do sucesso das cibergalerias de escultura digital, das Bienais de escultura virtual (Intersculpt, etc.), e das novas técnicas de modelação 3D que se vêm afirmando no abrangente quadro da ciberestética, acresce a necessidade de uma integração do corpo do utilizador neste novo ambiente, e nomeadamente dos seus sentidos através de uma denominada «tactilidade artificial». Esta vem sendo prometida pelas vias do tacto e da modelação manual, do sentido de peso, do som, entre outros, devolvendo à escultura uma dimensão extra-visual, prevendo-se com isso uma libertação da sua condição modernista.

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RESUMO: Resumo Interrogamos com este trabalho a injunção contemporânea que nos obriga a todos a ser felizes como uma nova modalidade do Supereu freudiano ou, segundo os termos de Lacan, um novo imperativo de gozo. Eis por que um e outro, Freud e Lacan, continuam actuais no século XXI. ABSTRACT: We question with this work the contemporary injunction that compels us to be happy as a new freudian «super-ego» modality or, with the terms of Lacan, a new «imperative of jouissance». This is why Freud and Lacan are still referential authors in the twenty-firstcentury.