3 resultados para Reconhecimento de objetos

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Em finais da década de sessenta, um grupo de investigadores descobriu que para um conjunto de emoções básicas existem expressões não-verbais distintas, universais, e provavelmente inatas. Desde então, multiplicaram-se os estudos em diferentes culturas que pretendem testar a tese da universalidade. Muitos deles consistiram no desenvolvimento e validação de sistemas de codificação de acção muscular facial para as expressões das diferentes emoções. Recentemente, têm surgido evidências de universalidade das expressões de algumas emoções auto-conscientes. Esta investigação teve como objectivo testar o comportamento na população portuguesa do University of California, Davis, Set of Emotion Expressions, ou UCDSEE (Tracy, Robins, & Schriber, 2009), um conjunto de 47 fotografias com expressões emocionais básicas e auto-conscientes. Participaram nesta investigação 427 estudantes universitários, a quem foi pedido que as observassem e identificassem as respectivas emoções. As expressões das emoções em estudo foram reconhecidas pela população portuguesa num nível superior ao acaso, exceptuando as de vergonha. O reconhecimento das expressões das emoções básicas foi superior ao das emoções auto- conscientes. O UCDSEE mostrou-se adequado para futuros estudos com a população portuguesa.

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O trabalho que a seguir se apresenta ganhou forma durante cadeira de "Formas e Meios de Comunicação" que leccionamos no Curso de pós Graduação em Museologia Social na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia de Lisboa e durante os Seminários que orientamos sobre este mesmo tema no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo e no Curso de Museologia da Universidade Federal da Bahia no passado ano lectivo. Reflete pois o contributo fundamental dado por alunos e alunas, durante longas e por vezes difíceis discussões e aos quais deixo aqui o meu reconhecimento pelo interesse que dedicaram a estas questões. Ao Professor Alfredo Margarido devo o seu olhar utilmente crítico sobre todo este projecto, e ao Museu Nacional de História Natural a possibilidade de apresentar a exposição com que ilustramos esta reflexão sobre uma museografia ao serviço de ideias.

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Abordam-se questões teóricas e práticas inerentes aos processos museológicos de claro perfil comunitário, onde os museus podem ser entendidos como criações autênticas de comunidades, no seu trabalho de construção e sustentação de sua memória social. No contexto do panorama diversificado das museologias sociais , comunitárias, territoriais e ecomuseologia na contemporaneidade, propõe-se a profissionalização de responsáveis por museus locais, ecomuseus e museus comunitários pela oferta de capacitação em cursos ou oficinas e a inclusão gradativa da Museologia Comunitária nas graduações, especializações e cursos de extensão , apostando no jogo da formação e da qualificação das comunidades que desejam gerir seus museus e assim “ agarrar a mudança”.